Imagens do Rei Davi e de Betsabá recuperadas. Foto: Diocese de Duque de Caxias RIO DE JANEIRO, 23 set. 21 / 02:23 pm (ACI).- A diocese de Duque de Caxias (RJ) recuperou duas imagens sacras que tinham sido roubadas da igreja de Nossa Senhora do Pilar em 1974, uma do Rei Davi e outra de Betsabá. As esculturas da primeira metade do século XVIII foram encontradas em acervos de colecionadores após mais de quatro décadas desaparecidas. A primeira escultura recuperada foi a de Betsabá, mulher do rei Davi e mãe do rei Salomão. Em seguida, foi a vez da imagem do Rei Davi. No caso desta última, foram feitas buscas em leilões de arte, livros de arte e catálogos. Em 2015, a escultura foi identificada no livro “O Aleijadinho: Catálogo Geral da Obra: Inventário das Coleções Públicas e Particulares”, de autoria de Márcio Jardim, Herbert Sardinha Pinto e Marcelo Coimbra, lançado em 2011. A imagem estava em uma coleção particular no estado de São Paulo. Segundo a diocese de Duque de Caxias, o rastreamento e a localização das imagens sacras roubadas de seus templos fazem parte de um esforço permanente da diocese, juntamente com o Ministério Público e esforços da Polícia Federal e do Poder Judiciário.
Oração: Deus de amor e de bondade, que escolhestes Pacífico para propagar sua Palavra, fazei de nós verdadeiros apóstolos. Considerai nossa fraqueza, mas olhai também nossa disposição em vos servir. Dai-nos a fortaleza que animou Pacífico e nos leve sempre a vos colocar sempre em primeiro lugar. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Lc 9,18-22):
Jesus estava orando, a sós, e
os discípulos estavam com ele. Então, perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões
que eu sou?». Eles responderam: «Uns dizem que és João Batista; outros, que és
Elias; outros ainda acham que algum dos antigos profetas ressuscitou». Mas
Jesus perguntou: «E vós, quem dizeis que eu sou?». Pedro respondeu: «O Cristo
de Deus». Mas ele advertiu-os para que não contassem isso a ninguém. E
explicou: «É necessário o Filho do Homem sofrer muito e ser rejeitado pelos
anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, no terceiro dia,
ressuscitar».
«Quem dizem as
multidões que eu sou?(...) E vós, quem dizeis que eu sou?»
Rev. D. Pere
OLIVA i March(Sant Feliu de Torelló, Barcelona, Espanha)
Hoje, no Evangelho, há dois
interrogantes que o mesmo Maestro formula a todos. O primeiro interrogante pede
uma resposta estatística, aproximada: «Quem dizem as multidões que eu sou?» (Lc
9,18). Faz que giremos ao redor e contemplemos como resolvem a questão os
outros: os vizinhos, os colegas de trabalho, os amigos, os familiares mais
próximos... Olhamos o entorno e sentimo-nos mais ou menos responsáveis ou
próximos -depende dos casos- de algumas dessas respostas que formulam quem têm
relação conosco e com nosso âmbito, as pessoas... E a resposta diz-nos muito,
informa-nos, situa-nos e faz que tomemos consciência daquilo que desejam,
precisam, buscam os que vivem ao nosso lado. Ajuda-nos a sintonizar, a
descobrir com o outro, um ponto de encontro para ir além...
Há uma segunda interrogação que pede por nós: «E vós, quem dizeis que eu sou?»
(Lc 9,20). É uma questão fundamental que chama à porta, que mendiga a cada um
de nós: uma adesão ou uma rejeição; uma veneração ou uma indiferença; caminhar
com Ele e Nele ou finalizar numa aproximação de simples simpatia... Esta
questão é delicada, é determinante porque nos afeta. Que dizem nossos lábios e
nossas atitudes? Queremos ser fiéis àquele que é e dá sentido ao nosso ser? Há
em nós uma sincera disposição a seguí-lo nos caminhos da vida? Estamos
dispostos a acompanhá-lo à Jerusalém da cruz e da glória?
«É um caminho de cruz e ressurreição (...). A cruz é exaltação de Cristo.
Disse-o Ele mesmo: Quando seja levantado, atrairei a todos para mim. (...) A
cruz, pois, é glória e exaltação de Cristo» (São André de Creta). Dispostos
para avançar para Jerusalém? Somente com Ele e Nele, verdade?
Pacífico nasceu no ano de 1424 em Cerano, na
Itália. Muito cedo ficou órfão dos pais, sendo educado e formado pelo Superior
dos beneditinos do Mosteiro de São Lorenzo de Novara.
Após a morte do seu benfeitor beneditino ele decidiu seguir a vida religiosa,
mas preferiu ingressar para a Ordem dos Irmãos Menores franciscanos. Em 1444,
com vinte e um anos de idade tomou o hábito franciscano. Em seguida foi enviado
para completar os estudos à Universidade de Sorbone em Paris, regressando para
a Itália com o título de Doutor.
Desde então se dedicou à pregação e percorreu inúmeras regiões da Itália. O seu
apostolado era combater a ignorância religiosa, tanto entre os leigos como no
meio do clero, especialmente em relação ao Sacramento da Penitência. Na sua
cidade natal mandou construir uma igreja em homenagem a Nossa Senhora.
Pacífico destacou-se na sua ordem religiosa e tornou-se comissário geral e
visitador. Neste cargo Pacífico percorreu a Itália e as ilhas da Sardenha e
Sicília. Em 1471 o Papa Xisto IV o enviou em missão à Sardenha para controlar a
invasão muçulmana. Dia 04 de junho de 1482 Pacífico morreu em Sardenha, longe
de sua terra natal que tanto amava.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:Pacífico é considerado pelos teólogos "insígne
por sua doutrina e santidade, consolo e protetor de sua pátria". Sua força
era a pregação da Palavra de Deus. Também nós somos chamados constantemente
para espalhar o Evangelho a todos os povos, exercendo assim nossa vocação
cristã. A Palavra de Deus transforma e vivifica a realidade.
TJL- A12.COM –
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