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Luigi M. Epicoco, Assistente Eclesiástico do Dicastério para a Comunicação. Foto: Facebook Luigi M. Epicoco- Vaticano,
16 jun. 21 / 03:09 pm (ACI).- O Papa Francisco nomeou Luigi Maria Epicoco, padre e
filósofo italiano, "assistente eclesiástico" do Dicastério para a
Comunicação da Santa Sé, cargo que até agora não existia. Epicoco, da diocese
de Aquila no sul da Itália, tem 40 anos e é autor de mais de 20 livros. Muito
convidado para falar na mídia, o pade também faz conferências e prega retiros
por toda a Itália. Com sua nova função, Epicoco também será colunista de
L'Osservatore Romano, o jornal oficial da Santa Sé. Francisco iniciou
uma grande reforma nos serviços de comunicação da Santa Sé criando o Dicastério
das Comunicações em 2015. O dicastério cuida de todas as operações de
comunicação da Santa Sé incluindo as 33 edições do site Vatican News, a rádio
Vaticano, o jornal impresso L'Osservatore Romano e a editora Vaticana.
Oração: São Ranieri
de Pisa, vós que durante toda a vida realizastes curas e conversões e que ainda
hoje atende às preces dos que vos procuram, peço vossa intercessão por todos
aqueles a quem amamos, para que encontrem o caminho da cura, da conversão, da
libertação. Assim seja. Amém!
Evangelho
segundo São Mateus 6,7-15.
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando orardes, não digais muitas
palavras, como os pagãos, porque pensam que serão atendidos por falarem muito.
Não sejais como eles, porque o vosso Pai bem sabe do que precisais, antes de
vós Lho pedirdes.
Orai assim: "Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o vosso
nome;
venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na Terra como no
Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem
ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal".
Porque, se perdoardes aos homens as suas faltas, também o vosso Pai celeste vos
perdoará.
Mas, se não perdoardes aos homens, também o vosso Pai não vos perdoará as
vossas faltas».(Tradução litúrgica da Bíblia)
Santa Teresa de Ávila (1515-1582)-carmelita descalça, doutora da Igreja-«Caminho de Perfeição», cap. 32, 4-7, Paço d'Arcos, Edições Carmelo, 2000, rev.-«Seja feita a vossa vontade»
«Seja feita a vossa vontade, assim na Terra como no
Céu». Ó Senhor meu, que grande dádiva é para mim que não deixásseis num querer
tão ruim como o meu o cumprir-se a vossa vontade! [...] Que bonito seria,
Senhor, se estivesse nas minhas mãos o cumprir-se ou não a vossa vontade!
Dou-Vos agora a minha livremente, ainda que em tempo de não se ver livre de
interesse, pois já tenho provas e grande experiência do lucro que há em deixar
livremente a minha vontade na vossa. Oh amigas! que grande lucro há nisto, ou
que grande perda se não cumprimos o que dizemos ao Senhor quando Lhe dizemos
isto no pai-nosso. [...] Quero -vos agora avisar e recordar qual é a sua
vontade. Não tenhais medo de que seja dar-vos riquezas, nem honras, nem todas
essas coisas cá da Terra. Não vos quer tão pouco e tem em muito o que Lhe dais,
e vo-lo quer pagar bem, pois ainda em vossa vida vos dá o seu Reino. [...] Pois
vedes, filhas, o que deu Àquele a quem mais amava, por onde se entende qual é a
sua vontade. Assim, são estes os seus dons neste mundo: dá conforme ao amor que
nos tem - aos que mais ama, dá mais destes dons; àqueles que menos ama, dá
menos, e conforme ao ânimo que vê em cada um e o amor que têm a Sua Majestade.
A quem O amar muito, verá que pode padecer muito por Ele; ao que O amar pouco,
pouco. Tenho para mim que a medida de se poder levar cruz grande ou pequena é a
do amor. [...] Todos os avisos que vos tenho dado neste livro vão dirigidos a
este ponto: de nos darmos de todo ao Criador e pôr a nossa vontade na sua,
desapegando-nos das criaturas; e, como já tereis entendido o muito que isto nos
importa, nada mais digo. Somente direi o motivo por que o nosso bom Mestre põe
aqui estas sobreditas palavras, como quem sabe quanto ganharemos em prestar
este serviço ao seu eterno Pai, a fim de nos dispormos para, com muita
brevidade, nos vermos com o caminho acabado de andar e bebendo da água viva da
fonte que fica dita. Porque, sem darmos totalmente a nossa vontade ao Senhor,
para que, em tudo o que nos toca, Ele faça conforme à sua vontade, nunca nos
deixará beber dela.
Santo do Dia:
Santo
Ranieri de Pisa
Ranieri
nasceu em Pisa no ano 1118. Era filho único de uma família tradicional de
nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao Bispo para que
recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém, Ranieri, mostrando
forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos
pais, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte
onde se apresentava. Com isto, tornou-se uma figura popular e conhecida na
cidade de Pisa.
Aos dezenove
anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e
percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. O eremita Alberto da
Córsega o estimulou a voltar-se para a vida de valores cristãos e a serviço de
Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, como
irmão leigo.
Depois de
viver até os vinte e três anos de idade recolhido como solitário, doou toda sua
fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa. Ali
permaneceu por catorze anos. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas,
Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, relizava curas e
conversões.
Já com fama
de santidade, em 1154, retornou à Pisa e ao Mosteiro de São Vito, sempre como
irmão leigo. Em pouco tempo, se tornou o apóstolo e diretor espiritual dos
monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus
prodígios ocorriam através do pão e da água benzidos, os quais distribuía a
todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri
d'água".
Ranieri
morreu no dia 17 de junho de 1161 e foi proclamado padroeiro dos viajantes e da
cidade de Pisa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Celebramos hoje a vida de um homem que, depois
de tantas desventuras, encontrou o caminho da santidade ao unir-se
profundamente a Jesus Cristo e aos mais pobres. Raneiri, cuja vida destacou-se
pelos dons de cura, foi muito mais que um simples milagreiro. Sua presença
entre os pobres e sofredores foi o grande testemunho que ele nos deixou. Possamos
também nós encontrar no serviço ao próximo o objetivo da nossa vida.
TJL-ACIDGITAL.COM –A12.COM-EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG
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