Papa
Francisco atendendo confissão. Foto: Vatican Media
Vaticano, 12 Mar. 19 / 04:00 pm (ACI).-
O Papa Francisco presidirá uma liturgia penitencial na Basílica de São Pedro na
sexta-feira, 29 de março, na qual atenderá a confissão dos fiéis, segundo
informações do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.
Trata-se do momento tradicional que marca o início
da iniciativa "24 horas para o Senhor", promovida mundialmente pelo
Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização e que este ano chega
a sua sexta edição.
O tema deste ano é do Evangelho de São João,
"Nem eu te condeno" (Jo 8, 11), e segundo explicou uma nota deste
dicastério vaticano, com esta passagem "se propõe contemplar a imagem de
Jesus que, ao contrário da multidão reunida para julgar e condenar, oferece sua
infinita misericórdia, como uma oportunidade para acolher a graça e uma
nova vida".
Nesse sentido, o Papa Francisco destacou na Carta
Apostólica Misericordia et Misera que "o Sacramento da Reconciliação
deve reencontrar o seu lugar central na vida cristã", acrescentando que a
realização da iniciativa "24 horas para o Senhor, próxima ao IV domingo
da Quaresma, "encontra muito apoio nas
dioceses e continua sendo um forte chamado pastoral a viver intensamente o
Sacramento da Confissão".
ORAÇÃO : Querido Deus de bondade, fizeste-nos capazes de amar e de servir.
Ajudai-nos a viver esta nossa vocação, seguindo os passos de santa Eufrásia e
aprendendo com ela a virtude de servir sem jamais exigir nada em troca. Por
Cristo nosso Senhor. Amém!
Lucas 11,29-32
Jesus Cristo, sois bendito, sois o ungido de Deus Pai!
Voltai ao Senhor, vosso Deus, ele é bom, compassivo e clemente (Jl 2,12s).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 11 29 quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: "Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas.
30 Pois, como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem o será para esta geração.
31 A rainha do meio-dia levantar-se-á no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque ela veio dos confins da terra ouvir a sabedoria de Salomão! Ora, aqui está quem é mais que Salomão.
32 Os ninivitas levantar-se-ão no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque fizeram penitência com a pregação de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas".
Palavra da Salvação.
Voltai ao Senhor, vosso Deus, ele é bom, compassivo e clemente (Jl 2,12s).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 11 29 quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: "Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas.
30 Pois, como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem o será para esta geração.
31 A rainha do meio-dia levantar-se-á no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque ela veio dos confins da terra ouvir a sabedoria de Salomão! Ora, aqui está quem é mais que Salomão.
32 Os ninivitas levantar-se-ão no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque fizeram penitência com a pregação de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas".
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
UM PEDIDO
INÚTIL
Jesus percebeu a armadilha que lhe preparavam, ao exigir dele uma demonstração extraordinária de poder como pré-requisito para a conversão. Deu-se conta de que havia má vontade por parte de seus interlocutores, pois não estavam dispostos a se converterem, mesmo diante do milagre mais espetacular. Aliás, os milagres realizados por Jesus seriam mais que suficientes para revelar quem ele era e, assim, suscitar a fé no coração de quem os presenciava. A dureza de coração dos seus adversários, porém, tornava-os cegos.
Os ouvintes do Mestre foram confrontados com dois fatos do passado, nos quais transluzia boa vontade e desejo de deixar-se instruir e, por conseguinte, de converter-se. O primeiro corresponde à atitude pronta dos ninivitas, diante da pregação de Jonas. Embora não conhecessem o pregador estrangeiro que os convocava para a penitência e a conversão, deram ouvido às suas palavras, e se converteram, desde o maior até o menor. O segundo refere-se à visita da rainha de Sabá ao sábio rei Salomão, em Jerusalém. Logo que teve notícia da sabedoria desse monarca de Israel e de sua capacidade de desvendar todo tipo de enigma, a rainha empreendeu uma viagem para encontrá-lo e deixar-se instruir por ele. Nada foi suficientemente forte para demovê-la de seu propósito, nem mesmo uma viagem extenuante ao estrangeiro.
Quanto aos contemporâneos de Jesus, apesar de tê-lo consigo, nenhum valor davam à sua pregação.
Jesus percebeu a armadilha que lhe preparavam, ao exigir dele uma demonstração extraordinária de poder como pré-requisito para a conversão. Deu-se conta de que havia má vontade por parte de seus interlocutores, pois não estavam dispostos a se converterem, mesmo diante do milagre mais espetacular. Aliás, os milagres realizados por Jesus seriam mais que suficientes para revelar quem ele era e, assim, suscitar a fé no coração de quem os presenciava. A dureza de coração dos seus adversários, porém, tornava-os cegos.
Os ouvintes do Mestre foram confrontados com dois fatos do passado, nos quais transluzia boa vontade e desejo de deixar-se instruir e, por conseguinte, de converter-se. O primeiro corresponde à atitude pronta dos ninivitas, diante da pregação de Jonas. Embora não conhecessem o pregador estrangeiro que os convocava para a penitência e a conversão, deram ouvido às suas palavras, e se converteram, desde o maior até o menor. O segundo refere-se à visita da rainha de Sabá ao sábio rei Salomão, em Jerusalém. Logo que teve notícia da sabedoria desse monarca de Israel e de sua capacidade de desvendar todo tipo de enigma, a rainha empreendeu uma viagem para encontrá-lo e deixar-se instruir por ele. Nada foi suficientemente forte para demovê-la de seu propósito, nem mesmo uma viagem extenuante ao estrangeiro.
Quanto aos contemporâneos de Jesus, apesar de tê-lo consigo, nenhum valor davam à sua pregação.
SANTO DO DIA
SANTA
EUFRÁSIA
Santa Eufrásia foi mais ilustre pelas virtudes do que pela nobreza.
Nasceu em Constantinopla, por volta de 380. Seus pais eram membros da corte
imperial, mas dedicaram a vida de sua filha a Deus, pois haviam convertido ao
cristianismo.
A mãe de Eufrásia gastava longas horas ensinando ao filho o amor a Jesus
e o horror ao pecado. Tão interessada era Eufrásia que com apenas cindo anos já
causava a admiração de todos.
Com a morte do pai, foi acolhida pelo imperador, que não tardou a
procurar-lhe um pretendente para o casamento. Mas a mãe, que queria a pureza da
filha, levou-a consigo para o Egito, buscando um lugar calmo onde pudessem
viver para a total dedicação a Deus. Foram acolhidas em um convento de
religiosas, onde puderam cantar louvores diários ao Senhor.
Com dez anos de idade, Eufrásia manifestou a vontade de permanecer
naquele convento por toda a vida. Abraçando o crucifixo exclamava: “Eu me
consagro para sempre todo a vós, meu doce Jesus. Não quero outro esposo a não
ser vós mesmo”. Criou então coragem e escreveu ao imperador para romper os
compromissos de matrimônio.
Logo após esta decisão, Eufrásia acompanhou a morte de sua mãe, que
abraçada a ela louvou a Deus pela decisão da filha.
Os dias de vida de Eufrásia converteram-se em momentos de oração e
penitência, servia a todas as irmãs com humildade e nunca cansava de expressar
seu amor a Jesus Cristo.
Eufrásia não comia carne, nem ovos ou óleo; raramente bebia leite e
nunca provava vinho ou coisa alguma que lhe agradasse o paladar. Passava dias
inteiros em jejum. Trazia o estômago vazio e alma cheia de virtudes.
Sua dedicação ao Cristo trouxe-lhe inúmeros desafios no convento.
Precisou enfrentar os desmandos de uma abadessa doentia e as acusações
infundadas de uma companheira de convento.
Em 410 Eufrásia adormeceu em Cristo e colocou seu nome no rol dos santos.
Para todos ela foi um anjo que havia descido do céu.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Viver para Cristo é o ideal máximo do cristão. Nem sempre somos
tão dedicados como o foi santa Eufrásia, que viveu completamente unida a Jesus
e soube servir ao próximo com profunda dedicação. Entretanto, podemos e devemos
procurar ser melhores a cada dia, deixando de lado nosso egoísmo e nos
encontrando com Cristo na pessoa do irmão.
TJL- ACIDIGITAL.COM – A12.COM
– DOMTOTAL.COM
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