Papa Francisco reza diante da Virgem, em Loreto.
Foto: Vatican Media
Vaticano, 25 Mar.
19 / 09:50 am (ACI).- O Papa Francisco está em Loreto para
visitar, nesta segunda-feira, 25 de março, Solenidade da Anunciação, o
Santuário de Nossa Senhora de Loreto e entregar à Virgem a Exortação
pós-sinodal do recente Sínodo dos Bispos sobre
o tema "os jovens, a fé e o discernimento vocacional", realizado no
Vaticano de 3 a 28 de outubro de 2018.
Após sua chegada às
9h, no Centro Juvenil "João Paulo II" de Montoroso, onde foi recebido
pelo Arcebispo Prelado de Loreto, Dom Fabio Dal Cin, e pelas autoridades
locais, o Papa seguiu de carro para o Santuário.
No local, rezou
diante da imagem da Santíssima Virgem antes de celebrar a Santa Missa. Durante 15 minutos, diante da imagem
mariana, o Papa Francisco se recolheu em silenciosa oração, uma cena
impressionante de profunda espiritualidade.
Depois desses
breves minutos de oração, o Papa iniciou a celebração da Eucaristia, no final da qual oferecerá à
Virgem a Exortação pós-sinodal e pronunciou um discurso.
O Santuário de
Loreto é um dos principais lugares marianos de peregrinação na Itália e na
Europa. Dentro dele está, segundo uma tradição antiga, a Santa Casa, a casa da
Virgem em Nazaré, que milagrosamente foi transladada para esta cidade italiana.
Em Nazaré, a casa
tinha duas partes: uma gruta, que ainda pode ser vista naquela cidade da
Galileia, e a construção de tijolos, que é a parte que se venera em Loreto.
Dentro da humilde
construção está a capela dedicada à Virgem, onde se venera a conhecida imagem.
ORAÇÃO : Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Bráulio de
Saragoça, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai a nossos
bispos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé e participar de sua
glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Mateus
18,21-35
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
18 21 Então Pedro se aproximou dele e disse: “Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?”
22 Respondeu Jesus: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
23 Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos.
24 Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
25 Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida.
26 Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’
27 Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida.
28 Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: ‘Paga o que me deves!’
29 O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: ‘Dá-me um prazo e eu te pagarei!’
30 Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida.
31 Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado.
32 Então o senhor o chamou e lhe disse: ‘Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste.
33 Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?’
34 E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida.
35 Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração”.
Palavra da Salvação.
18 21 Então Pedro se aproximou dele e disse: “Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?”
22 Respondeu Jesus: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
23 Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos.
24 Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
25 Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida.
26 Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’
27 Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida.
28 Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: ‘Paga o que me deves!’
29 O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: ‘Dá-me um prazo e eu te pagarei!’
30 Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida.
31 Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado.
32 Então o senhor o chamou e lhe disse: ‘Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste.
33 Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?’
34 E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida.
35 Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração”.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
SEMPRE DISPOSTO A PERDOAR
Jesus insistia com seus discípulos sobre a importância de estar sempre disposto a perdoar. A abertura para o perdão seria um sinal de que o Reino estava exercendo sua ação no meio deles. A incapacidade de perdoar seria indício de que, entre eles, o pecado ainda falava mais forte.
Manter-se continuamente aberto para o perdão é desafiador. Afinal, a paciência tem seus limites e a disposição para perdoar pode dar margem a abusos. Mesmo assim, Jesus exigiu de seus discípulos a predisposição para perdoar sempre.
O servo da parábola evoca a situação de quem vê-se na obrigação de perdoar. Por mais que alguém perdoe o seu próximo, este perdão jamais será comparável àquele recebido de Deus. Quem é infinitamente perdoado, deve perdoar infinitamente.
É mesquinho apegar-se a uma coisa minúscula que outra pessoa nos deve, e obrigá-la a quitar a dívida, de maneira impiedosa, quando se sabe das dimensões do perdão recebido de Deus. A generosidade do Pai não pode ter como contrapartida a mesquinhez humana. E à capacidade de Deus passar por cima das limitações humanas, deve corresponder, por parte dos discípulos de Jesus, à capacidade de serem condescendentes com as fraquezas alheias. A intransigência com o próximo poderá provocar a intransigência de Deus.
Jesus insistia com seus discípulos sobre a importância de estar sempre disposto a perdoar. A abertura para o perdão seria um sinal de que o Reino estava exercendo sua ação no meio deles. A incapacidade de perdoar seria indício de que, entre eles, o pecado ainda falava mais forte.
Manter-se continuamente aberto para o perdão é desafiador. Afinal, a paciência tem seus limites e a disposição para perdoar pode dar margem a abusos. Mesmo assim, Jesus exigiu de seus discípulos a predisposição para perdoar sempre.
O servo da parábola evoca a situação de quem vê-se na obrigação de perdoar. Por mais que alguém perdoe o seu próximo, este perdão jamais será comparável àquele recebido de Deus. Quem é infinitamente perdoado, deve perdoar infinitamente.
É mesquinho apegar-se a uma coisa minúscula que outra pessoa nos deve, e obrigá-la a quitar a dívida, de maneira impiedosa, quando se sabe das dimensões do perdão recebido de Deus. A generosidade do Pai não pode ter como contrapartida a mesquinhez humana. E à capacidade de Deus passar por cima das limitações humanas, deve corresponder, por parte dos discípulos de Jesus, à capacidade de serem condescendentes com as fraquezas alheias. A intransigência com o próximo poderá provocar a intransigência de Deus.
SANTO DO DIA
SÃO BRÁULIO(26/03)
São Bráulio nasceu na Espanha,
por volta de 585. Vinha de família religiosa e teve dois irmãos também com
vocação religiosa. Um deles foi bispo de Saragoça, e a irmã, abadessa. Estudou
em Sevilha, teve como mestre e grande amigo Santo Isidoro, que era bastante
reconhecido por sua sabedoria. Isidoro dirigia-se ao amigo chamando-o de
"amadíssimo senhor meu e caríssimo filho".
Aos 20 anos entrou na abadia de
santa Engrácia. Nessa abadia são Bráulio fez os estudos elementares, ajudado
pelo seu irmão João, na vida ascética. Dez anos depois foi para Sevilha
aperfeiçoar-se com santo Isidoro.
Quando em 631 faleceu o bispo
João, foi nomeado arquidiácono e lhe confiaram a administração dos negócios
eclesiásticos. E num tempo terrível de pestes, flagelos, carestias, Bráulio,
pedindo conselhos e ajuda, foi superando tanta crise. Foi nomeado bispo no
lugar do irmão. Participou do quarto, quinto e sexto concílios de Toledo.
Correspondia com o Papa Honório I. Sua primeira preocupação foi com a cultura,
incentivou os estudos e formou bibliotecas.
Por volta dos anos 650 estava
praticamente cego e esgotado e morreu no ano seguinte, provavelmente aos 66
anos.
São Bráulio foi um grande bispo,
nascido numa família de santos que ajudou e muito na consolidação da Igreja no
reino espanhol.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:
O ofício episcopal simboliza o amor de
Cristo pelo seu povo, que escolheu homens para pastorear seu rebanho. Ao longo
da história são muitos os bispos que, enfrentando as fraquezas e misérias
humanas, conseguiriam destacar-se como pastores fiéis e dedicados. São Bráulio
entrou na glória dos santos porque foi sempre pastor zeloso do povo. Sua
formação humana e teológica auxiliou seu apostolado e permitiu que a
misericórdia fosse sempre a palavra mestra de sua vida. Rezemos hoje de modo
especial pelos bispos de nossas dioceses, para que Deus conceda-lhes a
humildade e o zelo necessários para a condução do Povo de Deus.
TJL@ - A12.COM – ACIDIGITAL.COM
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