segunda-feira, 24 de maio de 2021

bom dia evangelho - 25 de maio de 2021

 

Bom dia evangelho


25 de maio de 2021-Terça-feira da 8ª semana do Tempo Comum

REDAÇÃO CENTRAL, 24 mai. 21 / 08:45 am (ACI).- Hoje(ontem), dia 24 de maio, segunda-feira após o Domingo de Pentecostes, é celebrada a memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, data que foi estabelecida pelo Papa Francisco no início de 2018, por meio de um Decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

“Esta celebração ajudará a recordar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”, afirma o documento.

Oração: Deus eterno e todo-poderoso quiseste que São Gregório VII governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho do dia -Evangelho segundo São Marcos (10,28-31).

Naquele tempo, Pedro começou a dizer a Jesus: «Vê como nós deixámos tudo para Te seguir».
Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: Todo aquele que tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras por minha causa e por causa do evangelho,
receberá cem vezes mais, já neste mundo, em casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, juntamente com perseguições, e, no mundo futuro, a vida eterna.
Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros».(
Tradução litúrgica da Bíblia)

Comentário: Santa Catarina de Sena (1347-1380)-terceira dominicana, doutora da Igreja, copadroeira da Europa-«Sobre a obediência», cap. VII, n.º 160                      «Cem vezes mais»

[Santa Catarina de Sena ouviu Deus dizer-lhe:] Quando Pedro Lhe disse: «Vê como nós deixámos tudo para Te seguir», a minha Verdade respondeu-lhe: «Todo aquele que tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras por minha causa e por causa do evangelho, receberá cem vezes mais, já neste mundo, [...] e, no mundo futuro, a vida eterna». Como quem diz: Pedro, fizeste bem em deixar tudo, pois é a única maneira de alguém Me seguir; em troca, Eu dar-te-ei, já nesta vida, cem vezes mais. E o que é, minha filha querida, este cem vezes mais, ao qual é ainda acrescentada a vida eterna? O que queria dizer a minha Verdade com isto? Estaria a falar de bens temporais? Nem por isso, embora Eu por vezes os multiplique em benefício daqueles que são generosos com as esmolas. Então falava de quê? Ouve bem: aquele que Me dá a sua vontade, dá-me «uma» coisa; e Eu, em troca dessa coisa única, dou-lhe «cem». Porquê o número cem? Porque é o número perfeito, ao qual nada pode ser acrescentado, a não ser que se volte ao princípio na contagem. Também a caridade é a mais perfeita de todas as virtudes; é impossível alguém elevar-se a uma virtude mais perfeita, e só se pode aumentar a sua perfeição voltando ao princípio no conhecimento pessoal e dando início a uma nova centena de méritos; mas acaba-se sempre a contagem quando se chega ao número cem. É esse o cêntuplo que dou aos que Me entregaram o um da sua vontade própria, seja pela obediência comum, seja pela obediência particular. E com este cêntuplo chegareis à vida eterna. [...] Este cêntuplo é o fogo da caridade divina. É porque receberam de Mim este cêntuplo que se encontram num estado de maravilhosa alegria, que lhes toma totalmente conta do coração.

Santo do Dia: São Gregório Sétimo

Hildebrando, o futuro papa Gregório VII, nasceu numa família pobre na Itália, em 1020. Fez-se beneditino no mosteiro de Cluny. Nos estudos destacou-se pela inteligência e a firmeza na fé.

Tornou-se o diácono auxiliar direto dos Papas Leão IX e Alexandre II, alcançando respeito e enorme prestígio no colégio cardinalício. Assim, quando faleceu o Papa Alexandre II, em 1073, foi aclamado Papa pelo povo e pelo clero. Assumiu o nome de Gregório VII e deu início à luta incansável para implantar a "reforma gregoriana". Há tempos que a decadência de costumes atingia o próprio cristianismo. A mistura do poder terreno com os cargos eclesiásticos fazia enorme estrago no clero.

As investiduras, que consistiam no ato jurídico pelo qual o rei ou nobre confiava a uma autoridade eclesiástica um cargo da Igreja com jurisdição sobre um território, obrigava os eclesiásticos a prestar juramento de fidelidade ao rei ou aos nobres.

Foi com Henrique VI, imperador germânico, que Gregório travou a maior luta. Diante da rudeza de Henrique VI, o Papa não teve dúvidas: excomungou o imperador. Tal foi a pressão sobre Henrique VI, que o tirano teve que se humilhar e pedir perdão, em 1077, para anular a excomunhão, num evento famoso que ficou conhecido como "o episódio de Canossa".

Pouco tempo depois o imperador saboreou sua vingança, depondo o Papa Gregório VII e nomeando um antipapa, Clemente III. Mesmo assim Papa Gregório VII continuou com as reformas, enfrentando a ira do governante. Foi então exilado em Salerno, onde morreu mártir de suas reformas no dia 25 de maio de 1085, com sessenta e cinco anos.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: A última frase do papa Gregório VII, à beira da morte, retrata a síntese de sua existência: "Amei a justiça, odiei a iniquidade e, por isso, morro no exílio". Num tempo de brigas políticas e religiosas. Gregório soube assumir sua posição de defensor de fé e morreu exilado pelo amor ao Cristo. Estamos nós, cristãos do século XXI, lutando pela justiça e pelo direito daqueles que não tem voz?

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