BOM DIA EVANGELHO
Quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Santa Escolástica, Virgem e Fundadora, Memória, 1ª Semana do Saltério, Livro III, cor Branca
Hoje: Dia do Atleta Profissional
Santos do Dia: André e Apônio (mártires), Austreberta de Pavilly (abadessa), Baldegundes (abadessa de Sainte-Croix, Poitiers), Desiderato de Clermont (bispo), Erlufo de Werden (bispo, mártir), Guilherme de Maleval (eremita), Protádio de Besançon (bispo), Sálvio de Albelda (abade), Silvano de Terracina (bispo), Sotéria de Roma (virgem, mártir), Zótico, Irineu, Jacinto, Amâncio e Companheiros (um grupo de dez soldados, mártires de Roma), Alexandre de Lugo (dominicano, mártir, bem-aventurado), Luís Stepinac (cardeal, mártir, bem-aventurado), Clara de Agolanti (viúva, bem-aventurada), Eusébio de Murano (eremita, bem-aventurado), Hugo de Fosse (monge, bem-aventurado), Pagano da Sicília (monge, bem-aventurado).
Antífona: Exultemos de alegria, pois o Senhor do universo amou esta virgem santa e gloriosa.
Oração:
Celebrando a festa de santa Escolástica, nós vos pedimos, ó Deus, a graça de imitá-la, servindo-vos com caridade perfeita e alegrando-nos com os sinais do vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Salmo: 127(128), 1-2.3.4-5 (R/.cf. 1a)
Felizes todos os que respeitam o Senhor
Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem!
A tua esposa é uma videira bem fecunda no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira ao redor de tua mesa.
Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida.
Evangelho: Marcos (Mc 7, 24-30)
Jesus devolve a vida à filha da mulher
Naquele tempo, 24Jesus saiu e foi para a região de Tiro e Sidônia. Entrou numa casa e não queria que ninguém soubesse onde ele estava. Mas não conseguiu ficar escondido. 25Uma mulher, que tinha uma filha com um espírito impuro, ouviu falar de Jesus. Foi até ele e caiu a seus pés. 26A mulher era pagã, nascida na Fenícia da Síria. Ela suplicou a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio.
27Jesus disse: "Deixa primeiro que os filhos fiquem saciados, porque não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo aos cachorrinhos". 28A mulher respondeu: "É verdade, Senhor; mas também os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas que as crianças deixam cair". 29Então Jesus disse: "Por causa do que acabas de dizer, podes voltar para casa. O demônio já saiu de tua filha". 30Ela voltou para casa e encontrou sua filha deitada na cama, pois o demônio já havia saldo dela. Palavra da Salvação!
Leituras paralelas: Mt 15,21-28;
Comentário o Evangelho
Tu és o Messias
A pessoa de Jesus não se enquadrava nas categorias da época e era interpretada de formas as mais variadas. Seu modo de ser austero e a maneira incisiva de sua pregação levavam alguns a confundi-lo com João Batista ou com Elias. Pensava-se que Jesus tivesse como que feito reviver em si estas figuras. A postura de Jesus era também identificada com as dos profetas do passado, cujas vidas pareciam servir-lhe de inspiração.
Jesus quis saber a opinião dos discípulos a seu respeito, por não estar bem seguro de como o consideravam. A resposta foi dada por Pedro, em nome do grupo, de maneira correta, e convenceu a Jesus. Ele, de fato, era o Messias.
Entretanto, o Mestre sentiu-se na obrigação de oferecer aos discípulos pistas para a correta compreensão de sua condição messiânica. Seu messianismo levá-lo-ia a confrontar-se com a rejeição das autoridades e com a morte violenta. Ele, no entanto, estava também destinado à ressurreição.
As expectativas em voga giravam em torno de um futuro Messias revestido de glória e poder. Os discípulos, pois, tiveram de fazer um esforço gigantesco para introduzir o sofrimento no messianismo do Mestre. Jamais se esperava um Messias sofredor, como Jesus se proclamava ser. Os discípulos viram-se, portanto, na obrigação de refazer seus esquemas. [EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA. Jaldemir Vitório. ©Paulina, 1998]
Para sua reflexão: Em Mc 7,19 o coração representa a consciência livre, isto é, a fonte da vida moral do ser humano. Os doze pecados citados em Mc 7, 21-22 continuam nos dias de hoje também; alguns deles estão incluídos nos Dez Mandamentos! Os discípulos, naquela época, tinham dificuldades de entender essas colocações de Jesus, mas essa falta de entendimento não continua hoje também em nosso meio? Como libertar-se das nossas impurezas, se não abrimos o nosso coração para o entendimento e a prática da Palavra?
A Igreja celebra hoje
Santa Escolástica
Santa Escolástica era irmã de São Bento, colaborando com este seu irmão na fundação de um ramo de beneditinas (comunidade religiosa). Sentiu-se sempre ligada ao santo irmão pelo ideal de consagração a Deus e por uma comum vocação de fundadores. Bento, de monges, Escolástica, de irmãs, que passaram a ter o nome de beneditinas, ou por ter São Bento codificado os estatutos da Ordem, ou por ter sido ele o seu grande inspirador. Consagrada a Deus desde sua infância costumava visitar o irmão uma vez por ano no mosteiro. E assim por sua vez São Bento procedia e costumava visitar a irmãzinha. Passavam o dia em santos colóquios e louvores ao Senhor. À noite tomavam juntos a refeição. Certa vez Santa Escolástica, vendo o aproximar-se da noite rogou-lhe: " Não me deixes esta noite, suplico-te! - para que possamos falar a noite toda sobre as alegrias da vida celestial!" E São bento lhe respondeu: "De forma alguma, mina irmã, de forma alguma posso permanecer fora do mosteiro!" Quando a religiosa ouviu a negativa do irmão, juntou as mãos sobre a mesa e apoiou a cabeça para rogar a Deus que não o deixasse ir. Naquele momento trovões prenunciaram uma grande tempestade que nem São Bento e os freis que com eles estavam poderiam sair. São Bento então começou a dizer: "Que Deus perdoe você, minha irmã. Que é que você fez?" E ela respondeu: "Pedi ao a você e você não me ouviu; Então pedi ao Senhor e Ele me ouviu". E assim passaram a noite, conforme Escolástica desejou: em santos colóquios com todos os freis. Três dias após, estando em oração, São Bento viu a alma de sua irmã subindo ao céu em forma de pomba. Teve tanta certeza de sua partida para a eternidade que pediu que fossem buscar seu corpo para enterrá-lo no próprio túmulo. Não foi por pouco a insistência dessa sua irmã: era uma despedida em que Deus realizava sua santa vontade!
Mensagem do papa Bento XVI para os enfermos
Dom Eurico dos Santos Veloso, Arcebispo Emérito de Juiz de Fora
A mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial do Doente evoca a determinação de João Paulo II para celebrar este dia em 11 de fevereiro, coincidindo com a memória da Bem-Aventurada Virgem de Lourdes.
O Santo Padre o Papa exorta para que sejamos sensíveis aos irmãos e irmãs doentes. Aquele que mais necessita é o que merece principalmente a nossa atenção.
Citando a Encíclica SPES SALVI, Bento XVI repete que “a grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. Isto vale tanto para o indivíduo como para a sociedade. Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem, não é capaz de contribuir, mediante a compaixão, para fazer com que o sofrimento seja compartilhado e assumido, mesmo interiormente, é uma sociedade cruel e desumana”.
O Papa visitou em Turim o Santo Sudário e relembra o rosto sofredor de Cristo ali retratado. Ele reforça nossa memória ao meditar sobre Aquele que carregou s obre si as nossas enfermidades, os nossos erros, os nossos problemas. E, então, ele nos diz: “Pelas suas chagas fostes curados”. Lembrando que o Filho de Deus sofreu, morreu, mas ressuscitou, o Papa nos faz ver que exatamente chagas mostradas no Santo Sudário se tornaram sinal da nossa redenção, do perdão e da reconciliação com o Pai.
Entretanto, para os apóstolos e para nós, diz o Papa, “o sofrimento permanece sempre carregado de mistério, difícil de aceitar e suportar”.
Bento XVI lembra os discípulos de Emaús, que caminham tristes devido aos acontecimentos recentes em Jerusalém. Somente quando o Ressuscitado os acompanha é que uma nova visão se abre para eles.
Ele lembra também a passagem do Evangelho de João que fala de Tomé. Este precisava ver e tocar para acreditar.
Em seguida, Bento XVI se dirige, com carinho, aos doentes e sofredores, lembrando-lhes que é através das chagas de Cristo que podemos ter esperança diante dos males que afligem a humanidade. Afirma ainda que, tendo Ressuscitado, o Senhor não tirou o sofrimento e o mal do mundo, mas extirpou-os pela raiz. Jesus mostrou que o Amor é que vence o mal. Ele, vencedor da morte, está vivo no meio de nós e o Papa sugere que, como São Tomé, digamos: “Meu Senhor e meu Deus” e o sigamos com disponibilidade a prodigalizar a vida pelos irmãos. Que sejamos mensageiros de uma alegria que não teme a dor, que é a alegria da Ressurreição.
Citando São Bernardo, o Papa diz que “Deus não pode padecer, mas pode compadecer”. Em cada sofrimento humano está presente Aquele que partilha o sofrimento e o suporta. Através do sofrimento, a humanidade se torna testemunha da redenção de Cristo. Dirigindo-se aos jovens, especialmente os que experimentam uma doença, lembrou que, muitas vezes, a cruz de Cristo causa medo porque parece negar a vida. Mas, ao contrário, a cruz é o “sim” de Deus ao homem, a fonte da qual brota a vida eterna. O Papa exorta os jovens a aprender a “ver” e a “encontrar” Jesus na Eucaristia, quando Ele está realmente presente para nós. É preciso que se saiba conhecê-lo e servi-lo também nos pobres, nos doentes, nos irmãos sofredores que precisam de nossa ajuda.
O Santo Padre convida os jovens, doentes ou sadios, a criar pontes de amor e de solidariedade, pois todos somos a família de Deus.
Dirigindo o olhar ao Sacratíssimo Coração de Jesus, que é a manifestação máxima do amor de Deus, o Papa afirma que, com o Missal Romano, o Sagrado Coração é “símbolo dos sacramentos da Igreja, para que todos os homens, atraídos pelo Coração do Salvador, bebam com alegria na fonte perene da salvação”. Concluindo a mensagem, o Papa deseja exprimir o seu afeto a cada um dos doentes e sofredores, participando de suas dores e esperanças e desejando que Cristo Crucificado e ressuscitado conceda a todos a paz e a cura do coração. Que Maria esteja ao lado de todos, ela que é invocada como “saúde dos enfermos” e “consoladora dos aflitos”; ela que esteve aos pés da cruz estará sempre ao lado de cada pessoa que sofre.
O Santo Padre Bento XVI encerra pedindo as autoridades que invistam o seu poder e os recursos de que dispõe no sentido de minorar o sofrimento do povo. Enfim, ele abençoa todo o clero e cada fiel, garantindo incluir todos e cada um em suas orações para que vivam com saúde do corpo e da alma. [CNBB]
Aconteceu no dia 10 de fevereiro:
1912: Morte do diplomata e empresário Barão do Rio Branco
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