segunda-feira, 31 de maio de 2021

 

BOM DIA EVANGELHO


01 JUNHO DE 2021-Terça-feira da 9ª semana do Tempo Comum

Cerimônia de proclamação de Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil. Crédito: CDM/Santuário Nacional REDAÇÃO CENTRAL, 31 mai. 21 / 10:15 am (ACI).- Há 90 anos, em 31 de maio de 1931, Nossa Senhora Aparecida foi proclamada padroeira do Brasil, em uma cerimônia que reuniu uma multidão no Rio de Janeiro (RJ), então capital federal. A consagração solene ocorreu após o papa Pio XI ter assinado decreto no ano anterior conferindo este título à Mãe Aparecida. A historiadora Tereza Pasin, autora do livro “Senhora Aparecida”, contou em entrevista à ACI Digital que aquela data foi importante não só para Aparecida, mas para o Rio de Janeiro e todo o país. “Foi a primeira saída de Nossa Senhora, uma viagem oficial e a imagem levada ao Rio de Janeiro para a proclamação foi a encontrada no rio Paraíba do Sul, não um fac-símile”.

 Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que destes a São Justino a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho segundo São Marcos (12,13-17).

Naquele tempo, foram enviados a Jesus alguns fariseus e partidários de Herodes para O surpreenderem no que dissesse.
Aproximaram-se e disseram: «Mestre, sabemos que és sincero e não Te deixas influenciar por ninguém, pois não fazes aceção de pessoas, mas ensinas com sinceridade o caminho de Deus. É lícito ou não pagar o tributo a César? Devemos pagar ou não?».
Mas Jesus, conhecendo a sua hipocrisia, respondeu-lhes: «Porque Me armais esse laço? Trazei-Me um denário para Eu ver».
Eles trouxeram-no e Jesus perguntou-lhes: «De quem é esta imagem e esta inscrição?». Eles responderam: «De César».
Então Jesus disse-lhes: «Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus». E eles ficaram muito admirados com Jesus
.(Tradução litúrgica da Bíblia)

Tertuliano (c. 155-c. 220)-teólogo-A ressurreição dos mortos, 5-6 -«De quem é esta imagem?»

Na constituição do mundo, «tudo foi feito pelo Verbo e sem Ele nada foi feito» (Jo 1,3). É também a Palavra de Deus que opera na criação do homem, dado que sem ela nada foi feito. Com efeito, Deus começou por dizer: «Façamos o homem»; mas, para exprimir a superioridade desta criatura sobre todas as outras, deu-lhe forma com a sua própria mão; por isso, está dito que «Deus modelou o homem» (Gn 2,7). [...] Diz a Escritura que Deus modelou o homem com o barro da terra. Ainda era apenas barro, e já a palavra «homem» é pronunciada. Que honra prodigiosa para o lodo, esse nada, a de ser tocado pelas mãos de Deus! Não teria bastado esse simples contacto para Deus formar o homem? Contudo, ao vermos Deus trabalhar esta lama, compreendemos que se trata de uma obra extraordinária: as mãos de Deus trabalharam, amassaram, estenderam e deram forma a esta lama, que se foi enobrecendo a cada impressão das mãos divinas. Podemos imaginar Deus ocupado, aplicado inteiramente nesta criação, com as mãos, o espírito, a atividade, o conselho, a sabedoria, a providência e sobretudo o amor a orientarem-Lhe o trabalho! É que, neste lodo que amassava, Deus entrevia já Cristo, que um dia seria homem como este lodo: Verbo feito carne, como esta terra que Ele tinha entre as mãos. É este o sentido desta primeira palavra do Pai a seu Filho: «Façamos o homem à nossa imagem e semelhança» (Gn 1,26). Deus modelou o homem à imagem de Deus, quer dizer, segundo Cristo. [...] Este lodo que assumia a imagem de Cristo, tal como Se manifestaria na sua incarnação futura, não era somente obra de Deus, era também uma garantia de Deus.

Santo do Dia: São Justino

Justino nasceu no ano 103. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco. Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão, um grande filósofo grego. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão.

Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou se convertendo. Foi batizado no ano 130 na cidade de Éfeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo.

No ano seguinte estava em Roma e evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo. Deixou muitos livros importantes cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina da Igreja. Seus registros fornecem importantes informações sobre ritos e administração dos Sacramentos na Igreja primitiva.

Escreveu, defendeu e argumentou em favor do Cristianismo e por isto foi considerado de tal modo ilegal que foi vítima da denúncia de um filósofo pagão, o qual o levou ao tribunal. Acabou flagelado e decapitado em 164 na cidade de Roma, junto com outros companheiros que como ele testemunharam sua fé em Cristo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Justino procurou a unidade e a conciliação entre paganismo e cristianismo, entre filosofia e revelação. Homem culto e dotado de grande fé, Justino lançou as bases de uma verdadeira filosofia cristã. Foi um leigo interessado pelos assuntos da fé e foi martirizado por defender a verdade e a fidelidade ao Evangelho.

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