Imagem referencial. Crédito: Unsplash. REDAÇÃO CENTRAL, 15 jun. 21 / 10:36 am (ACI).- Um grupo de especialistas em direitos humanos e defensores da liberdade religiosa expressou sua preocupação pela discriminação religiosa que os candidatos cristãos sofrem quando concorrem à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e pediu um processo eleitoral justo para os futuros candidatos. Em uma carta conjunta, os especialistas expressaram seu apoio público ao candidato à CIDH, Carlos Bernal Pulido, por ter rejeitado dar uma entrevista ao 'Painel Independente de Peritos e Peritas', organizado por várias instituições, entre elas a Open Society Justice Initiative, a Due Process of Law Foundation e a CEJIL. A ADF International, uma das instituições que assinaram a carta conjunta, informou que um grupo de ONGs, desde 2015, instituiu um “painel de peritos independentes para monitorar a eleição dos comissários”. Segundo a ADF, o painel lançou dúvidas sobre Carlos Bernal, pela “sua integridade e sua capacidade de servir como comissário devido à sua fé cristã”.
Evangelho
segundo São Mateus 6,1-6.16-18.
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende cuidado em não praticar as
vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Aliás, não
tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está nos Céus.
Assim, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os
hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em
verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita,
para que a tua esmola fique em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te
dará a recompensa.
Quando rezardes, não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de orar de
pé, nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em
verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando rezares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai
em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa.
Quando jejuardes, não tomeis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram
o rosto, para mostrarem aos homens que jejuam. Em verdade vos digo: já
receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto,
para que os homens não percebam que jejuas, mas apenas o teu Pai, que está
presente no que é oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a
recompensa».(Tradução
litúrgica da Bíblia)
São Pedro Crisólogo (c. 406-450)-bispo de Ravena, doutor da Igreja - Sermão 9; CCL 24,64; PL 52, 211- «Já receberam a sua recompensa»
«Tende cuidado em não praticar as vossas boas obras
diante dos homens». Porquê? «Para [não] serdes vistos por eles». E, se eles
notarem, que implicações tem isso para vós? «Não tereis nenhuma recompensa do
vosso Pai que está nos Céus». Irmãos, nesta passagem, o Senhor não está a fazer
juízos, mas a expor a realidade, trazendo à luz a astúcia dos nossos
pensamentos, pondo a nu as disposições secretas das almas. Àqueles que meditam
injustamente sobre a justiça, indica a medida da retribuição justa. A justiça
que se expõe aos olhos dos homens não pode esperar do Pai um salário divino:
quis ser vista e foi vista; quis agradar aos homens e agradou-lhes. Já tem o
salário que pretendia; não terá a recompensa que não quis ter. [...] «Quando
deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas».
Tocar a trombeta é uma expressão adequada porque uma esmola deste tipo é mais
propriamente um ato bélico que um ato pacífico: toda ela está no seu alarde,
nada tem que ver com a misericórdia; não foi alimentada pela bondade, mas
pertence ao reino da desunião; não é um negócio casto, mas um tráfico para a
ostentação. [...] «Quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti,
como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos
homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa». Porque a esmola
dada numa assembleia, num local público, numa reunião, não é um dispêndio para
aliviar os pobres, mas é posta diante do olhar dos homens para obter a sua estima.
[...] Fujamos da hipocrisia, meus irmãos, fujamos dela. [...] A esmola assim
dada não ajuda o pobre: o queixume do indigente é um simples pretexto para a
procura ativa de uma glória aparatosa. Esta esmola aumenta a própria exaltação
à custa do sofrimento do pobre.
Santo do Dia: Santos Julita e Ciro
Julita vivia
na cidade de Icônio, atualmente Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da
alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva logo após ter dado à luz a um
menino. Ele foi batizado com o nome de Ciro. Tinha três anos de idade quando o
sanguinário imperador Diocleciano começou a perseguir, prender e matar
cristãos.
Julita,
levando o filhinho Ciro, tentou fugir, mas acabou presa. O governador local, um
cruel romano, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a
mais à sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia
Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito de que renegasse a fé em
Cristo.
Como ela não
obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos
joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe:
"Também sou cristão! Também sou cristão!". Foi tamanha a ira do
governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente fazendo-o rolar
pelos degraus do tribunal, esmigalhando o seu crânio.
Conta-se que
Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse
seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao
lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutamente
espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304.
Ciro
tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos Santos
Mártires Inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém. É considerado o
Santo padroeiro das crianças que sofrem de maus tratos.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A memória dos mártires mantém viva a convicção
de que vale a pena perder a vida em função do amor a Jesus Cristo. Quando
ouvimos relatos de martírio, como o de hoje, sentimos nosso coração gelar de horror.
Mas ainda hoje, séculos depois do início da Igreja, muitos cristãos ainda são
martirizados de forma brutal e violenta. Ecoa ainda hoje o evangelho de Jesus:
“se o grão de trigo não morre, ele não nasce para dar frutos em abundância”.
TJL
– ACIDIGITAL.COM –A12.COM-EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG
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