segunda-feira, 18 de março de 2019

BOM DIA EVANGELHO -19 DE MARÇO DE 2019


BOM DIA EVANGELHO

19 DE MARÇO DE 2019
TERÇA-FEIRA - SÃO JOSÉ, ESPOSO DE NOSSA SENHORA - COR: ROXA - ANO C
Imagem referencial / Crédito Wikimedia (Domínio público)
SÃO PAULO, 18 Mar. 19 / 01:30 pm (ACI).- Às vésperas da Semana Santa, no Brasil, fiéis terão a oportunidade de se preparar para viver os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus diante de algumas relíquias de nosso Senhor, que serão apresentadas na Paróquia Assunção de Nossa Senhora, em São Paulo (SP), no dia 11 de abril.
As relíquias que serão apresentadas são da Coluna da Flagelação, da Coroa de Espinhos, da Santa Cruz, do Santo Cravo, do Título, da Esponja, da Lança Sagrada e do Santo Sudário. Todas fazem parte do Oratorium Sanctus Ludovicus, custodiado Fábio Tucci Farah, especialista em relíquias da Arquidiocese de São Paulo, fundador e diretor do Departamento de Arqueologia Sacra da Academia Brasileira de Hagiologia (ABRHAGI), delegado no Brasil da International Crusade for Holy Relics (ICHR) e curador adjunto da Regalis Lipsanotheca.
A data escolhida para esta apresentação das relíquias, 11 de abril, é justamente quando a Igreja celebra a chamada Semana das Dores, a qual, como recorda Farah à ACI Digital, “é tradicionalmente celebrada na semana que antecede a Semana Santa”.
“Com origem na Ordem dos Servos de Maria, a lembrança das Sete Dores da Mãe de Deus se tornou devoção universal na Igreja sob o papado de Pio VII”, explica o especialista em arqueologia sacra.
Oração
Deus todo-poderoso, pelas preces de são José, a quem confiastes as primícias da Igreja, concedei que ela possa levar à plenitude os mistérios da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Mateus 1,16.18-21.24
Louvor e glória a ti, Senhor, Cristo, palavra de Deus!
Felizes os que habitam vossa casa, para sempre eles hão de vos louvar!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

16 Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo.
18 Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo.
19 José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente.
20 Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo.
21 Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados”.
24 Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
Enquanto no Evangelho de Lucas a anunciação da concepção virginal de Jesus é feita a Maria, em Mateus o anúncio dirige-se a José. José é apresentado por uma genealogia elaborada por Mateus, a fim de sugerir a origem davídica de Jesus. Ele pretende, assim, contemplar sua comunidade formada por convertidos oriundos do judaísmo. O texto de Mateus nos apresenta um drama. O sofrimento de José pela constatação da gravidez daquela que lhe estava prometida em casamento e que ele amava. Parece que o anjo tardou em seu anúncio. Só se comunica quando José, no auge de seu sofrimento, resolve despedir Maria. Percebe-se que se trata de um texto teológico de Mateus, despreocupado com as implicações afetivas. O conteúdo é o convite do anjo a José para que assuma a paternidade legal da concepção divina de Maria.
SANTO DO DIA
SÃO JOSÉ, ESPOSO DE MARIA
Pouco conhecemos sobre a vida de S. José; unicamente as rápidas referências transmitidas pelos evangelhos. Este pouco, contudo, é o suficiente para destacar seu papel primordial na história da salvação. José é o elo de ligação entre o Antigo e o Novo Testamento. É o último dos patriarcas. Para destacar este caráter especial de José, o evangelho de S. Mateus se apraz em atribuir-lhe "sonhos", a exemplo dos grandes patriarcas, fundadores do povo judeu. A fuga de José com sua família para o Egito repete, de certa forma, a viagem do patriarca José, para que nele e em seu filho Jesus se cumprisse o novo Êxodo. Diz-se que casou-se com Maria aos 30 anos de idade. Diz-se também que morreu aos 60 anos de idade, antes do início da vida pública de seu Filho Jesus Cristo.  Sabemos que ele era um carpinteiro, um trabalhador, tanto que, em Nazaré, perguntaram em relação a Jesus, "Não é este o filho do carpinteiro?". Ele não era rico, tanto que, quando ele levou Jesus ao Templo para ser circuncidado, e Maria para ser purificada, ele ofereceu o sacrifício de um par de rolas ou dois pombinhos, permitido apenas àqueles que não tinham condições de comprar um cordeiro. A missão de José na história da salvação consistiu em dar a Jesus um nome, fazê-lo descendente da linhagem de Davi, como era necessário para cumprir as promessas. Sua pessoa fica na penumbra, mas o Evangelho nos indica as fontes de sua grandeza interior: era um "homem justo", de uma fé profunda, inteiramente disponível à vontade de Deus, alguém que "esperou contra toda esperança". Sua figura quase desapareceu nos primeiros séculos do cristianismo, para que se firmasse melhor a origem divina de Jesus. Mas já na Idade Média, S. Bernardo, Sto. Alberto Magno e S. Tomás de Aquino lhe dedicaram tratados cheios de devoção e entusiasmo. Desde então, seu culto não tem feito senão crescer continuamente. Pio IX declarou-o padroeiro da Igreja universal. Leão XIII propunha-o como advogado dos lares cristão. Em nossos dias foi declarado modelo dos operários. São José: o santo que sonha com os problemas do Papa(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
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