Grupo do Terço dos Homens / Foto: Julio Grandi - THMR Belém do Pará -REDAÇÃO CENTRAL, 26 mai. 21 / 03:46 pm (ACI).- O Terço dos Homens Mãe Rainha (THMR) abrirá seu ano jubilar, em comemoração pelos 25 anos que completará em 2022, no próximo domingo, 30 de maio. Esse período pode ser visto como “um novo tempo mariano na Igreja”, diz o assessor nacional do Terço, padre Vandemir Meister. Segundo Meister, embora no Brasil haja relatos de homens que se reuniam desde o tempo da escravidão, foi em 1997 que esses grupos reacenderam, tendo surgido dentro do Movimento Apostólico de Schoenstatt, com um pequeno número de homens vinculados ao Santuário da Mãe e Rainha, em Olinda (PE).
Oração: Ó Deus, que aos
vossos pastores associastes São Germano de Paris, animado de ardente caridade e
da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e
na fé, para participarmos de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho do dia
Evangelho segundo São Marcos 11,11-25.
Naquele tempo, Jesus, depois de ser aclamado pela
multidão, entrou em Jerusalém e foi ao templo. Observou tudo à sua volta e,
como já era tarde, saiu para Betânia com os Doze.
No dia seguinte, quando saíam de Betânia, Jesus sentiu fome.
Viu então de longe uma figueira com folhas e foi ver se encontraria nela algum
fruto. Mas, ao chegar junto dela, nada encontrou senão folhas, pois não era
tempo de figos.
Então, dirigindo-Se à figueira, disse: «Nunca mais alguém coma do teu fruto». E
os discípulos escutavam.
Chegaram a Jerusalém. Quando Jesus entrou no templo, começou a expulsar os que
ali vendiam e compravam: derrubou as mesas dos cambistas e os bancos dos
vendedores de pombas
e não deixava ninguém levar nada através do templo.
E ensinava-os, dizendo: «Não está escrito: "A minha casa será chamada casa
de oração para todos os povos"? E vós fizestes dela um covil de ladrões».
Os príncipes dos sacerdotes e os escribas souberam disto e procuravam maneira
de o fazer morrer. Mas temiam Jesus, porque toda a multidão andava entusiasmada
com a sua doutrina.
Ao cair da noite, Jesus e os discípulos saíram da cidade.
Na manhã seguinte, ao passarem perto da figueira, os discípulos viram-na seca
até às raízes.
Pedro recordou-se do que tinha acontecido na véspera e disse a Jesus: «Olha,
Mestre. A figueira que amaldiçoaste secou».
Jesus respondeu: «Tende fé em Deus.
Em verdade vos digo: Se alguém disser a este monte: "Tira-te daí e
lança-te no mar", e não hesitar em seu coração, mas acreditar que se vai
cumprir o que diz, assim acontecerá.
Por isso vos digo: Tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes
e assim sucederá.
E quando estiverdes a orar, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai,
para que o vosso Pai que está nos Céus vos perdoe também as vossas faltas.(Tradução litúrgica da Bíblia)
«Tende fé em Deus»
«Quem achará um homem verdadeiramente
fiel?», pergunta a Escritura (Prov 20,6). Não to digo para te incitar a
abrires-me o coração, mas para que mostres a Deus a candura da tua fé, a esse
Deus que sonda os rins e os corações, e que conhece os pensamentos dos homens
(cf Sl 7,10; 93,11). Sim, grande coisa é um homem de fé, mais rico do que todos
os ricos. Com efeito, o crente possui todas as riquezas do Universo, dado que
as despreza e as esmaga aos pés; já os ricos, mesmo que possuam imensas coisas
materiais, são espiritualmente pobres: quanto mais juntam, mais consumidos se
sentem pelo desejo daquilo que não têm. Pelo contrário, e esse é o cúmulo do
paradoxo, o homem de fé é rico na sua pobreza, porque sabe que apenas precisa
de se alimentar e se vestir; contentando-se com isso, pode pisar as riquezas
aos pés. E não somos só nós, os que trazemos o nome de Cristo, que vivemos da
fé. Todos os homens vivem desta maneira, mesmo os que são estranhos à Igreja. É
pela fé no futuro que duas pessoas que pouco se conhecem contraem matrimónio; a
agricultura baseia-se na confiança de que os trabalhos empreendidos darão
frutos; os marinheiros depositam a sua confiança num frágil esquife de madeira.
[…] A maior parte dos empreendimentos humanos assenta na fé; toda a gente
acredita em certos princípios. Hoje, porém, a Escritura apela à verdadeira fé e
traça-nos o caminho que agrada a Deus. [...] Foi graças a esta fé que, no caso
de Daniel, se fechou a boca dos leões (cf Dan 6,23). «Empunhai o escudo com o
qual podereis apagar os dardos inflamados do maligno» (Ef 6,16). […] A fé
sustenta os homens, permitindo-lhes andar sobre as águas do mar (cf Mt 14,29).
Alguns, como o paralítico, foram salvos pela fé de outros (cf Mt 9,2); a fé das
irmãs de Lázaro era tão forte que ele foi chamado dos mortos (cf Jo 11). […] A
fé que é dada gratuitamente pelo Espírito Santo ultrapassa por completo as
forças humanas. Graças a ela, podemos dizer a esta montanha: «Muda-te daqui
para acolá» e ela mudar-se-á (Mt 17,21).
Santo do Dia: São Germano de Paris
Germano nasceu em 496. Diz a tradição que sua
mãe tentou abortá-lo e que na infância ele teria sido envenenado, mas o menino
sobreviveu para tornar-se um grande santo. Foi criado por um primo bem mais
velho, um ermitão chamado Escapilão, que o fez prosseguir os estudos em Avalon.
Germano viveu como ermitão durante quinze anos, aprendendo a doutrina de
Cristo.
Em 531, ele foi ordenado diácono e três anos depois, sacerdote. Foi então para Paris, e pelos seus dons, principalmente o do conselho, ganhou a estima do rei, que apreciava a sua sensatez. Tornou-se bispo de Paris. Germano era pródigo em caridade e esmolas, dedicando ao seu rebanho um amor incondicional. Frequentemente, era visto apenas com sua túnica, pois o restante das roupas vestira um pobre, feliz por sentir frio, mas tendo a certeza que o pobre estava aquecido.
Assim viveu o bispo Germano de Paris, até morrer
no dia 28 de maio de 576. Suas relíquias se encontram na majestosa igreja de
São Germano de Paris, uma das mais belas construções da cidade.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A história de São Germano nos mostra que Deus realmente tem
caminhos misteriosos aos olhos humanos. Salvo da morte na infância, nosso santo
soube aproveitar seus dias para o serviço dos mais pobres e abandonados,
impulsionado pelo amor ao evangelho de Cristo. Na nossa vida, somos acometidos
por muitas adversidades, mas confiar plenamente em Jesus Cristo nos dá forças
para avançar mesmo em tempos de penúria.
Tjl – a12.com – evangelhoquotidiano.org –evangeli.net
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