domingo, 17 de março de 2019

Bom dia evangelho - 18 de março de 2019

Bom dia evangelho

18 DE MARÇO DE 2019
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 2ª semana da Quaresma
Bandeira de Venezuela. Foto: Jonah McKeown / ACI Prensa.
CARACAS, 15 Mar. 19 / 04:30 pm (ACI).- O Administrador Apostólico de Caracas, Cardeal Baltazar Porras, advertiu que aquele que usa a violência e o ódio como arma para se manter no poder merece o "castigo humano e divino".
Em um artigo intitulado "Unidos pela esperança", o Cardeal Porras, também Arcebispo de Mérida, advertiu: "Ai daqueles que por desprezar o próximo, fazem da violência e do ódio a arma para permanecer no poder. Merecem o castigo humano e divino".
O Purpurado também motivou a cuidar e defender a esperança, que "é como o amor". Isso, disse, "implica cultivar uma cultura maior de transparência. Ninguém pode ficar alheio a esse processo. A corrupção e manipulação são evitáveis ​​e exigem o compromisso de todos".
Além disso, assinalou que "os acontecimentos das últimas semanas, particularmente os desencadeados por causa do colapso elétrico em todo o país, revelaram uma série de falhas que vêm se arrastando há anos".
"Quando o objetivo não é o bem comum, mas o interesse do poder acima das pessoas e de seu bem-estar, estamos diante de uma crise que gera angústia, decepção, desesperança".
O Cardeal advertiu que "prolongar a carência de energia elétrica em qualquer sociedade moderna é fomentar que a qualidade de vida fique submersa a níveis baixíssimos, pois atualmente dependemos dela em boa medida para conviver e subsistir dos bens produzidos pela tecnologia”.
Dom Porras continuou dizendo que, quando falta eletricidade, "perde-se o norte e se cria o ambiente propício para o roubo e os saques. Se a isso ainda se soma o silêncio da falta de comunicação, ficamos como em meio ao deserto ou ao mar, sem bússola e sem sentido para encontrar um porto seguro”, disse.
Para o Administrador Apostólico de Caracas, a coisa mais dramática que o país está vivenciando "é a proliferação da violência liderada por grupos armados irregulares que agem por conta própria sem que os órgãos de segurança atuem".
"O medo se espalha, a vida é desprezada por aqueles que se acham os donos do pedaço, da vida cotidiana, impedindo o trabalho e a paz necessários para produzir e criar. Se a isso se une o discurso ameaçador e violento que chama a defender o indefensável e a qualquer preço, a atitude pacífica da população se converte em uma vítima fácil daqueles que irracionalmente destroem a vida”.
O Purpurado lamentou "profundamente as mortes silenciosas de tantos seres vulneráveis, recém-nascidos, puérperas desnutridas, idosos desamparados, doentes crônicos cuja existência depende da conexão a um aparelho, ou seja, tudo o que leva a que essas vidas se apaguem, trazendo dor e luto, choro e impotência, porque com pouco essas vidas poderiam estar sorridentes".
Também agradeceu "a tantos samaritanos, que se entregam pelo bem e pela vida do próximo. É um testemunho de muitos que às vezes não queremos ver".
"Obrigado a tantos fiéis, a seus líderes e representantes que estão na mira do canhão oferecendo sua mão generosa para salvar vidas", expressou.
ORAÇÃO : Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Cirilo de Jerusalém, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Lc 6,36-38)
 Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos: «Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e vos será dado. Uma medida boa, socada, sacudida e transbordante será colocada na dobra da vossa veste, pois a medida que usardes para os outros, servirá também para vós».
«Dai e vos será dado»
+ Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret (Vic, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho segundo São Lucas proclama uma mensagem mais densa do que breve, e note-se que é mesmo muito breve! Podemos reduzi-la a dois pontos: um enquadramento de misericórdia e um conteúdo de justiça.
Em primeiro lugar, um enquadramento de misericórdia. Com efeito, a máxima de Jesus sobressai como uma norma e resplandece como um ambiente. Norma absoluta: se o nosso Pai do céu é misericordioso, nós, como filhos seus, também o devemos ser. E como é misericordioso, o Pai! O versículo anterior afirma: «(...) e sereis filhos do Altíssimo, porque Ele é bom até para os ingratos e os maus» (Lc 6,35).
Em segundo lugar, um conteúdo de justiça. Efetivamente, encontramo-nos perante uma espécie de “lei de talião”, nos antípodas (oposta) da que foi rejeitada por Jesus («Olho por olho, dente por dente»). Aqui, em quatro momentos sucessivos, o divino Mestre ensina-nos, primeiro, com duas negações; depois, com duas afirmações. Negações: «Não julgueis e não sereis julgados»; «Não condeneis e não sereis condenados». Afirmações: «Perdoai e sereis perdoados»; «Dai e vos será dado».
Apliquemo-las fielmente à nossa vida de todos os dias, atendendo especialmente à quarta máxima, como faz Jesus. Façamos um corajoso e lúcido exame de consciência: se em matéria familiar, cultural, econômica e política o Senhor julgasse e condenasse o nosso mundo como o mundo julga e condena, quem poderia enfrentar esse tribunal? (Ao regressar a casa e ao ler os jornais ou escutar as notícias, pensemos apenas no mundo da política). Se o Senhor nos perdoasse como o fazem normalmente os homens, quantas pessoas e instituições alcançariam a plena reconciliação?
Mas a quarta máxima merece uma reflexão particular já que, nela, a boa lei de talião que estamos a considerar fica, de alguma forma, superada. Com efeito, se dermos, nos darão na mesma proporção? Não! Se dermos, receberemos — notemo-lo bem — «Uma medida boa, socada, sacudida e transbordante» (Lc 6,38). É pois à luz desta bendita desproporção que somos exortados a dar previamente. Perguntemo-nos: quando dou, dou bem, dou procurando o melhor, dou com plenitude?
SANTO DO DIA
SÃO CIRILO DE JERUSALÉM
Com alegria neste dia lembramos a vida de santidade de um grande homem proclamado Doutor da Igreja. São Cirilo nasceu em Jerusalém em 315, no início do tempo de graça, em que a Igreja conquistou com a liberdade religiosa dada por Constantino. Ordenado sacerdote, São Cirilo cuidou com carinho, zelo e amor da preparação de Catecúmenos para o Batismo, assim como se dedicou no magistério, ou seja, ensinamento da Sã Doutrina. Deixou escrito as “Catequeses”, em que expõe a verdadeira doutrina da fé e os ensinamentos da Sagrada Escritura. Sobre a Eucaristia, ele afirmava: “Sob a forma de pão é o corpo que te é dado e, sob a forma de vinho, o sangue; de tal maneira que, ao receberes o corpo e sangue de Cristo, te transformas, com ele, num só corpo e num só sangue”. Cirilo tratava com simplicidade, mas com muita profundidade, sobre o pecado, penitência, batismo, credo e outros pontos essenciais da nossa fé. Mesmo depois de ser eleito bispo e patriarca de Jerusalém continuou sempre ao lado da verdade. Por três vezes foi exilado pelos imperadores Constâncio e Valente. Participou do terceiro Concílio Ecumênico de Constantinopla. Seu último exílio foi o mais duro e cruel, obrigando-o por onze anos, a vagar pelas cidades da Ásia e outras regiões do Oriente. São Cirilo morreu em 386.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Na Igreja de Cristo há espaços para diversidade de ministérios. Algumas pessoas, como São Cirilo, dedicaram-se ao estudo e pregação dos mistérios de Cristo e da Igreja. Suas reflexões teológicas sobreviveram ao tempo e permanecem como herança de um cristianismo original e atuante. Queremos hoje pedir que Deus continue suscitando homens e mulheres para o serviço de reflexão e estudo da fé católica. Tão importante como viver uma vida de fé é conhecer a fé que nos alimenta.
Tjl – acidigital.com –a12.com –evangeli.net

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