No dia 15 de agosto de 1967,
pela ocasião das comemorações dos 250 anos do encontro da Imagem de Nossa
Senhora da Conceição Aparecida, Papa Paulo VI presenteou Nossa Senhora com uma Rosa de
Ouro. A rosa de ouro é uma oferta dos pontífices que simboliza particular
estima por cidades, pessoas ou santuários reconhecidos como centros de grande
devoção.
O Papa Bento XVI e o Papa
Francisco também já presentearam a Mãe Aparecida. Estas rosas podem ser vistas
no Museu de Nossa Senhora, na Torre do Santuário.
ORAÇÃO: Deus eterno e todo-poderoso, que destes a Santo
Estevão a graça de lutar pela justiça até a morte,
concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e
correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho segundo São
Mateus 19,3-12.
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns fariseus para O porem à
prova e disseram-Lhe: «É permitido ao homem repudiar a sua esposa por qualquer
motivo?».
Jesus respondeu: «Não lestes que o Criador, no princípio, os fez homem e mulher
e disse: "Por isso o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e
serão os dois uma só carne"?
Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o
que Deus uniu».
Eles objetaram: «Porque ordenou, então, Moisés que se desse um certificado de
divórcio para se repudiar a mulher?».
Jesus respondeu-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos
permitiu repudiar as vossas mulheres. Mas no princípio não foi assim.
E Eu digo-vos: Quem repudiar a sua mulher, a não ser em caso de união
ilegítima, e casar com outra, comete adultério».
Disseram-Lhe os discípulos: «Se é esta a situação do homem em relação à mulher,
não é conveniente casar-se».
Jesus respondeu-lhes: «Nem todos compreendem esta linguagem, senão aquele a
quem é concedido.
Na verdade, há eunucos que nasceram assim do seio materno, outros que foram
feitos pelos homens e outros que se tornaram eunucos por causa do Reino dos
Céus. Quem puder compreender, compreenda».(Tradução litúrgica da Bíblia)
Concílio
Vaticano II - Constituição Dogmática sobre a Igreja no mundo atual «Gaudium
et Spes», § 48
«Maridos,
amai as vossas esposas como Cristo amou a Igreja: entregando-Se por ela» (Ef
5,25)
O homem e a mulher, que, pela
aliança conjugal, «já não são dois, mas uma só carne» (Mt 19,6), prestam-se
recíproca ajuda e serviço com a íntima união das suas pessoas e atividades e,
através desta união, tomam consciência da própria unidade e cada vez mais a
realizam. Enquanto dom recíproco de duas pessoas, esta união íntima e o bem dos
filhos exigem a total fidelidade dos cônjuges e a indissolubilidade da sua
união. Cristo Senhor abençoou copiosamente este amor com múltiplos aspetos,
nascido da fonte divina da caridade e constituído à imagem da sua própria união
com a Igreja (cf Ef 5,32). E, assim como outrora Deus veio ao encontro do seu
povo com uma aliança de amor e fidelidade, assim agora o Salvador dos homens e
Esposo da Igreja vem ao encontro dos esposos cristãos com o sacramento do
matrimónio. E permanece com eles, para que, assim como Ele amou a Igreja e Se
entregou por ela (cf Ef 5,25), de igual modo os cônjuges, dando-se um ao outro,
se amem com perpétua fidelidade. O autêntico amor conjugal é assumido no amor
divino, e dirigido e enriquecido pela força redentora de Cristo e pela ação
salvadora da Igreja, para que, desse modo, os esposos caminhem eficazmente para
Deus e sejam ajudados e fortalecidos na sua missão sublime de pai e mãe. Por
este motivo, os esposos cristãos são fortalecidos e como que consagrados em
ordem aos deveres do seu estado por meio de um sacramento especial; cumprindo,
graças à força deste, a própria missão conjugal e familiar, penetrados do
espírito de Cristo que impregna toda a sua vida de fé, esperança e caridade,
avançam sempre mais na própria perfeição e mútua santificação, cooperando
juntos para a glória de Deus.
Santo Estêvão - rei da Hungria, +1038
Santo Estêvão era filho do duque dos magiares,
(tribo belicosa que se estabeleceu nas províncias da Panónia e da Morávia)
nasceu no ano de 979. Chamava-se Voik e recebeu o nome de Estevão aquando da
sua conversão aos 17 anos. Aos 18 anos foi proclamado duque dos Húngaros. Desde
o princípio da sua governação tomou como ponto fundamental a conversão total do
seu povo ao Cristianismo. Foi sempre um modelo para os cristãos e governantes.
Durante o dia preocupava-se com os negócios e as noites eram para Deus.
Entregava-se à oração tanto na paz como na guerra, «A prática da oração, dizia
ao filho, é a garantia da saúde do reino. Assim, não te esqueças nunca de
repetir aquelas palavras de Salomão: "Envia, Senhor, a sabedoria desde o
trono da tua grandeza, para que viva comigo e trabalhe comigo e eu saiba em
todo o tempo o que é agradável diante de Ti"». Verdadeiro pai do seu povo,
não havia necessidade que não remediasse. A sua caridade fez que olhasse pelos
que viviam dentro do reino e também pelos que estavam fora dele. Fundou
hospedarias em Roma, Constantinopla e Jerusalém. para os Húngaros peregrinos. A
grande obra de Santo Estêvão como rei foi a conversão do seu povo. É
considerado o primeiro apóstolo dos Húngaros. Deu ao reino uma legislação
genuinamente cristã ao conceber o reino como templo sustentado por dez colunas,
que são: a solidez da fé, o esplendor da Igreja, a pureza e sabedoria dos
eclesiásticos, a fidelidade e fortaleza dos barões e cavaleiros, a
generosidade com os estrangeiros, a reta administração da justiça, a sábia
organização do conselho, o respeito às tradições dos maiores, o auxílio da
oração e, por fim, a piedade e misericórdia; Conservam-se ainda as leis que deu
à Hungria, Considerava-se um humilde súbdito da Igreja Romana e só passou a
usar coroa de rei quando o papa Silvestre II o autorizou, mandando-lhe uma
coroa de ouro. Educou o filho para ser rei fazendo-lhe algumas recomendações: «O
rei que não atende à voz da misericórdia, é tirano. Por isso, meu filho muito
amado recomendo-te que tenhas entranhas de mãe, não só com os teus parentes,
não só para com os chefes do exército e os potentados, mas para com todo o
povo. As obras de piedade serão a base da tua felicidade. Sê paciente não só
com os ricos, mas também com os necessitados. Sê forte, de maneira que nem a
fortuna te levante nem te desanime a adversidade. Sê humilde, que Deus se
encarregará de exaltar-te. Sê doce, sem esquecer a justiça e sem castigar
irrefletidamente. Sê casto e evita os estímulos da concupiscência como latidos
de morte. Estas são as pedras preciosas duma coroa real. Sem elas perderás o
reino da terra e também não conseguirás aquele que não acaba». Santo Estevão é
um exemplo de como a capacidade de influenciar para o bem é um dom de Deus. O
filho, Santo Emerico, anjo de celestial pureza que Deus glorificou depois com
milagres e prodígios, morreu sete anos antes de Santo Estevão. A coroa real de
Estêvão, oferecida pelo Papa Silvestre II, até hoje é venerada como relíquia e
como símbolo da nacionalidade húngara. Fonte:
Santos de cada dia - Editorial A.O. - Braga
TJL – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG –
A12.COM – EVANGELI.NET
Nenhum comentário:
Postar um comentário