quarta-feira, 14 de abril de 2010

Acima das desilusões
Na vida todos nós enfrentamos desilusões. Nos decepcionamos com amigos, parentes, e até conosco mesmo. Nos desiludimos quando vemos um sonho se transformar em pesadelo, um alvo se transformar numa miragem bem distante, um desejo desaparecer como uma neblina. A desilusão dói, como um ferimento. Atinge a qualquer um, sem acepção. Mas o importante é saber que novos sonhos podem ser sonhados, e que um novo dia certamente amanhecerá. Fomos criados por Deus com a incrível capacidade de nos recuperarmos. Fomos feitos com a capacidade de sair das cinzas para a glória, do nada para o tudo, da derrota para a vitória. Como a águia, temos dentro de nós o desejo de voar grandes alturas, portanto também acima das desilusões. Cada desilusão é um convite a um novo sonho, a uma nova visão da vida. É um convite a um novo desafio, a um novo caminho...TJL@14042010-0905LT



BOM DIA EVANGELHO
Quarta-feira, 14 de abril de 2010
Segunda Semana da Páscoa, 2ª Semana do Saltério (Livro II), cor litúrgica Branca


Antífona: Senhor, eu vos louvarei entre os povos, anunciarei vosso nome aos meus irmãos, aleluia! (Sl 17,50; 21,23)

Oração: Imploramos, ó Deus, a vossa clemência, ao recordar cada ano o mistério pascal que renova a dignidade humana, e nos traz a esperança da ressurreição: concedei-nos acolher sempre com amor o que celebramos com fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo.

Salmo: 33 (34), 2-3.4-5.6-7.8-9 (R/.7a) Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido

Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!
Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou.
Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia.
O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

Eva
ngelho: João (Jo 3, 16-21)
Deus enviou seu filho ao mundo para
que o mundo seja salvo por ele

16Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito. 19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus. Palavra da Salvação!

Comentário o Evangelho
A missão do Filho

O processo de formação para o discipulado requer a compreensão da identidade de Jesus e da sua missão. A fé consiste na adesão ao Mestre assim como se nos apresenta. Quanto mais adequada for esta compreensão, tanto mais profundo será o compromisso da fé. Eis por que Jesus pôs-se a instruir Nicodemos a este respeito.O Filho é a expressão perfeita do amor do Pai pela humanidade, que o ofereceu como prova de amor. A origem divina de Jesus dá credibilidade às suas palavras, pois seu testemunho reporta-se diretamente a Deus. Ele não é um simples intermediário entre o Pai e a humanidade. É a encarnação do amor de Deus.A missão terrena de Jesus consistiu em colocar-se inteiramente a serviço da salvação da humanidade, propiciando-lhe a vida eterna. Ele a resgata do poder do pecado e da morte, abrindo-lhe perspectivas novas de comunhão com Deus. Por seu ministério destruiu-se o muro de separação erguido entre o Criador e a criatura, refazendo-se a amizade inicial. Não compete a Jesus ser o juiz da humanidade, condenando-a por seus pecados. Cabe-lhe, sim, ser seu salvador. Mesmo que a humanidade prefira as trevas em detrimento da luz, a missão do Filho de Deus permanece inalterada. O gesto de recusar a luz já traz em si o germe da condenação, porém não tolhe ao ser humano a possibilidade de converter-se para a luz. Jesus é infinitamente paciente e espera que o ser humano se decida em favor dele. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1997]
A IGREJA CELEBRA HOJE
Santos:

São Dimas (o Bom Ladrão, Gólgota, Jerusalém, pregado na cruz ao lado de Cristo), Cirino (mártir), Irineu (bispo, mártir), Pelágio (bispo, Síria), Humberto (monge e abade), Hermelando (monge), Barôncio, Alvoldo (bispo), Tomás (beato), Margarete Clitherow (mártir), Jaime Bird (mártir, beato), Lúcia Fillippini (virgem), Jane Maria da Cruz (venerável franciscana, virgem, 2ª ordem), Desidério e Quirino.

São Júlio
Celebramos mais um homem que disse com sua vida sim a Deus e ao seu Projeto de santidade, que na verdade tal projeto inclui todos nós, tanto quanto o Santo de hoje: São Júlio. O Santo deste dia foi Papa da nossa Igreja Católica de 337 até 352.Romano de origem viveu num tempo em que a Igreja desfrutava da liberdade religiosa dada por Constantino Magno, em 313. A Igreja de Cristo saiu das catacumbas fé mais livre das ameaças externas, porém não das internas, pois neste tempo a heresia que negava a divindade de Jesus começou a fazer vítimas dentro da Igreja.Escolhido para Papa Júlio ocupou-se com a pastoral, construção de Igrejas, e liturgia; mas inclusive como pastor e médico das almas combateu fortemente a doença das heresias que acabaram se alastrando devida a morte de Constantino Magno que deu lugar aos filhos confusos na fé. Em seu favor São Júlio tinha, por exemplo, a condenação do Arianismo por parte Concílio em 325, decisões dos Sínodos, e a ajuda do grande Atanásio, desta forma São Júlio combateu o bom combate da fé até entrar na Igreja Santa e Triunfante em 352. - São Júlio...rogai por nós!
Para sua reflexão: Existem dois mundos, um físico e visível e outro espiritual e invisível que somente se reconhece pela fé, e no qual se entra pelo batismo. A incredulidade se fecha ao dom do amor, e com isso fica julgada e condenada. Não crer é ato positivo livre, é subtrair-se à salvação. O amor de Deus não tem limites, mas o trágico é que os homens recusam a luz da fé para viver na comodidade e imundície das trevas. Quando Jesus enviar o seu Espírito, este porá em evidência os pecados e as injustiças do mundo.

Um dia sem oração é como um céu sem sol e um jardim sem flores. (Bv. Papa João XXIII)

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