A minha oração
“Aos mártires
pedimos a fortaleza da fé contra as tentações que vivemos constantemente, além
da sabedoria para superar as provações, perseguições e ocasiões de luta. São
Sisto, nosso exemplo de pastor, rogamos a intercessão e bênçãos. Amém!”
Evangelho segundo São Mateus 15,21-28.
Naquele tempo, Jesus retirou-Se para os lados de Tiro e Sidónia.
Então, uma mulher cananeia, vinda daqueles arredores, começou a gritar:
«Senhor, Filho de David, tem compaixão de mim. Minha filha está cruelmente
atormentada por um demónio».
Mas Jesus não lhe respondeu uma palavra. Os discípulos aproximaram-se e
pediram-Lhe: «Atende-a, porque ela vem a gritar atrás de nós».
Jesus respondeu: «Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel».
Mas a mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: «Socorre-me, Senhor».
Ele respondeu: «Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos
cachorrinhos».
Mas ela insistiu: «É verdade, Senhor; mas também os cachorrinhos comem das
migalhas que caem da mesa de seus donos».
Então, Jesus respondeu-lhe: «Mulher, é grande a tua fé. Faça-se como desejas».
E, a partir daquele momento, a sua filha ficou curada.(Tradução
litúrgica da Bíblia)
São Narsés Snorhali (1102-1173) - patriarca arménio - Segunda parte, §§ 488-490; SC 203
Torna-me digno das migalhas que caem da tua santa
mesa!
Ouviste a voz da mulher
cananeia, e concedeste-lhe o que Te pediu; também eu clamo como ela,
concede-me, pois, o que Te imploro. Chames-me embora o último dos cães, ainda
assim escutarei a tua voz, e correrei ao teu chamado, ó Pastor, expulsando o
mercenário. Ainda que, à vista dos filhos imaculados, eu não seja digno de com
eles comer, torna-me digno das migalhas da mesa sagrada e do Pão da vida.
São
Sisto II, Papa e seus companheiros diáconos
Os anos que se seguiram de 250 até 260 foram uns dos mais terríveis e, ao mesmo tempo, gloriosos do Cristianismo: terríveis, devido à fúria dos imperadores Décio e Valeriano; e gloriosos, por conta da têmpera dos inúmeros mártires que foram os que mais glorificaram a Deus.Papado: O Santo Papa Sisto II, a quem celebramos neste dia, foi um desses homens que soube transformar o terrível em glória, a partir do seu testemunho de fé, amor e esperança em Cristo Jesus. Pertence à lista de cinco consecutivos Papas mártires, São Sisto II governou a Igreja durante um ano (257 – 258) e, nesse tempo, semeou a paz e a unidade no seio da Igreja de Cristo. Mártires: Foi decapitado pela polícia durante uma cerimônia clandestina que ele celebrava num cemitério da via Ápia. Foram, ao mesmo tempo, executados seis dos sete diáconos que o rodeavam. Só pouparam algum tempo o diácono Lourenço, seu tesoureiro, a quem deixaram quatro dias para entregar os bens da Igreja. Assim se procedia desde que o imperador Valeriano (+260) estabelecera a pena de morte “sem julgamento, só com verificação de identidade”, contra os Bispos, padres e diáconos da religião cristã. Testemunho: Dessa forma, São Sisto II e seus companheiros mártires entregaram a vida deles em sinal de fidelidade a Cristo e foram recompensados com o tesouro da eternidade no Céu. O martírio torna-se um grande testemunho para a comunidade cristã, além de fomentar a fé na vida eterna e na verdade do Evangelho. A comunidade a qual esses homens participavam foi enriquecida e amadurecida pela dor da tragédia transformada em alegria e admiração popular.
TJL-
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