Bom dia evangelho
Ano A - 4 de janeiro de 2011 – Terça-feira
Terça-feira depois da Epifania
(Pref. da Epifania, Cor Branca)
Era tarde, e Jesus vendo a multidão teve compaixão dela. A tarde também chega para nós, e a misericórdia dele será imensamente necessária para nos fortalecer. Se procurarmos em nossa vida viver no amor, e como Jesus, praticando atos de compaixão e de misericórdia, nada haverá para temer. Como Jesus foi ao encontro da multidão, quem vai ao encontro das necessidades dos irmãos tem garantida sua misericórdia. Alertemo-nos para o bem que podemos fazer aos outros.
Oração
Pai, preserva-me da cobiça e da ganância que me impedem de ser generoso com meu semelhante. E abre meu coração para a partilha e a misericórdia
EVANGELHO
O banquete da vida - Mc 6,34-44
Quando Jesus desceu do barco, viu a multidão e teve pena daquela gente porque pareciam ovelhas sem pastor. E começou a ensinar muitas coisas.
De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram:
- Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande esta gente embora, a fim de que vão aos sítios e povoados de perto daqui e comprem alguma coisa para comer.
Mas Jesus respondeu:
- Dêem vocês mesmos comida a eles.
Os discípulos disseram:
- Para comprarmos pão para toda esta gente, nós precisaríamos de duzentas moedas de prata.
Jesus perguntou:
- Quantos pães vocês têm? Vão ver.
Os discípulos foram ver e disseram:
- Temos cinco pães e dois peixes.
Então Jesus mandou o povo sentar-se em grupos na grama verde. Todos se sentaram em grupos de cem e de cinqüenta. Aí Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus. Depois partiu os pães e os entregou aos discípulos para que eles distribuíssem ao povo. E também dividiu os dois peixes com todos. Todos comeram e ficaram satisfeitos. E os discípulos ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. Foram cinco mil os homens que comeram os pães.
Comentário do Evangelho
Modelo para a ação missionária
Esta narrativa da refeição partilhada, que promove a vida da multidão, faz um paralelo com o banquete de Herodes, o qual termina com a morte de João Batista. Há também um contraste entre a atitude dos discípulos, que veem como solução para a fome comprar alimentos, e a de Jesus, que propõe a partilha. Ele atribui responsabilidade aos discípulos: em vez de despedir a multidão, cabe-lhes educá-las para a partilha, que é característica do banquete do Reino. A atitude de Jesus é modelo para a ação missionária: acolhida compassiva à multidão e o ensino solidário e organizativo, com gestos concretos, para atender às necessidades.
A igreja celebra hoje:
Santa Ângela de Foligno
Nascida em Foligno, perto de Roma, no ano de 1248, a história de conversão e santidade de Ângela é muito animadora para nós, pois tudo indica para a ação do Espírito Santo, que é o real santificador da nossa carne tendida ao pecado e a tentação. Bela jovem, bem prendada pela natureza, alegre e vaidosa, casou-se com um moço rico da cidade. Desta união nasceram vários filhos, que aos poucos foram morrendo assim como aconteceu com o pai. Ângela que gostava muito de se divertir na sociedade aos quarenta anos parou e questionou-se diante dos acontecimentos e do seu vazio interior. Registrou a própria Ângela: "Descontente comigo mesma, comecei a pensar seriamente em minha vida. Deus me mostrou os meus pecados e minha alma encheu-se de pavor, prevendo a possibilidade de minha condenação...Pedi a Nossa Senhora que conduzisse a um Sacerdote esclarecido ao qual pudesse fazer minha confissão geral". Depois foi em romaria até a cidade de Assis, onde está o túmulo de São Francisco, e ali radicalmente se converteu, destribuiu os bens aos pobres e entrou para a Ordem Terceira Franciscana. Ao permanecer viúva amou o Crucificado no Mistério de sua Paixão, teve experiência profundas com o Senhor e vivendo os votos de castidade, pobreza e humildade. A vida de Santa Ãngela, como a dos santos todos, foi selada pela cruz e pela certeza da vitória sobre o Demônio que a tentava na sexualidade e queria vê-la na descrença da misericórdia Divina. Santa Ângela faleceu em 1309 com a graça de vitórias alcançadas, pois na oração e pelas obras de caridade tudo suportou.Santa Ângela de Foligno...rogai por nós!
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