Missa da peregrinação anual de ação de graças pelo Motu Proprio Summorum Pontificum em Roma, Outubro de 2014/ Foto: Daniel Ibanez/ACI. Vaticano, 04 jun. 21 / 01:57 pm (ACI).- A Congregação para o Culto Divino prepara um documento modificando o motu próprio Summorum Pontificum, com o qual Bento XVI liberou a celebração da missa no rito anterior às reformas instauradas depois do Concílio Vaticano II, apurou o grupo ACI junto a uma fonte de dentro da congregação. O papa Francisco fez uma sessão de perguntas e respostas a portas fechadas com os membros da Conferência Episcopal Italiana que se encontraram em Roma para sua assembleia plenária anual entre os dias 24 e 27 de maio. Aos bispos, Francisco teria insinuado que haverá novos regulamentos para a celebração da missa na forma extraordinária, disseram dois bispos participantes da conferência ao grupo ACI.
Oração: Santo Antonio Maria Gianelli, fundador de duas congregações religiosas, intercedei junto a Deus para que dê aos nossos sacerdotes essa mesma fidelidade para serem agradáveis a Deus e verdadeiros testemunhos para o povo. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho
segundo São Mateus 5,1-12.
Naquele tempo, ao ver as multidões, Jesus subiu ao
monte e sentou-Se. Rodearam-no os discípulos, e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a Terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o
Reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem
e, mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa. Assim
perseguiram os profetas que vieram antes de vós».(Tradução litúrgica da Bíblia)
São Gregório de Nissa (c.
335-395)-monge, bispo-Homilias sobre as
Bem-aventuranças, n.º 1 - «Bem-aventurados
os pobres em espírito»
Se Deus é bem-aventurado, como afirma
o apóstolo Paulo (cf 1Tim 1,11. 6,15), e se os homens participam dessa
bem-aventurança pela sua semelhança com Ele, mas lhes é impossível imitarem-no,
a bem-aventurança é irrealizável para a condição humana. Mas o homem pode
imitar a Deus de certa maneira. Como? A meu ver, a pobreza em espírito designa
a humildade. O apóstolo Paulo dá-nos como exemplo a pobreza de Deus, que,
«sendo rico, Se fez pobre por nós, para nos fazer participantes da sua riqueza»
(2Cor 8,9). Tudo aquilo que podemos entrever acerca da natureza divina
ultrapassa os limites da nossa condição, tudo menos a humildade, que
partilhamos com os que vivem neste mundo, que foram moldados do barro ao qual
regressam (cf Gn 2,7.3,19). Assim, pois, se imitares a Deus naquilo que é
conforme à tua natureza e não ultrapassa as tuas capacidades, revestes-te da
forma bem-aventurada de Deus como de uma veste. Ninguém pense que é fácil
adquirir a humildade. Pelo contrário, é mais difícil que adquirir qualquer
outra virtude. Porquê? Porque, quando o homem que tinha semeado trigo estava a
descansar, o inimigo semeou a parte mais considerável da sementeira, o joio do
orgulho, que deitou raízes em nós (cf Mt 13,25). [...] Como quase todos os
homens têm uma inclinação natural para o orgulho, o Senhor dá início às
bem-aventuranças afastando esse mal e aconselhando-nos a imitarmos o verdadeiro
pobre voluntário, que é verdadeiramente bem-aventurado, a fim de nos parecermos
com Ele, segundo as nossas capacidades, por uma pobreza voluntária que nos
permite participar da sua bem-aventurança. «Tende em vós os mesmos sentimentos
que Cristo Jesus», recomenda São Paulo. «Ele, que era de condição divina, não
prevaleceu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio, assumindo
a condição de escravo» (Fil 2,5-7).
Santo
do Dia: Santo
Antônio Maria Gianelli
Antônio Maria Gianelli nasceu em Cereta, na
Itália, no dia 12 de abril de 1789, ano da Revolução Francesa. Sua família era
de camponeses pobres e neste ambiente humilde aprendeu a caridade, o espírito
de sacrifício, a capacidade de dividir com o próximo. Desde pequeno era muito
assíduo na sua paróquia e foi educado no Seminário de Gênova.
Aos vinte e três anos estava formado e ordenado
sacerdote. Lecionou letras e retórica e sua primeira obra a impressionar o
clero foi um recital, no qual defendia a nova postura na formação de futuros
sacerdotes.
Em 1827 criou uma pequena congregação
missionária para sacerdotes, que colocou sob a proteção de Santo Afonso Maria
de Ligório, destinada a aprimorar o apostolado da pregação ao povo e a
organização do clero.
Depois fundou uma congregação feminina,
destinada à educação gratuita das meninas carentes. Era na verdade o embrião da
Congregação religiosa que seria fundada em 1829, as "Filhas de Maria
Santíssima do Horto".
Em 1838 foi nomeado Bispo, reorganizando sua
diocese. Punia os padres pouco zelosos e até mesmo expulsava os indignos.
Morreu no dia 07 de junho de 1846, aos cinqüenta
e sete anos. Na obra escrita que deixou expõem seu pensamento: a moralidade do
clero na vida simples e reta de trabalho no seguimento de Cristo.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Muitos
homens e mulheres foram chamados por Deus para formarem novas famílias
religiosas. A vida consagrada apresenta-se ao mundo como uma forma alternativa
de estar no mundo e lutar pela sua transformação. Que Deus continue alimentando
as vocações para a vida religiosa, feminina e masculina, e desperte nos jovens
o desejo de servir a Deus, a exemplo de Antonio Gianelli.
TJL- ACIDIGITAL.COM- A12.COM-
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