Thomas D. Jones / Wikipédia (Domínio público)-REDAÇÃO CENTRAL, 07 jun. 21 / 05:00 am (ACI).- Há alguns anos, um grupo de astronautas que estavam no espaço em uma missão em torno do planeta Terra teve a oportunidade de receber a comunhão a bordo da nave que os transportava. Em abril de 1994, o astronauta Thomas D. Jones estava a bordo da nave Endeavour, em uma missão para estudar as mudanças em torno da Terra. Com ele, viajavam outras cinco pessoas. Entre eles, estavam os outros dois astronautas que receberam a comunhão: o comandante Sidney “Sid” Gutiérrez e o piloto Kevin Chilton. Para ambos, esta era sua segunda viagem ao espaço, enquanto para Jones era a primeira.
Oração: São José de Anchieta que
deixaste vossa pátria, família, amigos, para servir a Deus sobre todas as
coisas, vós que sofreste a solidão e as dificuldades de um Brasil recém
descoberto, e cercastes os índios de cuidados espirituais, peço-vos exatamente
por todos os índios, para que se sintam amados e protegidos, continuando assim
vossa santa missão no mundo. Amém!
Evangelho
segundo São Mateus 5,17-19.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim revogar, mas
completar.
Em verdade vos digo: antes que passem o céu e a Terra, não passará da Lei a
mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra.
Portanto, se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais pequenos que
sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino dos Céus. Mas aquele
que os praticar e ensinar será grande no Reino dos Céus».(Tradução litúrgica da Bíblia)
São João Crisóstomo (c. 345-407)-presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja-Homilias sobre São Mateus, n.º 16-«Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim revogar, mas completar»
Quereis saber como é que, longe de
revogar a Lei e os profetas, Jesus vem confirmá-los e completá-los? Quanto aos
profetas, fá-lo confirmando com as suas obras o que eles tinham anunciado;
donde a expressão que Mateus utiliza com tanta frequência: «Para que se
cumprisse a palavra do profeta...». Quanto à Lei, cumpriu-a de três maneiras.
Primeiro, não omitindo nenhuma prescrição legal. Com efeito, disse a São João
Batista: «Convém que se cumpra toda a justiça» (Mt 3,15); e aos judeus: «Quem
de vós pode acusar-me de pecado?» (Jo 8,46). [...] Em segundo lugar, cumpriu a
Lei porque quis submeter-Se a ela pela nossa salvação. Ó prodígio! Ao fazê-lo,
comunicou-nos a graça de também nós a cumprirmos, como nos ensina São Paulo: «O
fim da Lei é Cristo, para que, deste modo, a justiça seja concedida a todo o
que tem fé» (Rom 10,4); o Apóstolo diz também que o Salvador condenou o pecado
na carne «para que assim a justiça exigida pela Lei possa ser plenamente
cumprida em nós, que já não procedemos de acordo com a carne» (Rom 8,4); e
ainda: «Quer isso dizer então que, com a fé, anulamos a Lei? De maneira
nenhuma! Pelo contrário, confirmamos a Lei» (Rom 3,31). Com efeito, a Lei
pretendia tornar o homem justo, mas não tinha capacidade para o fazer; por
isso, Cristo, que é o fim da Lei, veio mostrar-nos o caminho que conduz à
justiça, ou seja, à fé, cumprindo assim a intenção da Lei. A letra da Lei não
podia justificar o pecador; mas a fé em Cristo pode justificá-lo. É por isso
que Ele diz que não veio revogar a Lei. Analisando com atenção, detetamos ainda
um terceiro modo de cumprimento, que consiste nos preceitos que Cristo veio
dar-nos: longe de reverterem a Lei de Moisés, estes preceitos são a justa
consequência e o cumprimento natural da mesma.
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