Risco de prisão não
preocupa pró-vidas que rezam diante de clínicas de aborto na Espanha- Blanca Ruiz | ACI Prensa -
Oração: Glorioso São Vicente, celeste padroeiro de todas as associações de
caridade e pai de todos os infelizes; alcançai do Senhor socorro para os
pobres, auxilio aos enfermos, consolação aos aflitos, proteção aos
desamparados, conversão aos pecadores, zelo aos sacerdotes, paz à Igreja,
tranquilidade aos povos e a todos Salvação. Amém
Evangelho (Lc 9,46-50)
: Surgiu entre os
discípulos uma discussão sobre qual deles seria o maior. Sabendo o que estavam
pensando, Jesus pegou uma criança, colocou-a perto de si e disse-lhes: «Quem
receber em meu nome esta criança, estará recebendo a mim mesmo. E quem me
receber, estará recebendo Aquele que me enviou. Pois aquele que entre todos vós
for o menor, esse é o maior».
Tomando a palavra, João disse: «Mestre, vimos alguém expulsar demônios em teu
nome, mas nós lhe proibimos, porque não anda conosco». Jesus respondeu: «Não o
proibais, pois quem não é contra vós, está a vosso favor».
«Aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior» -Prof. Dr. Mons. Lluís CLAVELL(Roma, Italia)
Hoje, caminho de Jerusalém em
direção à paixão, «surgiu entre os discípulos uma discussão sobre qual deles
seria o maior» (Lc 9,46). Cada dia os meios de comunicação e também nossas
conversas estão cheias de comentários sobre a importância das pessoas: dos
outros e de nós mesmos. Esta lógica só humana produz, freqüentemente, desejo de
vitoria, de ser reconhecido, apreciado, correspondido, e a falta de paz, quando
estes reconhecimentos não chegam.
A resposta de Jesus a estes pensamentos -até mesmo comentários- dos discípulos,
lembra o estilo dos antigos profetas. Antes das palavras estão os gestos. Jesus
«pegou uma criança, colocou-a perto de si» (Lc 9,47). Depois vem o ensinamento:
«aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior» (Lc 9,48). -Jesus, por
que custa tanto aceitar que isto não é uma utopia para as pessoas que não estão
implicadas no tráfico de uma tarefa intensa, na qual não faltam os golpes de
uns contra os outros, e que, com a tua graça, podemos vivê-lo todos? Se o
fizéssemos, teríamos mais paz interior e trabalharíamos com mais serenidade e
alegria.
Esta atitude é também a fonte da onde brota a alegria, ao ver que outros
trabalham bem por Deus, com um estilo diferente do nosso, mas sempre assumindo
o nome de Jesus. Os discípulos queriam impedi-lo. Em troca, o Mestre defende
aquelas outras pessoas. Novamente, o fato de sentir-nos filhos pequenos de Deus
facilita-nos a ter o coração aberto para todos e crescer na paz, na alegria e
na gratidão. Estes ensinamentos valeram à Santa Teresinha de Lisieux o titulo
de Doutora da Igreja: em seu livro História de uma alma, ela admira o belo
jardim de flores que é a Igreja, e está contenta de perceber-se uma pequena
flor. Ao lado dos grandes santos -rosas e açucenas- estão as pequenas flores
-como as margaridas ou as violetas- destinadas a dar prazer aos olhos de Deus,
quando Ele dirige o seu olhar à terra.
Santo do Dia: São Vicente de Paulo
Vicente de Paulo foi realmente uma figura
extraordinária para a Humanidade. Nasceu na França, no dia 24 de abril de 1581.
Na infância era um simples guardador de porcos. Aos dezenove anos foi ordenado
padre. Ficou dois anos sob a tutela de um senhor muçulmano, que acabou
convertendo-se e o libertou.
Pela sua bondade e sabedoria, Vicente logo ganhou a amizade de muitas
personalidades. Mas, quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de
Paulo, eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da
miséria.
Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha muito para tratar e dar
alívio espiritual. Foi Ministro da Caridade do rei francês. Com isso, organizou
um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou
quatro instituições voltadas para a caridade: "A Confraria das Damas da
Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos
Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625 e,
principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.
Vicente de Paulo morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660, mas sua obra de
caridade sobrevive nos inúmeros religiosos, religiosas e leigos que continuam a
dedicar tempo ao serviço aos mais necessitados.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: "Voltemos nossa mente e nosso coração para São
Vicente de Paulo, homem de ação e oração, de organização e de imaginação, de
comando e de humildade, homem de ontem e de hoje. Que aquele camponês das
Landes, convertido pela graça de Deus em gênio da caridade, nos ajude a todos a
por mais uma vez as mãos no arado – sem olhar para trás – para o único trabalho
que importa, o anúncio da Boa Nova aos pobres." (João Paulo II)
TJL – A12.COM – EVANGELI.NET- EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG
Nenhum comentário:
Postar um comentário