segunda-feira, 17 de maio de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 18 DE MAIO DE 2021

 

BOM DIA EVANGELHO


18 DE MAIO DE 2021-Terça-feira da 7ª semana da Páscoa

Imagem ilustrativa. Crédito: Sathyatripodi - Pixabay (Domínio Público).

REDAÇÃO CENTRAL, 15 mai. 21 / 07:00 am (ACI).- O Dia Internacional das Famílias é celebrado anualmente no dia 15 de maio, que foi a data escolhida pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1993, para ressaltar a importância da unidade básica da sociedade. “O Dia Internacional das Famílias nos dá a oportunidade de reconhecer, identificar e analisar questões sociais, econômicas e demográficas que afetam seu desenvolvimento e evolução”, descreve o site da ONU.  

Oração: Ó Deus, que destes à Igreja em São Félix o exemplo de simplicidade evangélica e de inocência de vida, concedei que, seguindo os seus passos, cuidamos de amar somente a Cristo e de segui-lo com alegria. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho do dia: Evangelho segundo São João 17,1-11a.

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: «Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho Te glorifique,
e, pelo poder que Lhe deste sobre toda a criatura, Ele dê a vida eterna a todos os que Lhe confiaste.
É esta a vida eterna: que Te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro, e Aquele que enviaste, Jesus Cristo.
Eu glorifiquei-Te sobre a Terra, consumando a obra que Me encarregaste de realizar.
E agora, Pai, glorifica-Me junto de Ti mesmo com a glória que tinha em Ti, antes que houvesse mundo.
Manifestei o teu nome aos homens que do mundo Me deste. Eram teus e Tu Mos deste, e eles guardam a tua palavra.
Agora sabem que tudo quanto Me deste vem de Ti,
porque lhes comuniquei as palavras que Me confiaste e eles receberam-nas: reconheceram verdadeiramente que saí de Ti e acreditaram que Me enviaste.
É por eles que Eu rogo; não pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque são teus.
Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e neles sou glorificado.
Eu já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, enquanto Eu vou para Ti».(
Tradução litúrgica da Bíblia)

São Bernardo (1091-1153)-monge cisterciense, doutor da Igreja-Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n.º 27, 8-10-«Neles sou glorificado»

«Nós viremos a ele», ou seja, ao homem anto, «e nele faremos morada» (Jo 14,23). E penso que o profeta não falava de outro Céu quando disse: «Tu, porém, és o Santo e habitas na glória de Israel» (Sl 22,4). E o apóstolo Paulo diz claramente: «que Cristo, pela fé, habite nos vossos corações» (Ef 3,17). Não é, pois, surpreendente que a Cristo agrade viver nesse Céu. Se para criar o céu visível Lhe bastou falar, para adquirir este teve de lutar -- e morreu para o resgatar. Foi por isso que, depois de todos os trabalhos, tendo realizado o seu desejo, Ele disse: «Este será para sempre o meu lugar de repouso, aqui habitarei, porque o escolhi» (Sl 132,14). E bem-aventurada seja aquela a quem é dito: «Anda, vem daí, ó minha bela amada!» (Cant 2,10), porei o meu trono em ti. «Porque estás triste, minha alma, e te perturbas?» (Sl 42,6). Também pensas encontrar em ti um lugar para o Senhor? Que lugar há em nós que seja digno de tal glória, e bastará ela para receber Sua Majestade? [...] Que Ele Se digne fazer cair sobre a minha alma a unção da sua misericórdia, para que também eu possa dizer: «Correrei pelo caminho dos teus mandamentos, porque deste largas ao meu coração» (Sl 119,32). E talvez eu seja capaz de mostrar em mim, se não «uma grande sala no andar de cima, mobilada e toda pronta» (Mc 14,15), para Ele comer a Páscoa com os seus discípulos, pelo menos um lugar onde Ele possa «reclinar a cabeça» (Mt 8,20). É necessário que alma cresça e se alargue para ser capaz de Deus. Ora, a sua largura é o seu amor, como diz o apóstolo Paulo: «Dilatai, também vós, o vosso coração» (2Cor 6,13). Pois, embora a alma não tenha dimensão espacial, uma vez que é espírito, a graça confere-lhe o que a sua natureza exclui. [...] A grandeza de cada alma é, pois, a medida da sua caridade. Ainda que aquela que tem muita caridade seja grande, a que tem pouca é pequena e a que nada tem é nada. Com efeito, São Paulo afirma: «Se não tiver caridade, nada sou» (1Cor 13,3).

Santo do Dia: São Félix de Cantalício

Félix nasceu na pequena província agrícola de Cantalício, Itália, no ano 1515. Filho de uma família muito modesta de camponeses teve de trabalhar desde a tenra idade, não podendo estudar. Na adolescência trabalhou como pastor e lavrador numa rica propriedade. Alimentava sua vocação à austeridade de vida, solidariedade ao próximo, lendo a vida dos Padres, o Evangelho e praticando a oração contemplativa, associada à penitência constante e a caridade cristã.

Aos trinta anos de idade entrou para os capuchinhos. E, em 1545, depois de completar um ano de noviciado, emitiu a profissão dos votos religiosos no pequeno convento de Monte São João. Ele pertenceu à primeira geração dos capuchinhos.

Nesse período, trajando um hábito velho e roto, trazendo sempre nas mãos um rosário e nas costas um grande saco, que fazia pender seu corpo cansado, ele saía para esmolar ajuda para o convento, pelas ruas da cidade eterna. Todas as pessoas, adultos, velhos ou crianças, pobres ou ricos o veneravam, tamanha era sua bondade e santidade.

Em vida eram muitos os prodígios, curas e profecias atribuídas a Frei Félix. Quando ele morreu imensa procissão de fiéis desejava se despedir do amado frei.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: A bondade é uma forma de fazer transparecer em nossa vida o amor ao Cristo. Como um bom capuchinho, São Félix viveu a bondade e o cuidado com os pobres e mais sofredores. Nunca fez nada de cara amarrada ou triste. Mesmo sofrendo sabia sorrir. Aprendamos dele a alegria em servir o próximo e sejamos sempre prontos a espalhar a alegria que brota do amor ao evangelho.

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