Mosaico Mater Ecclesia na Praça de São Pedro / Crédito: Divulgação / www.opusdei.org-REDAÇÃO CENTRAL, 24 mai. 21 / 08:55 am (ACI).- A Igreja celebra hoje, segunda-feira após Pentecostes, a memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, estabelecida pelo Papa Francisco no início de 2018, invocação mariana cuja imagem completou a Praça de São Pedro em 1981. Conforme recordado em artigo do site do Opus Dei, em um relato publicado por L’Osservatore Romano em 2011, o arquiteto Javier Cotelo contou sobre a construção do mosaico dedicado a Maria “Mater Ecclesiae”, que se encontra no topo da fachada do braço avançado do Palácio Apostólico e remete também à relação entre São João Paulo II e a Virgem Maria.
Oração: Santo
Agostinho da Cantuária intercedei por nós junto a Deus para que jamais temamos
abraçar nossa missão e que nos sintamos sempre apoiados pelo poder divino para
chegarmos a um feliz termo em nossa jornada. Amém!
Evangelho (Mc 10,46-52)
- Chegaram a Jericó.
Quando Jesus estava saindo da cidade, acompanhavam-no os discípulos e uma
grande multidão. O mendigo cego, Bartimeu, filho de Timeu, estava sentado à
beira do caminho. Ouvindo que era Jesus Nazareno, começou a gritar: «Jesus,
Filho de Davi, tem compaixão de mim». Muitos o repreendiam para que se calasse.
Mas ele gritava ainda mais alto: «Filho de Davi, tem compaixão de mim».
Jesus parou e disse: «Chamai-o!». Eles o chamaram, dizendo: «Coragem,
levanta-te! Ele te chama!». O cego jogou o manto fora, deu um pulo e se
aproximou de Jesus. Este lhe perguntou: «Que queres que eu te faça?». O cego
respondeu: «Rabûni, meu Mestre, que eu veja». Jesus disse: «Vai, tua fé te
salvou». No mesmo instante, ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo
caminho».
«Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim»(P. Ramón LOYOLA Paternina LC(Barcelona, Espanha)
Hoje, Cristo sai ao nosso
encontro. Todos somos Bartimeu: esse não vidente que Jesus passou bem próximo,
e que saltou gritando até que Jesus lhe prestasse atenção. Talvez tenhamos um
nome um pouco mais bonito... Mas, a nossa debilidade humana (moral) é semelhante
à cegueira que sofria nosso protagonista. Nós, também não chegamos a ver que
Cristo vive em nossos irmãos e, assim, tratamos como os tratamos. Quem sabe não
chegamos a ver nas injustiças sociais, nas estruturas de pecado, uma chamada
humilhante aos nossos olhos para um compromisso social. Talvez não vislumbramos
que «Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos» (Jo
15,13). Vemos meio confuso o que é nítido: que as miragens do mundo conduzem à
frustração, e que o paradoxo do Evangelho traz a dificuldade, produzem fruto,
realização e vida. Somos verdadeiramente débeis visuais, não por eufemismo e
sim em realidade: nossa vontade debilitada pelo pecado ofusca a verdade em
nossa inteligência e escolhemos o que não nos convém.
Solução: gritar, isto é, orar humildemente «Filho de Davi, tem compaixão de
mim» (Mc 10,48). E gritar mais quanto mais te repreendam, te desanimem ou te
desanimes: «Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava ainda
mais alto... »(Mc 10,48). Gritar que é também pedir: «Rabûni, meu Mestre, que
eu veja» (Mc 10,51). Solução: dar, como ele, um impulso na fé, crer mais além
de nossas certezas, confiar em quem nos amou, nos criou, e veio redimir-nos e
ficou conosco, na Eucaristia.
O Papa João Paulo II nos dizia com sua vida: suas longas horas de meditação
—tantas que seu Secretário dizia que ele orava “demais”— nos dizem claramente
que «aquele que ora muda a historia».
Santo do Dia: Santo Agostinho da
Cantuária
Agostinho era um monge beneditino num mosteiro fundado pelo Papa Gregório Magno. Foi justamente este Papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas. No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à Grã-Bretanha, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado. Santo Agostinho renovou o trabalho missionário nesta ilha. Em 597 para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Todos desaconselhavam a missão. Mas, tendo recebido do Papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei Etelberto havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu corajosamente enfrentar os riscos. A chegada foi triunfante. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. O rei impressionou-se com a coragem do monge e ele mesmo recebeu o batismo, seguido de muitos súditos. Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele. Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo sepultado na Igreja da Cantuária, que ainda guarda suas relíquias.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A Igreja nasceu com a vocação
missionária. No decorrer da história muitos homens e mulheres levaram adiante
este missão deixada por Jesus. Alguns enfrentaram desafios, como nosso querido
Agostinho de Cantuária, que com paciência e determinação levou o evangelho para
os povos britãnicos. O ideal missionário continua a ecoar em nossos corações.
Vamos em frente na pregação do evangelho da vida e da justiça.
Tjl- a12.com – evangeli.et – acidigital.com – evangelhoquotidiano.org
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