Cerimônia de proclamação de Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil. Crédito: CDM/Santuário Nacional REDAÇÃO CENTRAL, 31 mai. 21 / 10:15 am (ACI).- Há 90 anos, em 31 de maio de 1931, Nossa Senhora Aparecida foi proclamada padroeira do Brasil, em uma cerimônia que reuniu uma multidão no Rio de Janeiro (RJ), então capital federal. A consagração solene ocorreu após o papa Pio XI ter assinado decreto no ano anterior conferindo este título à Mãe Aparecida. A historiadora Tereza Pasin, autora do livro “Senhora Aparecida”, contou em entrevista à ACI Digital que aquela data foi importante não só para Aparecida, mas para o Rio de Janeiro e todo o país. “Foi a primeira saída de Nossa Senhora, uma viagem oficial e a imagem levada ao Rio de Janeiro para a proclamação foi a encontrada no rio Paraíba do Sul, não um fac-símile”.
Evangelho segundo São Marcos (12,13-17).
Naquele
tempo, foram enviados a Jesus alguns fariseus e partidários de Herodes para O
surpreenderem no que dissesse.
Aproximaram-se e disseram: «Mestre, sabemos que és sincero e não Te deixas
influenciar por ninguém, pois não fazes aceção de pessoas, mas ensinas com
sinceridade o caminho de Deus. É lícito ou não pagar o tributo a César? Devemos
pagar ou não?».
Mas Jesus, conhecendo a sua hipocrisia, respondeu-lhes: «Porque Me armais esse
laço? Trazei-Me um denário para Eu ver».
Eles trouxeram-no e Jesus perguntou-lhes: «De quem é esta imagem e esta
inscrição?». Eles responderam: «De César».
Então Jesus disse-lhes: «Dai a César o que é de César e a Deus o que é de
Deus». E eles ficaram muito admirados com Jesus.(Tradução litúrgica da Bíblia)
Tertuliano (c. 155-c. 220)-teólogo-A ressurreição dos mortos, 5-6 -«De quem é esta imagem?»
Na constituição do mundo, «tudo foi
feito pelo Verbo e sem Ele nada foi feito» (Jo 1,3). É também a Palavra de Deus
que opera na criação do homem, dado que sem ela nada foi feito. Com efeito,
Deus começou por dizer: «Façamos o homem»; mas, para exprimir a superioridade
desta criatura sobre todas as outras, deu-lhe forma com a sua própria mão; por
isso, está dito que «Deus modelou o homem» (Gn 2,7). [...] Diz a Escritura que
Deus modelou o homem com o barro da terra. Ainda era apenas barro, e já a
palavra «homem» é pronunciada. Que honra prodigiosa para o lodo, esse nada, a
de ser tocado pelas mãos de Deus! Não teria bastado esse simples contacto para
Deus formar o homem? Contudo, ao vermos Deus trabalhar esta lama, compreendemos
que se trata de uma obra extraordinária: as mãos de Deus trabalharam,
amassaram, estenderam e deram forma a esta lama, que se foi enobrecendo a cada
impressão das mãos divinas. Podemos imaginar Deus ocupado, aplicado
inteiramente nesta criação, com as mãos, o espírito, a atividade, o conselho, a
sabedoria, a providência e sobretudo o amor a orientarem-Lhe o trabalho! É que,
neste lodo que amassava, Deus entrevia já Cristo, que um dia seria homem como
este lodo: Verbo feito carne, como esta terra que Ele tinha entre as mãos. É
este o sentido desta primeira palavra do Pai a seu Filho: «Façamos o homem à
nossa imagem e semelhança» (Gn 1,26). Deus modelou o homem à imagem de Deus,
quer dizer, segundo Cristo. [...] Este lodo que assumia a imagem de Cristo, tal
como Se manifestaria na sua incarnação futura, não era somente obra de Deus,
era também uma garantia de Deus.
Santo do Dia: São Justino
Justino nasceu no ano 103. Tinha origem latina e
seu pai se chamava Prisco. Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do
seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão, um
grande filósofo grego. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para
viver na solidão.
Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta
perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou se convertendo.
Foi batizado no ano 130 na cidade de Éfeso, instante em que substituiu a
filosofia de Platão pela verdade de Cristo.
No ano seguinte estava em Roma e evangelizava
entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um
missionário filósofo. Deixou muitos livros importantes cujos ensinamentos
influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina da Igreja.
Seus registros fornecem importantes informações sobre ritos e administração dos
Sacramentos na Igreja primitiva.
Escreveu, defendeu e argumentou em favor do
Cristianismo e por isto foi considerado de tal modo ilegal que foi vítima da
denúncia de um filósofo pagão, o qual o levou ao tribunal. Acabou flagelado e
decapitado em 164 na cidade de Roma, junto com outros companheiros que como ele
testemunharam sua fé em Cristo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Justino
procurou a unidade e a conciliação entre paganismo e cristianismo, entre
filosofia e revelação. Homem culto e dotado de grande fé, Justino lançou as
bases de uma verdadeira filosofia cristã. Foi um leigo interessado pelos
assuntos da fé e foi martirizado por defender a verdade e a fidelidade ao
Evangelho.
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