REDAÇÃO CENTRAL, 31 mai. 21 / 06:00
am (ACI).- A Virgem Maria era judia; não obstante,
diferentes culturas e etnias retrataram frequentemente a Mãe de Deus, Jesus e
outros personagens bíblicos como se pertencessem ao seu lugar de origem.
Como por muitos séculos o cristianismo se desenvolveu na Europa,
estes personagens importantes da história da salvação foram representados como
europeus de pele branca. Entretanto, outras culturas os representaram também de
acordo com as suas próprias aparências
Oração: Ó Deus
todo-poderoso, dá-me a exemplo dos mártires São Marcelino e São Pedro, crer em
Ti, abandonar-me a Ti, confiar em Ti. Que a Tua vontade seja feita em mim e em
todas as tuas criaturas. Livra-me de todo mal e dá-me um espírito de revelação
para que realmente possa conhecer e amar teu filho Jesus, o Salvador. Amém!
Evangelho
segundo São Marcos (12,18-27).
Naquele
tempo, foram ter com Jesus alguns saduceus – que afirmam não haver ressurreição
– e perguntaram-lhe:
«Mestre, Moisés deixou-nos escrito: "Se morrer a alguém um irmão, que
deixe esposa sem filhos, esse homem deve casar-se com a viúva, para dar
descendência a seu irmão".
Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem deixar descendência.
O segundo casou-se com a viúva e também morreu sem deixar descendência. O mesmo
sucedeu ao terceiro.
E nenhum dos sete deixou descendência. Por fim morreu também a mulher.
Na ressurreição, quando voltarem à vida, de qual deles será ela esposa? Porque
todos os sete se casaram com ela».
Disse-lhes Jesus: «Não andareis vós enganados, ignorando as Escrituras e o
poder de Deus?
Na verdade, quando ressuscitarem dos mortos, nem eles se casam, nem elas são
dadas em casamento; mas serão como os anjos no Céu.
Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes no Livro de Moisés, no episódio da
sarça ardente, como Deus disse: "Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac
e o Deus de Jacob"?
Ele não é Deus de mortos, mas de vivos. Vós andais muito enganados».(Tradução
litúrgica da Bíblia)
Santo Anastácio de Antioquia (?-599)-monge, depois patriarca de Antioquia-Homilia 5, sobre a Ressurreição; PG 89, 1358-«Ele não é Deus de mortos, mas de vivos»
«Foi para isto que Cristo morreu e voltou à vida:
para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos» (Rom 14,9); «Ele não é Deus de
mortos, mas de vivos». Dado que o Senhor dos mortos está vivo, os mortos já não
estão mortos, mas vivos: a vida reina neles, para que vivam e deixem de temer a
morte, do mesmo modo que «Cristo ressuscitado dos mortos já não morre» (Rom
6,9). Ressuscitados e libertados da corrupção, já não verão a morte;
participarão da ressurreição de Cristo, tal como Ele teve parte na sua morte.
Com efeito, se Ele veio à Terra, que até então era uma prisão eterna, foi para
«quebrar as portas de bronze e despedaçar os ferrolhos de ferro» (Is 45,2),
para retirar a nossa vida da corrupção atraindo-a a Si, e nos dar a liberdade
em substituição da escravidão. O facto de este plano de salvação ainda não
estar realizado -- porque os homens continuam a morrer e os seus corpos são
desagregados pela morte -- não deve ser motivo de incredulidade. Já recebemos as
primícias daquilo que nos foi prometido, na pessoa daquele que é o nosso
Primogénito [...]: «Com Ele nos ressuscitou e nos sentou no alto do Céu, em
Cristo» (Ef 2,6). Esperamos a plena realização desta promessa, quando chegar o
tempo fixado pelo Pai, quando sairmos da infância e tivermos alcançado o
«estado de homem perfeito» (Ef 4,13). [...] Como declarou o apóstolo Paulo, que
bem o sabia, isso acontecerá a todo o género humano, por Cristo, que
«transfigurará os nossos pobres corpos à imagem do seu corpo glorioso»(Fil
3,21). [...] O corpo glorioso de Cristo não é diferente do corpo «semeado na
fraqueza, desprezível» ( 1Cor 15,43); é o mesmo corpo, transformado em glória.
E o que Cristo realizou conduzindo ao Pai a sua própria humanidade, primeiro
exemplar da nossa natureza, fá-lo-á para toda a humanidade segundo a sua
promessa: «Quando Eu for elevado da Terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12,32).
Santo do Dia:Santos Marcelino e Pedro
Marcelino
era um dos sacerdotes mais respeitados entre o clero romano. Por meio dele e de
Pedro, outro sacerdote, muitas conversões ocorreram na capital do império. Como
os dois se tornaram conhecidos por todos daquela comunidade, inclusive pelos
pagãos, não demorou a serem denunciados como cristãos. No cárcere, conheceram
Artêmio, o diretor da prisão.
Diz a
história que Artêmio tinha uma filha adoentada e contou isso a Marcelino e
Pedro. Numa noite, misteriosamente liberto das cadeias, Pedro foi à casa de Artêmio
e disse que a cura da filha Paulinha dependeria de sua sincera conversão.
Começou a pregar a Palavra de Cristo e pouco depois o diretor da prisão e sua
esposa se converteram. A filha Paulinha se curou e se converteu também.
Dias depois,
Artêmio libertou Marcelino e Pedro, provocando a ira de seus superiores. Os
dois foram recapturados e condenados à decapitação. Foram levados para um
bosque isolado onde lhe cortaram as cabeças. Também Artêmio morreu decapitado,
enquanto sua esposa e filha foram colocadas vivas dentro de uma vala que foi
sendo coberta por pedras até morrerem sufocadas. Era o ano de 304.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: As grandes testemunhas de fé cristã são os
mártires, homens e mulheres que não temeram derramar seu sangue em favor da
fidelidade ao Cristo e a Igreja. A vida de são Pedro exorcista e São Marcelino
nos inspiram a ter gestos e palavras de conforto aos sofredores e, sobretudo,
dedicar nossas vidas para proclamar a Palavra santificadora do Evangelho.
TJL – ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG
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