NÁPOLES,
03 mai. 21 / 12:42 pm (ACI).- O sangue de são Januário liquefez-se na tarde
de domingo, 2 de maio. O sangue de São Januário, guardado em uma capela da
Catedral de Nápoles, na Itália, se mantém sólido dentro de um relicário, mas se
liquefaz, normalmente, três vezes por ano. Na última ocasião em que os fiéis
rezaram pelo milagre de são Januário, em dezembro de 2020, o prodígio não
ocorreu.
Oração: Ó Deus, que envia ao mundo
homens e mulheres para nos lembrar que o seu amor está acima de todas as
coisas, dai-nos, pela intercessão de São Floriano, buscar sempre a união
convosco e com todas as pessoas de boa vontade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho do dia
Evangelho segundo São João 14,27-31a.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se
perturbe nem intimide o vosso coração.
Ouvistes que Eu vos disse: vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me
amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que
Eu.
Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis.
Já não falarei muito convosco, porque vai chegar o príncipe deste mundo. Ele
nada pode contra Mim,
mas é para que o mundo saiba que amo o Pai e faço como o Pai Me ordenou».(Tradução
litúrgica da Bíblia)
COMENTÁRIO: São João
XXIII (1881-1963)-papa-Encíclica «Pacem in terris», §§
163-164;167-170 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev.)
«Dou-vos a minha paz»
Cada cristão deve ser, na sociedade humana, uma
centelha de luz, um foco de amor, um fermento para toda a massa (cf Mt 5,14;
13,33). E sê-lo-á tanto mais quanto mais viver unido a Deus na intimidade de si
mesmo. Só haverá paz na sociedade humana se ela estiver presente em cada um dos
seus membros, se em cada um se instaurar a ordem querida por Deus. […] Este
intento é tão nobre e elevado que homem algum, embora louvavelmente animado de
toda a boa vontade, poderá levá-lo a efeito só com as próprias forças. Para que
a sociedade humana seja um espelho o mais fiel possível do Reino de Deus, é
muito necessário o auxílio do Alto. […] Com a sua dolorosa paixão e morte
[Cristo] venceu o pecado, que é fator de dissensões, misérias e desequilíbrios.
[…] «Porque Ele é a nossa paz: […] Veio e anunciou a paz a vós que estáveis
longe, e a paz aos que estavam perto» (Ef 2,14-17). É esta a mensagem que
ressoa nos ritos litúrgicos destes dias [da Páscoa]. Nosso Senhor Jesus Cristo
ressuscitado, de pé no meio dos seus discípulos, disse-lhes: «Deixo-vos a paz,
dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo». Peçamos esta paz com
ardentes preces ao Redentor divino que no-la trouxe. Afaste Ele dos corações
dos homens quanto pode pôr em perigo a paz, e nos transforme a todos em testemunhas
da verdade, da justiça e do amor fraterno; ilumine com a sua luz a mente dos
responsáveis dos povos. […] Inflame Cristo a vontade de todos os seres humanos,
para abaterem barreiras que dividem, para corroborarem os vínculos da caridade
mútua, para se compreenderem uns aos outros, para perdoarem aos que os tiverem
injuriado. Sob a inspiração da sua graça, tornem-se todos os povos irmãos e
floresça neles e reine para sempre essa tão suspirada paz.
Santo do Dia: São Floriano
São Floriano, que hoje celebramos, é padroeiro dos bombeiros. Nas imagens aparece sempre fardado como os antigos generais romanos. Segura em suas mãos calejadas uma espécie de cântaro que deixa cair água sobre as habitações incendiadas. São Floriano pode ser contado entre verdadeiros colaboradores na propagação da palavra de Cristo. Esta adesão a Cristo causou-lhe muito sofrimento e o levou ao martírio. Diz a história que o Imperador Diocleciano resolveu eliminar todos os cristãos do Império. A companhia de soldados comandada por Floriano foi presa para ser assassinada. O comandante, bravamente enfrentou o imperador e professou a fé em Cristo. Foi levado a presença do carrasco e após longos interrogatórios foi submetido ao martírio mais horrendo. Foi atado um nó ao redor de seu pescoço e Floriano foi lançado no rio, do alto de uma ponte. Seu corpo foi levado pelas águas até as margens e aí foi recolhido por uma senhora que o enterrou em um lugar retirado. São Floriano é o padroeiro da Polônia. Seu culto foi muito divulgado durante a Idade Média, principalmente entre os soldados. É invocado sobretudo contra incêndios.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
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