segunda-feira, 14 de junho de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 15.JUNHO.2021

 

BOM DIA EVANGELHO


15 DE JUNHO DE 2021-Terça-feira da 11ª semana do Tempo Comum

Membros do Instituto dos Frades de Emaús / Foto: Facebook Frades de Emaús-RIO DE JANEIRO, 11 jun. 21 / 04:27 pm (ACI).- Há 25 anos, dois jovens ouviram o chamado de Deus para uma “vida consagrada centrada na Eucaristia e na dimensão missionária” e, assim, nasceu o Instituto dos Frades de Emaús. Neste ano, ao celebrar seu Jubileu de Prata, renovam sua vocação e deixam “novamente o coração arder por sua Palavra”, diz frei José Anchieta Varela, um dos fundadores. Frei José Anchieta Varela e frei Luiz Carlos Rodrigues se conheceram em São Paulo (SP). Em 29 de junho 1996, ambos tinham 23 anos e, após ouvir o discernimento do então bispo da diocese de Santo Amaro, dom Fernando Figueiredo, fundaram o Instituto. 

Oração: São Vito! A vós recorro porque em vós eu vejo uma esperança para a minha saúde, uma luz para a minha vida. Sinto que a vossa proteção me reanima na minha fraqueza. A vossa bênção me dará um pensamento positivo, paz, segurança, tranquilidade. Que vossa proteção faça reviver a minha esperança, aumente a minha fé em Deus Pai de amor, fortaleça a minha confiança em Deus Filho e Salvador; que reanime a minha segurança em Deus Espírito Santo Consolador. Amém!

Evangelho segundo São Mateus 5,43-48.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito: "Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo".
Eu, porém, digo-vos: amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem,
para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o Sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos.
Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos?
E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos?
Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito».(
Tradução litúrgica da Bíblia)

COMENTÁRIOS: Santa Teresa de Calcutá (1910-1997)-fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade-«No Greater Love» p. 50-«Sede santos porque Eu sou santo» (Lv 19,2)

Todos sabemos que há um Deus que nos ama e que nos fez. Podemos, pois, dirigir-nos a Ele e pedir-Lhe: «Meu Pai, ajuda-me agora. Quero ser santo, quero ser bom, quero amar». A santidade não é um luxo destinado a uma elite, não está reservada a alguns. Estamos destinados a ela, tu, eu e toda a gente. E é uma tarefa simples: se aprendermos a amar, aprendemos a ser santos. A primeira etapa consiste em querer. Jesus quer que sejamos santos como seu Pai é santo. A minha santidade consiste no cumprimento da vontade de Deus, com alegria. Dizer : «Quero ser santo» significa: «Vou despojar-me de tudo o que não é Deus, vou despojar-me e esvaziar o meu coração das coisas materiais. Vou renunciar à minha vontade, aos meus gostos, às minhas fantasias, à minha inconstância; tornar-me-ei um escravo generoso da vontade de Deus. Vou amar a Deus com toda a minha vontade, vou escolher em seu favor, vou correr para Ele, vou chegar até Ele e possuí-lo». Mas tudo depende destas palavrinhas: «quero» ou: «não quero». Devo investir toda a minha energia nesta palavra: «Quero».

Santo do Dia: São Vito

Vito nasceu no final do século III, na Sicília Ocidental, de uma família pagã, muito rica e de nobre estirpe. Sua mãe morreu quando ele tinha tenra idade, e seu pai contratou uma ama, chamada Crescência, para cuidar do pequenino. Ela era cristã, viúva e tinha perdido o único filho. Ele ainda providenciou um professor, chamado Modesto, para instruir e formar seu herdeiro. Entretanto, o professor também era cristão.

O pai de Vito encarava o cristianismo como inimigo a ser combatido. Por isto, Modesto e Crescência nunca revelaram que eram seguidores de Cristo. Contudo, educaram o menino dentro da religião. Desta forma, aos doze anos, embora clandestinamente, Vito já estava batizado e demonstrava identificação total com os ensinamentos de Jesus.

Ao saber do batismo, o pai tentou convencê-lo a abandonar a fé e castigou o próprio filho, entregando-o então ao governador Valeriano, que o encarcerou e o maltratou por vários dias. Modesto e Crescência, entretanto, conseguiram arquitetar uma fuga e tiraram Vito das mãos do poderoso governador. Fugiram e passaram a viver de cidade em cidade, fugindo dos algozes.

Aconteceu que o filho do imperador Diocleciano ficou muito doente. O soberano, tendo conhecimento dos dons de Vito, mandou que o trouxessem vivo à sua presença. Vito então rezou com todo fervor e em nome de Jesus foi logo atendido. Porém, Diocleciano pagou com a traição. Mandou prender Vito, que não aceitou renegar a fé em Cristo para ser libertado. Vito disse não ao imperador e foi condenado à morte no dia 15 de junho, possivelmente de 304, depois de muitas torturas, quando ele tinha apenas quinze anos de idade. Com ele foram martirizados também Modesto e Crescência.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: São Vito é invocado contra o perigo das tormentas, mordidas de serpentes e contra todo dano que os animais podem fazer aos homens. Sua santidade manifestou-se em prodígios e sinais miraculosos que acompanharam sua vida. Mas sua maior virtude foi entregar-se ao amor de Jesus e deixar-se conduzir nos caminhos da fidelidade ao Evangelho.

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