Virgem de Fátima e Elvis Presley / Fotos: Santuário de Fátima e Wikimedi -REDAÇÃO CENTRAL, 10 mai. 21 / 06:00 am (ACI).- Nossa Senhora de Fátima e o Rosário já foram cantados por um grande nome da música internacional, Elvis Presley, na canção “The Miracle of the Rosary”, a qual além da mensagem da Virgem Maria traz como pano de fundo uma história de conversão.
Evangelho segundo São
João 16,5-11.
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Agora vou para Aquele que Me enviou e
nenhum de vós Me pergunta: "para onde vais?".
Mas por Eu vos ter dito estas coisas, o vosso coração encheu-se de tristeza.
No entanto, Eu digo-vos a verdade: é do vosso interesse que Eu vá. Se Eu não
for, o Paráclito não virá a vós; mas se Eu for, Eu vo-lo enviarei.
Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do julgamento:
do pecado, porque não acreditam em Mim;
da justiça, porque vou para o Pai e não Me vereis mais;
do julgamento, porque o príncipe deste mundo já está condenado».(Tradução
litúrgica da Bíblia)
São Cláudio de la Colombière (1641-1682)-jesuíta-Reflexões
cristãs
A
voz divina da consciência
Para as pessoas de bem, a consciência é um amigo
que torna os prazeres mais acessíveis e os bens mais agradáveis; ela é,
sobretudo, um grande apoio nas adversidades, razão pela qual está escrito:
«Quem mais tenho eu no Céu? Na Terra, só desejo estar contigo» (Sl 73,25).
[...] A consciência é um juiz. Há quem se recuse a obedecer-lhe, há quem a
corrompa e até há quem a mate. Assim como a voz foi dada ao homem para ser
intérprete dos seus sentimentos e dos seus desejos, é também pela consciência
que Deus nos ensina o juízo que faz sobre cada coisa e aquilo que espera de
cada um de nós. Esta voz divina forma diversas palavras interiores com o
objetivo de exprimir as diversas lições e as diversas ordens que agrada a Deus
dar à sua criatura. Ela é o lugar do comércio que o Senhor quer ter connosco e
o órgão mais comum do qual Se serve para tocar o nosso coração e nos abrir o
seu. [...] Nada permite perceber melhor o desejo ardente que Deus tem de
conduzir os homens à felicidade soberana que a consciência que lhes deu para
lhes servir de guia. Não há nada que permita distinguir tão claramente o bem do
mal, nada que tão fielmente no-lo mostre, nada que tanto insista connosco para
abraçarmos o primeiro e fugirmos do segundo. Mas, se a consciência é um efeito
do seu amor, não deixa de ser também um efeito do seu zelo pela justiça; porque
esta consciência, que tanto se preocupa em nos afastar do mal, é também
profundamente severa a punir-nos por ele.
Santo do Dia: Santo Inácio de Láconi
Francisco
Inácio Vincenzo Peis nasceu na cidade de Láconi, em novembro de 1701. Seus pais
eram muito pobres, mas educaram os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo.
Inácio,
desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Ainda menino o
chamavam de o santinho: não frequentou nem um dia de escola e nem aprendeu a
escrever, mas todos os dias assistia à Missa e era coroinha. Possuía dons
especiais da profecia, da cura e um forte carisma.
Antes de
completar os vinte anos de idade decidiu que seguiria os passos de São
Francisco de Assis. Procurou um convento, mas não pôde ser aceito, devido a sua
frágil saúde. Somente depois de muitas tentativas é que foi aceito pelos
capuchinhos.
Frei Inácio
de Láconi morou em vários conventos. Enfim, estabeleceu-se no Convento do Bom
Caminho em Calhiari. Era encarregado da portaria, função que desempenhou até a
morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza,
entretanto, de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos
doentes físicos e aos doentes espirituais.
Durante seus
últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim
continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do
convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte a fama de sua
santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua
intercessão.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Santo
Inácio não escreveu nada, porque era analfabeto, não deixou uma doutrina,
porque não era um filósofo, não fundou nenhuma ordem, porque não era homem de
geniais e corajosas iniciativas. Foi visto sempre com o rosário nas mãos,
apoiado num bastão, barbas longas e olhar sério. Não tinha nada do seráfico,
mas em sua sacola se escondia um tesouro de sabedoria e virtude. Aprendamos a
valorizar aqueles que na simplicidade transparecem os maiores dons do Espírito
Santo.
TJL-
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