Aprendendo e compreendendo a oração do Sinal da Cruz
1- Pelo sinal da Santa
Cruz (na testa) ...
2- Livrai-nos, Deus, Nosso
Senhor (na boca) ...
3- Dos nossos inimigos (no
coração) ...
4- Em nome do Pai, do Filho e
do Espírito Santo, Amém.
Nossa vida cristã é profundamente marcada pelo Sinal da Cruz de Cristo. No dia do nosso batismo,
recebemos o sinal da cruz em nossa fronte, seguida da oração: “Eu te marco com o
sinal do Cristo, o sinal da cruz”.
Por isso, a forma correta de
se fazer o Sinal da Cruz é marcando em nosso
corpo as quatro pontas que
formam a cruz em sua dimensão vertical e horizontal. Então, deve-se
levar a mão primeiramente à
testa, pois foi na testa que, no dia do nosso Batismo, recebemos pela
primeira vez o Sinal da Cruz de Cristo. Depois, a mão deve ser dirigida na altura do peito,
em seguida, a mão deve ser levada ao ombro esquerdo, depois ao ombro direito. No momento do "amém", não deve ser dado o beijo na mão,
pois o próprio
"Amém" confirma o que se acabou de rezar.
Evangelho (Lc 2,33-35):
Naquele tempo, o pai e
a mãe ficavam admirados com aquilo que diziam do menino. Simeão os abençoou e
disse a Maria, a mãe: «Este menino será causa de queda e de reerguimento para
muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição -e a ti, uma espada
traspassará tua alma- e assim serão revelados os pensamentos de muitos
corações».
«Uma espada traspassará tua alma» - Dom Josep Mª SOLER OSB Abade de Montserrat(Barcelona, Espanha)
Hoje, na festa de Nossa
Senhora, a Virgem das Dores, escutamos palavras pungentes de boca do ancião
Simeão: «E a ti, uma espada traspassará tua alma!» (Lc 2,35). Afirmação que, no
seu contexto, não aponta unicamente à paixão de Jesus Cristo, senão que ao seu
mistério, que provocará uma divisão no povo de Israel e, por conseguinte uma
dor interna em Maria. Ao longo da vida pública de Jesus, Maria experimentou o
sofrimento pelo fato de ver a Jesus rejeitado pelas autoridades do povoado e
ameaçado de morte.
Maria, como todo discípulo de Jesus, teve de aprender a colocar as relações
familiares em outro contexto. Também Ela, por causa do Evangelho, tem que
deixar ao Filho (cf. Mt 19,29), e há de aprender a não valorizar a Cristo
segundo a carne, ainda quando tinha nascido dela segundo a carne. Também Ela há
de crucificar sua carne (cf. Ga 5,24) para poder ir se transformando a imagem
de Jesus Cristo. Mas, o momento forte do sofrimento de Maria, no que Ela vive
mais intensamente a cruz, é o momento da crucificação e a morte de Jesus.
Também na dor, Maria é modelo de perseverança na doutrina evangélica ao
participar nos sofrimentos de Cristo com paciência (cf. Regra de São Bento,
Prólogo 50). Assim tem sido perante sua vida toda e, sobre tudo, no momento do
Calvário. Assim, Maria transforma-se em figura e modelo para todo cristão. Por
ter estado estreitamente unida à morte de Cristo, também está unida a sua
ressurreição (cf. Rm 6,5). A perseverança de Maria na dor, fazendo a vontade do
Pai, lhe dá uma nova irradiação no bem da Igreja e da Humanidade. Maria nos
precede no caminho da fé e do seguimento de Cristo. E o Espírito Santo nos
conduz a nós a participar com Ela nessa grande aventura.
Santo do Dia : Beato Antônio Maria Schwartz
Antônio nasceu em uma família humilde e cristã, em 1852, na Áustria. Aos quinze anos ficou órfão de pai, vivendo uma grave crise pessoal, que durou dois anos. Em 1869, recuperado, foi estudar na escola popular gratuita de padres. Ali conheceu a obra do fundador São José Calazans, tornando-se um seu devoto extremado. Ainda jovem resolveu seguir a vida religiosa, e mesmo passando por momentos de grave enfermidade, conseguiu ordena-se sacerdote em 1875. O Padre Antônio Maria foi capelão por quatro anos, depois viajou à Viena, para promover assistência espiritual aos doentes nos hospitais das Irmãs da Misericórdia. Além disso, lembrando-se de sua própria infância, começou a orientar na religião, os operários e os jovens aprendizes em formação profissional. Neste período sofreu outro período conturbado de enfermidades, mas não desanimou. Em 1888 criou o "Artesanato cristão", um jornal para os artesãos e operários, que escreveu durante um longo tempo sozinho. Também buscou e conseguiu os meios para construir a primeira igreja para os operários de Viena. Foi nessa igreja que, para melhor assisti-los, fundou a "Congregação dos Pios Operários", adotando a regra de São José de Calazans. Morreu em 15 de setembro de 1929, em Viena, Áustria. O Papa João Paulo II o proclamou Beato em 1998, designando a data da morte para a homenagem litúrgica.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Antônio Maria
vivificou sua obra com valentia cristã durante quarenta anos. O "Apóstolo
Operário de Viena" que, dividia opiniões, permaneceu sempre fiel a si
mesmo e à Igreja de Cristo. Seus passos foram corajosos para conseguir lugares
de formação profissional para os jovens e para o justo repouso dominical dos
operários.
TJL- A12.COM – EVANGELI.NET
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