O ativista de direitos humanos Chen Guangcheng / Crédito: Catholic University of America WASHINGTON DC, 30 jun. 21 / 01:45 pm (ACI).- Às vésperas da Cúpula Internacional de Liberdade Religiosa 2021 (IRF na sigla em inglês), os codiretores Samuel Brownback e Katrina Lantos Swett, junto com as mais de 70 organizações parceiras em todo o mundo, publicaram um Carta de Liberdade Religiosa conclamando à proteção do direito humano universal de religião e consciência “para todos, em todo lugar, o tempo todo”. A Cúpula Internacional de Liberdade Religiosa juntará de 13 a 15 de julho em Washington uma ampla coalizão em favor da liberdade de religião para um evento de três dias com opção de participação virtual.
Evangelho segundo São Mateus 9,1-8.
Naquele tempo, Jesus subiu para um barco,
atravessou o mar e foi para a cidade de Cafarnaum.
Apresentaram-Lhe então um paralítico que jazia numa enxerga. Ao ver a fé
daquela gente, Jesus disse ao paralítico: «Filho, tem confiança; os teus
pecados estão perdoados».
Alguns escribas disseram para consigo: «Este homem está a blasfemar».
Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: «Porque pensais mal em vossos
corações?
Na verdade, que é mais fácil: dizer: "Os teus pecados estão
perdoados" ou dizer: "Levanta-te e anda"?
Pois bem. Para saberdes que o Filho do homem tem na Terra o poder de perdoar os
pecados, levanta-te», disse Ele ao paralítico, «toma a tua enxerga e vai para
casa».
O homem levantou-se e foi para casa.
Ao ver isto, a multidão ficou cheia de temor e glorificava a Deus por ter dado
tal poder aos homens.(Tradução litúrgica da Bíblia)
São João Crisóstomo (c. 345-407) presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja Homilias sobre o Evangelho de Mateus, 29,1
«Quem
pode perdoar pecados senão Deus?» (Mc 2,7)
«Apresentaram-Lhe então um
paralítico». São Mateus diz simplesmente que esse paralítico foi levado a
Jesus. Os outros evangelistas narram que foi descido por uma abertura no teto e
apresentado ao Salvador sem nada pedir, deixando que fosse Ele a decidir sobre
a cura. [...] Prossegue o evangelho: «Ao ver a fé daquela gente», isto é, dos
que Lhe tinham levado o paralítico. Reparai que, algumas vezes, Cristo não faz
caso nenhum da fé do doente: talvez porque ele seja incapaz de a ter, por estar
inconsciente ou possuído por um espírito mau. Mas este paralítico tinha uma
grande confiança em Jesus [...] e Cristo responde a essa confiança com um
prodígio extraordinário: com o poder que é próprio de Deus, perdoa-lhe os pecados,
mostrando assim que é igual ao Pai, como já tinha mostrado quando dissera ao
leproso: «Quero, fica purificado!» (Mt 8,3), [...] quando, com uma só
palavra, tinha acalmado o mar em fúria (cf Mt 8,26) e quando, como Deus, tinha
expulsado os demónios, que reconheciam nele o seu soberano e o seu juiz (cf Mt
8,32). Aqui, mostra aos seus adversários, para grande espanto destes, que é
igual ao Pai. E o Salvador mostra também, mais uma vez, que rejeita o que é
espetacular ou fonte de glória vã: a multidão pressiona-O de todos os lados,
mas Ele não tem pressa em fazer um milagre visível, curando a paralisia
exterior desse homem [...]; começa, pois, por fazer um milagre invisível,
curando-lhe a alma, cura infinitamente mais vantajosa para o homem — e, na
aparência, menos gloriosa para Cristo.
Santo do Dia:São Galo
Filho de pais nobres e ricos, Galo nasceu
na França no ano 489. Na sua época era costume os pais combinarem os
matrimônios dos filhos. Por isto, ele estava predestinado a se casar com uma
jovem donzela de nobre estirpe. Mas Galo desde criança já havia dedicado sua
alma à vida espiritual. Para não ter de obedecer à tradição social, ele fugiu
de casa, refugiando-se num convento.
Ele era tão dedicado às cerimônias da Santa
Missa que se especializou nos cânticos. Contam os escritos que, além do talento
para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa que encantava e atraía
fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento.
Sua atuação religiosa fez dele uma pessoa
querida. Foi designado para atuar na corte de Teodorico. Em 527, quando morreu
o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o povo o elegeu para
ocupar o posto.
Se não bastasse sua humildade, piedade e
caridade, para atender às necessidades do seu rebanho, Galo protagonizou vários
prodígios ainda em vida. Salvou sua cidade de um pavoroso incêndio que ameaçava
transformar em cinzas todas as construções locais e livrou os habitantes de
morrerem vítimas de uma peste que assolava a região.
Ele morreu em 01 de julho de 554, causando
forte comoção na população, que logo começou a invocá-lo como santo nas horas
de dor e necessidade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
Destaca-se na pessoa de São Galo seu zelo pela liturgia da
Igreja. Para ele, o zelo pelas celebrações, tornando-as agradáveis e profundas,
era um meio de trazer mais pessoas para viver o mistério de Cristo. A Igreja
sempre deu à liturgia um lugar de destaque. Celebrar com dignidade e
criatividade é parte essencial da vida cristã. Como a sua comunidade tem
celebrado o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo?
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