Imagem do apóstolo São Pedro na Basílica vaticana. Foto: Vatican Media Vaticano, 29 jun. 21 / 09:53 am (ACI).- São Pedro e São Paulo dão a a imagem “de uma Igreja libertada que pode oferecer ao mundo a libertação que ele não pode dar a si mesmo: libertação do pecado, da morte, da resignação, do sentimento de injustiça, da perda da esperança, que degrada a vida das mulheres e dos homens da nossa Tempo", disse o papa Francisco na homilia da missa da terça-feira, 29 de junho, solenidade de São Pedro e São Paulo. Antes da missa, o papa abençoou os pálios destinados aos arcebispos metropolitanos nomeados durante o ano e que lhes serão impostos na respectiva Sé pelo representante papal. O pálio é uma faixa de lã branca que é colocada sobre ombros dos arcebispos. A veste representa a ovelha que o pastor carrega nos ombros, assim como fez Cristo com a ovelha perdida. O pálio é também a prerrogativa dos arcebispos metropolitanos, como símbolo de jurisdição em comunhão com a Santa Sé.
Evangelho segundo São Mateus 8,28-34.
Naquele tempo, quando Jesus chegou à região dos
gadarenos, na outra margem do lago, vieram ao seu encontro, saindo dos túmulos,
dois endemoninhados. Eram tão furiosos que ninguém se atrevia a passar por
aquele caminho.
E disseram aos gritos: «Que tens que ver connosco, Filho de Deus? Vieste aqui
para nos atormentar antes do tempo?».
Ora, perto dali, andava a pastar uma grande vara de porcos.
Os demónios suplicavam a Jesus, dizendo: «Se nos expulsas, manda-nos para a
vara de porcos».
Jesus respondeu-lhes: «Então ide». Eles saíram e foram para os porcos. Então,
os porcos precipitaram-se pelo despenhadeiro abaixo e afogaram-se no lago.
Os guardadores fugiram e foram à cidade contar tudo o que acontecera, incluindo
o caso dos endemoninhados.
Toda a cidade saiu ao encontro de Jesus. Quando O viram, pediram-Lhe que Se
retirasse do seu território.(Tradução litúrgica da Bíblia)
Santo Inácio de Loyola (1491-1556) fundador dos jesuítas - Exercícios espirituais: regras para maior discernimento dos espíritos
«Resida em vossos corações a paz de
Cristo, à qual fostes chamados» (Col 3, 15)
É próprio de Deus e dos seus anjos,
em suas moções, conceder verdadeira alegria e gozo espiritual, tirando toda a
tristeza e perturbação que o inimigo suscita. Deste, é próprio lutar contra a
alegria e a consolação espiritual, apresentando razões aparentes, subtilezas e
contínuas falácias. Só a Deus Nosso Senhor pertence dar consolação à alma sem
causa precedente. Porque é próprio do Criador entrar, sair e produzir moções na
alma, trazendo-a toda ao amor de sua Divina Majestade. Sem causa, isto é, sem
prévio sentimento ou conhecimento de algum objeto pelo qual venha essa
consolação, mediante atos do entendimento e da vontade. É próprio do anjo mau,
que se disfarça «em anjo de luz» (2Cor 11,14), entrar com o que se acomoda à
alma devota e sair com o que lhe convém a si, isto é, propor pensamentos bons e
santos acomodados a essa alma justa, e depois, pouco a pouco, procurar trazer a
alma aos seus enganos encobertos e perversas intenções. Devemos estar muito
atentos ao decurso dos nossos pensamentos. Se o princípio, o meio e o fim são
inteiramente bons, inclinando em tudo ao bem, isso é um sinal da presença do
bom anjo. Mas, se o decurso dos pensamentos acaba em alguma coisa má,
distrativa ou menos boa que aquela que a alma se propusera fazer, se a
enfraquece, se a inquieta, se a perturba, tirando-lhe a paz, a tranquilidade e
a quietude que tinha, isso é um claro sinal de que procede do mau espírito,
inimigo do nosso proveito e salvação eterna [...]. Naqueles que progridem de
bem em melhor, o anjo bom toca-lhes a alma leve e suavemente, como gota de água
que penetra numa esponja; e o mau anjo toca agudamente, com ruído e agitação.
Santo do Dia: Os primeiros mártires de Roma
No ano de 64, um pavoroso incêndio reduziu
Roma a cinzas. O imperador Nero, considerado imoral e louco por alguns
historiadores, se viu acusado de ter sido o causador do fogo. Para defender-se,
acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio dos pagãos contra os seguidores de
Cristo. Nero ordenou o massacre de todos eles.
Houve execuções de todo tipo e forma e
algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos.
Alguns adultos foram embebidos em pixe e transformados em tochas humanas usadas
para iluminar os jardins do imperador. Em outro episódio revoltante, crianças e
mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para
serem destroçadas e devoradas por elas.
A crueldade se estendeu do ano de 64 até
67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento
de piedade. O ódio acabou se transformando em solidariedade. Os apóstolos São
Pedro e São Paulo foram duas das mais famosas vítimas deste imperador.
Porém, como bem nos lembrou o Papa Clemente,
o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram
a gloriosa Igreja Católica. No sangue dos homens e mulheres que foram
sacrificados em Roma nasceu forte e viçosa a flor da evangelização.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Celebramos
nesta festividade a memória dos numerosos mártires que não tiveram um lugar
especial na liturgia. Eles são testemunhas da ressurreição de Jesus. Pela fé
nos mostram que aqueles que creem em Cristo viverão para sempre, porque Deus é
Deus de vivos. Por isso, todo martírio pela fé é um sinal marcante de que vale
a pena doar a vida pelo Reino de Deus.
TJL-ACIDIGITAL.COM-A12.COM-EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG
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