Santuário do Pai das Misericórdias, na Canção Nova. Foto: Wikimedia Commons (CC BY 3.0) Cachoeira Paulista, 07 set. 21 / 06:00 am (ACI).- A Comunidade Canção Nova acolhe o encontro anual do movimento do Terço dos Homens entre os dias 10 e 12 de setembro em Cachoeira Paulista (SP). O evento terá como tema “Mãe e Rainha da evangelização, homens unidos no terço e na missão”. Segundo os organizadores, o objetivo é reunir grupos do terço dos homens atuantes em todo o país. A programação contará com missas, pregações, adoração ao Santíssimo Sacramento e momento de devoção mariana. Entre as presenças confirmadas estão o assessor nacional do terço dos homens Mãe Rainha, padre Vandemir Meister, o assessor do terço dos homens na arquidiocese de Olinda e Recife (PE), padre Vitor Hugo Possetti, e o assessor do terço dos homens na diocese de Guarulhos (SP), padre Johnny William Bernardo. O evento será presencial e, devido às medidas de segurança para evitar o contágio por covid-19, será obrigatório o uso de máscara, a aferição de temperatura corporal, a higienização das mãos com álcool e o distanciamento social. Haverá também transmissão pelo Sistema Canção Nova de Comunicação. O Terço dos Homens teve início com Frei Peregrino, em 1936, na então Vila da Providência, hoje cidade de Itabi (SE). Dentro do “Movimento de Schoenstatt”, o Terço dos Homens começou da iniciativa de um pequeno grupo de homens, que rezavam o terço na rua, enquanto suas esposas participavam de reuniões. Atualmente, os grupos estão presentes em todo o país, tanto no “Movimento da Mãe Rainha” quanto em outras iniciativas. A programação do encontro anual pode ser acessada AQUI.
Oração: Deus fiel Te agradecemos por ter inspirado o Beato Frederico Ozanam e seus companheiros na criação da Sociedade de São Vicente de Paulo. Deus de amor Te pedimos que nos ajudes a preservar e perpetuar, em sua autenticidade original, o espírito e a visão do Beato Frederico para nos guiar na busca de seu sonho: "abraçar o mundo em uma rede de Caridade". Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 1,1-16.18-23):
Livro da origem de Jesus Cristo, filho de
Davi, filho de Abraão: Abraão gerou Isaac, Isaac gerou Jacó, Jacó gerou Judá e
seus irmãos, Judá gerou Farés e Zara, de Tamar. Farés gerou Esrom; Esrom gerou
Aram; Aram gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson; Naasson gerou Salmon; Salmon
gerou Booz, de Raab. Booz gerou Obed, de Rute. Obed gerou Jessé. Jessé gerou o
rei Davi.
Davi gerou Salomão, da mulher de Urias. Salomão gerou Roboão; Roboão gerou
Abias; Abias gerou Asa; Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão; Jorão gerou
Ozias; Ozias gerou Jotão; Jotão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; Ezequias gerou
Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias. Josias gerou Jeconias e seus
irmãos, no tempo do exílio na Babilônia.
Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou
Zorobabel; Zorobabel gerou Abiud; Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor;
Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; Eliud gerou Eleazar;
Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó. Jacó gerou José, o esposo de Maria, da
qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. No total, pois, as gerações desde
Abraão até Davi são quatorze; de Davi até o exílio na Babilônia, quatorze; e do
exílio na Babilônia até o Cristo, quatorze.
Ora, a origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em
casamento a José e, antes de passarem a conviver, ela encontrou-se grávida pela
ação do Espírito Santo. José, seu esposo, sendo justo e não querendo
denunciá-la publicamente, pensou em despedi-la secretamente. Mas, no que lhe
veio esse pensamento, apareceu-lhe em sonho um anjo do Senhor, que lhe disse:
«José, Filho de Davi, não tenhas receio de receber Maria, tua esposa; o que
nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe porás
o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados». Tudo isso
aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta: «Eis que a
virgem ficará grávida e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de
Emanuel, que significa: Deus-conosco».
«Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel» -+ Fray Agustí ALTISENT i Altisent Monje de Santa Mª de Poblet(Tarragona, Espanha)
Hoje, a genealogia
de Jesus, o Salvador que tinha que vir e, nascer de Maria, nos mostra como a
obra de Deus está entrelaçada na história humana, e como Deus atua no segredo e
no silêncio de cada dia. Ao mesmo tempo, vemos sua seriedade em cumprir suas promessas.
Inclusive Rut e Rahab (cf. Mt 1,5), estrangeiras convertidas à fé no único Deus
(e Rahab era uma prostituta!), são antepassados do Salvador.
O Espírito Santo, que havia de realizar em Maria a encarnação do Filho,
penetrou, pois em nossa história desde muito longe, desde muito cedo e, traçou
um rumo até chegar a Maria de Nazaré e, através dela, a seu filho Jesus. «Eis
que a virgem conceberá e dará a luz um filho, e ele será chamado Emanuel» (Mt
1,23). Quão espiritualmente delicadas deviam ser as entranhas de Maria, seu
coração e sua vontade, ao ponto de atrair a atenção do Pai e a convertê-la em
mãe do Deus-com-os-homens!, Ele que tinha que levar a luz e a graça
sobrenaturais para a salvação de todos. Tudo, nesta obra, nos leva a
contemplar, admirar e adorar, na oração, a grandeza, a generosidade e a
simplicidade da ação divina, que enaltece e resgatará nossa estirpe humana
implicando-se de una maneira pessoal.
Mais além, no Evangelho de hoje, vemos como foi notificado a Maria que traria a
Deus, o Salvador do Povo. E pensemos que esta mulher, virgem e mãe de Jesus,
tinha que ser ao mesmo tempo, nossa mãe. Esta especial escolha de Maria
—«bendita entre todas as mulheres» (Lc 1,42)— faz com que nos admiremos da
ternura de Deus, na maneira de proceder; porque não nos redimiu —por assim
dizer— à distância, e sim se vinculando pessoalmente com nossa família e nossa
história. Quem podia imaginar que Deus ia ser tão grande, e ao mesmo tempo tão
condescendente, aproximando-se intimamente a nós?
Santo do Dia : Frederico Ozanam
Nascido na Itália, em 23 de abril de 1813, Antonio Frederico Ozanam viveu na França. Muito de sua vida de caridade e serviço aos pobres se deve ao pai, João Antônio, um exemplo de caridade cristã. Frederico estudou na Sorbone, uma importante universidade francesa. Neste período envolveu-se com intelectuais cristãos, fazendo do cristianismo um ideal de vida. Entendia que era necessário fundamentar a fé no exercício de uma obra de caridade. Voltou-se para os pobres e norteou a sua vida no sentido de servi-los, a exemplo de seu pai e dos ensinamentos de Jesus Cristo. Junto de outros jovens cristãos, com o mesmo objetivo, fundou a Sociedade de São Vicente de Paulo, em 1833, uma instituição católica de leigos, direcionada para dar abrigo e assistência aos pobres e aos excluídos. Junto com o acompanhamento caritativo, Frederico pedia que fosse administrado o conforto e a formação religiosa. Por esta visão humanitária e democrática da fé cristã ele é considerado precursor da doutrina social da Igreja. Frederico Ozanam se casou em 1841 e teve uma filha. Sua vida matrimonial continuou a testemunhar a amor a Cristo. Difundiu sua obra por toda a Europa até o dia em que tomado pela doença passou a residir numa das casas vicentinas, levando vida simples e humilde. Morreu em 08 de setembro de 1853, em Marselha, França.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Em nosso mundo, onde a publicidade toma conta de
muros e telas, os vicentinos são os artesãos da caridade discreta. Uma caridade
que é antes de tudo uma partilha. Partilha do que se é e do que se tem,
buscando um autêntico desenvolvimento de todo homem e de todos os homens.
Partilha não somente do supérfluo, mas do necessário. Esta partilha é bem
diferente de uma esmola. Ela é amor e serviço, troca e enriquecimento
recíproco.
Tjl – a12.com – evangeli.net –
evangelhoquotidiano.org
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