Imagem ilustrativa.
Crédito: Sathyatripodi - Pixabay (Domínio Público).
REDAÇÃO CENTRAL, 15
mai. 21 / 07:00 am (ACI).- O Dia Internacional das Famílias é celebrado anualmente
no dia 15 de maio, que foi a data escolhida pela Assembleia Geral das Nações
Unidas em 1993, para ressaltar a importância da unidade básica da sociedade. “O Dia
Internacional das Famílias nos dá a oportunidade de reconhecer, identificar e
analisar questões sociais, econômicas e demográficas que afetam seu desenvolvimento
e evolução”, descreve o site da ONU.
Oração: Ó Deus, que
destes à Igreja em São Félix o exemplo de simplicidade evangélica e de
inocência de vida, concedei que, seguindo os seus passos, cuidamos de amar
somente a Cristo e de segui-lo com alegria. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho do dia: Evangelho segundo São João 17,1-11a.
Naquele
tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: «Pai, chegou a hora. Glorifica o
teu Filho, para que o teu Filho Te glorifique,
e, pelo poder que Lhe deste sobre toda a criatura, Ele dê a vida eterna a todos
os que Lhe confiaste.
É esta a vida eterna: que Te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro, e Aquele que
enviaste, Jesus Cristo.
Eu glorifiquei-Te sobre a Terra, consumando a obra que Me encarregaste de
realizar.
E agora, Pai, glorifica-Me junto de Ti mesmo com a glória que tinha em Ti,
antes que houvesse mundo.
Manifestei o teu nome aos homens que do mundo Me deste. Eram teus e Tu Mos
deste, e eles guardam a tua palavra.
Agora sabem que tudo quanto Me deste vem de Ti,
porque lhes comuniquei as palavras que Me confiaste e eles receberam-nas:
reconheceram verdadeiramente que saí de Ti e acreditaram que Me enviaste.
É por eles que Eu rogo; não pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque
são teus.
Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e neles sou glorificado.
Eu já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, enquanto Eu vou para Ti».(Tradução
litúrgica da Bíblia)
São Bernardo (1091-1153)-monge cisterciense, doutor da Igreja-Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n.º 27, 8-10-«Neles sou glorificado»
«Nós viremos a ele», ou seja, ao homem anto, «e
nele faremos morada» (Jo 14,23). E penso que o profeta não falava de outro Céu
quando disse: «Tu, porém, és o Santo e habitas na glória de Israel» (Sl 22,4).
E o apóstolo Paulo diz claramente: «que Cristo, pela fé, habite nos vossos
corações» (Ef 3,17). Não é, pois, surpreendente que a Cristo agrade viver nesse
Céu. Se para criar o céu visível Lhe bastou falar, para adquirir este teve de
lutar -- e morreu para o resgatar. Foi por isso que, depois de todos os
trabalhos, tendo realizado o seu desejo, Ele disse: «Este será para sempre o
meu lugar de repouso, aqui habitarei, porque o escolhi» (Sl 132,14). E
bem-aventurada seja aquela a quem é dito: «Anda, vem daí, ó minha bela amada!»
(Cant 2,10), porei o meu trono em ti. «Porque estás triste, minha alma, e te
perturbas?» (Sl 42,6). Também pensas encontrar em ti um lugar para o Senhor?
Que lugar há em nós que seja digno de tal glória, e bastará ela para receber
Sua Majestade? [...] Que Ele Se digne fazer cair sobre a minha alma a unção da
sua misericórdia, para que também eu possa dizer: «Correrei pelo caminho dos
teus mandamentos, porque deste largas ao meu coração» (Sl 119,32). E talvez eu
seja capaz de mostrar em mim, se não «uma grande sala no andar de cima,
mobilada e toda pronta» (Mc 14,15), para Ele comer a Páscoa com os seus
discípulos, pelo menos um lugar onde Ele possa «reclinar a cabeça» (Mt 8,20). É
necessário que alma cresça e se alargue para ser capaz de Deus. Ora, a sua
largura é o seu amor, como diz o apóstolo Paulo: «Dilatai, também vós, o vosso
coração» (2Cor 6,13). Pois, embora a alma não tenha dimensão espacial, uma vez
que é espírito, a graça confere-lhe o que a sua natureza exclui. [...] A
grandeza de cada alma é, pois, a medida da sua caridade. Ainda que aquela que
tem muita caridade seja grande, a que tem pouca é pequena e a que nada tem é
nada. Com efeito, São Paulo afirma: «Se não tiver caridade, nada sou» (1Cor
13,3).
Santo do Dia: São Félix de Cantalício
Félix nasceu
na pequena província agrícola de Cantalício, Itália, no ano 1515. Filho de uma
família muito modesta de camponeses teve de trabalhar desde a tenra idade, não
podendo estudar. Na adolescência trabalhou como pastor e lavrador numa rica
propriedade. Alimentava sua vocação à austeridade de vida, solidariedade ao
próximo, lendo a vida dos Padres, o Evangelho e praticando a oração
contemplativa, associada à penitência constante e a caridade cristã.
Aos trinta
anos de idade entrou para os capuchinhos. E, em 1545, depois de completar um
ano de noviciado, emitiu a profissão dos votos religiosos no pequeno convento
de Monte São João. Ele pertenceu à primeira geração dos capuchinhos.
Nesse
período, trajando um hábito velho e roto, trazendo sempre nas mãos um rosário e
nas costas um grande saco, que fazia pender seu corpo cansado, ele saía para
esmolar ajuda para o convento, pelas ruas da cidade eterna. Todas as pessoas,
adultos, velhos ou crianças, pobres ou ricos o veneravam, tamanha era sua
bondade e santidade.
Em vida eram
muitos os prodígios, curas e profecias atribuídas a Frei Félix. Quando ele
morreu imensa procissão de fiéis desejava se despedir do amado frei.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A bondade é uma forma de fazer transparecer em
nossa vida o amor ao Cristo. Como um bom capuchinho, São Félix viveu a bondade
e o cuidado com os pobres e mais sofredores. Nunca fez nada de cara amarrada ou
triste. Mesmo sofrendo sabia sorrir. Aprendamos dele a alegria em servir o
próximo e sejamos sempre prontos a espalhar a alegria que brota do amor ao
evangelho.
TJL-
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