Papa Francisco em oração. Foto: Vatican Media Vaticano, 25 mai. 21 / 10:16 am (ACI).- O Papa Francisco enviou telegrama ao bispo de Novara, no norte da Itália, lamentando a morte de 14 pessoas na queda de um teleférico de uma altura 25 metros no último domingo, 23 de maio. O teleférico, um dos mais longos da Europa, ligava a cidade de Stresa, região do Piemonte, ao monte Mottarone, nos Alpes italianos.
Evangelho segundo São Marcos 10,32-45.
Naquele
tempo, Jesus e os discípulos subiam a caminho de Jerusalém. Jesus ia à sua
frente. Os discípulos estavam preocupados e aqueles que os acompanhavam iam com
medo. Jesus tomou então novamente os Doze consigo e começou a dizer-lhes o que
Lhe ia acontecer:
«Vede que subimos para Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos príncipes
dos sacerdotes e aos escribas. Vão condená-lo à morte e entregá-lo aos gentios;
hão de escarnecê-lo, cuspir-Lhe, açoitá-lo e dar-Lhe a morte. Mas ao terceiro
dia ressuscitará».
Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe:
«Mestre, nós queremos que nos faças o que Te vamos pedir».
Jesus respondeu-lhes: «Que quereis que vos faça?».
Eles responderam: «Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua
direita e outro à tua esquerda».
Disse-lhes Jesus: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou
beber e receber o batismo com que Eu vou ser batizado?».
Eles responderam-Lhe: «Podemos». Então Jesus disse-lhes: «Bebereis o cálice que
Eu vou beber e sereis batizados com o batismo com que Eu vou ser batizado.
Mas sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não Me pertence a Mim
concedê-lo; é para aqueles a quem está reservado».
Os outros dez, ouvindo isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João.
Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os que são considerados como chefes
das nações exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o
seu poder.
Não deve ser assim entre vós: quem entre vós quiser tornar-se grande será vosso
servo,
e quem quiser entre vós ser o primeiro será escravo de todos;
porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida
pela redenção de todos».(Tradução litúrgica da Bíblia)
«Dar a vida pela redenção de todos»
Um Deus que serve, que varre a casa, que realiza
trabalhos penosos – qualquer destes pensamentos deveria bastar para nos encher
de amor! Quando o Salvador começou a pregar o seu evangelho, tornou-Se «o
escravo de todos», Ele que afirmou de Si mesmo que «não veio para ser servido,
mas para servir»; foi como se tivesse dito que queria ser escravo de todos os
homens. E, no final da sua vida, conforme dizia São Bernardo, «não contente com
o facto de ter tomado a condição de servo para Se colocar ao serviço dos
homens, quis ainda tomar a aparência de servo indigno, para ser maltratado e
suportar o castigo que devia cair sobre nós, em consequência dos nossos
pecados». Eis que o Senhor, escravo obediente, Se submeteu à injusta sentença
de Pilatos e Se entregou aos seus algozes. [...] Tanto nos amou Deus que, por
amor de nós, quis obedecer como escravo e morrer de morte dolorosa e infame, o
suplício da cruz (cf Fil 2,8). Ora, em tudo isso Ele obedecia, não como Deus,
mas como homem, como escravo, cuja condição assumira. Tal santo entregou-se
como escravo para resgatar um pobre e atraiu a admiração do mundo devido a esse
ato heroico de caridade. Mas que caridade é essa, comparada com a do Redentor,
que, sendo Deus e querendo resgatar-nos da escravidão do diabo e da morte, que
nos era devida, Se tornou Ele mesmo escravo e Se deixou pregar na cruz? «Para
que o escravo se torne senhor», dizia Santo Agostinho, «Deus quis fazer-Se
escravo».
Santo do Dia: São Filipe Néri
Nascido em Florença, Itália, em 21 de julho de
1515, Filipe Néri pertencia a uma família rica. Junto com a irmã Elisabete, foi
educado pela madrasta. Filipe surpreendia pela alegria, bondade, lealdade e
inteligência. Cresceu na sua terra natal, estudando e trabalhando com o pai,
sem demonstrar vocação para vida religiosa, mesmo frequentando regularmente a
igreja.
Em 1535, aceitou o convite para ser o tutor dos
filhos de uma nobre e rica família, estabelecida em Roma. Nessa cidade foi
estudar Filosofia e Teologia com os agostinianos. No tempo livre praticava a
caridade junto aos pobres e necessitados, atividade que exercia com muito
entusiasmo e alegria, principalmente com os pequenos órfãos de filiação ou de
moral.
Somente aos trinta e seis anos de idade ele se
consagrou sacerdote, sendo designado para a igreja de São Jerônimo da Caridade.
Tão grande era sua consciência dos problemas da comunidade que formou um grupo
de religiosos e leigos para discutir os problemas, rezar, cantar e estudar o
Evangelho.
Filipe se preocupou com a integração das
minorias e a educação dos meninos de rua. Com bom humor, ele dizia aos que
reclamavam do barulho das crianças: "Contanto que os meninos não pratiquem
o mal, eu ficaria contente até se eles me quebrassem paus na cabeça".
Viveu até o dia 26 de maio de 1595. São Filipe
Néri é chamado até hoje de: Santo da alegria e da caridade.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A alegria é a grande virtude dos santos. Uma alegria serena e
confiante no amor do Cristo Ressuscitado. Ser alegre não significa dar risadas
o dia todo, mas conservar o semblante calmo e tranquilo. A tristeza enfraquece
o coração e provoca desânimo. Peçamos ao bom Deus que nos alimente sempre com a
virtude cristã da alegria.
TJL- ACIDIGITAL.COM – a12.com
– evangelhoquotidiano.org
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