terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

BOM DIA EVANGELHO
Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
1º de fevereiro de 2011 — Terça-feira
4ª Semana Comum
Pela santificação do Trabalho – 25A
(Cor Verde)
Hoje a Igreja celebra : Santa Veridiana, virgem penitente, + 1242, Beata Ana Michelotti, religiosa fundadora, +1887, S. Severo, bispo, +409

Ao iniciar um novo mês, colocamos no Senhor todo o trabalho que nele iremos realizar. Trabalhar as coisas que Deus colocou diante de nós por meio de sua criação, mas também por dentro de nós, para que, nos santificando, santifiquemos também o que nossas mãos constroem. Jesus também trabalhou em favor do Reino, e seu trabalho sempre foi em favor da vida. Por isso, vai dizer àquela menina: “Talita cum – Menina, levanta-te”. Levantar-se para a vida, para que esse dom seja amado e respeitado. Esse é o digno trabalho nosso de cristãos.


Oração

Pai, torna-me solidário com todas as vítimas da exclusão social, especialmente, as mulheres, a exemplo de Jesus que as libertou da opressão em que se encontravam.

Livro de Salmos 22(21),26-27.28.30.31-32.
De ti vem o meu louvor na grande assembleia; cumprirei os meus votos na presença dos teus fiéis.
Os pobres comerão e serão saciados; louvarão o SENHOR, os que o procuram. "Vivam para sempre os vossos corações."
Hão de lembrar se do SENHOR e voltar se para Ele todos os confins da terra; hão de prostrar se diante dele todos os povos e nações,
Diante dele hão de prostrar se todos os grandes da terra; diante dele hão-de inclinar-se todos os que descem ao pó e assim deixam de viver.
Uma nova geração o servirá e narrará aos vindouros as maravilhas do Senhor;
ao povo que vai nascer dará a conhecer a sua justiça, contará o que Ele fez.


Deus nos fala
Não há vitória sem luta, nem ressurreição sem cruz. As estruturas injustas da sociedade desprezam os necessitados, mas Jesus, Senhor da vida, volta-se justamente para os marginalizados e excluídos.

A cura da filha de Jairo
Evangelho segundo S. Marcos 5,21-43.
Depois de Jesus ter atravessado, no barco, para a outra margem, reuniu-se uma grande multidão junto dele, que continuava à beira-mar. Chegou, então, um dos chefes da sinagoga, de nome Jairo, e, ao vê-lo, prostrou-se a seus pés e suplicou instantemente: «A minha filha está a morrer; vem impor-lhe as mãos para que se salve e viva.» Jesus partiu com ele, seguido por numerosa multidão, que o apertava. Certa mulher, vítima de um fluxo de sangue havia doze anos, que sofrera muito nas mãos de muitos médicos e gastara todos os seus bens sem encontrar nenhum alívio, antes piorava cada vez mais, tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e tocou-lhe, por detrás, nas vestes, pois dizia: «Se ao menos tocar nem que seja as suas vestes, ficarei curada.» De facto, no mesmo instante se estancou o fluxo de sangue, e sentiu no corpo que estava curada do seu mal. Imediatamente Jesus, sentindo que saíra dele uma força, voltou-se para a multidão e perguntou: «Quem tocou as minhas vestes?» Os discípulos responderam: «Vês que a multidão te comprime de todos os lados, e ainda perguntas: 'Quem me tocou?’» Mas Ele continuava a olhar em volta, para ver aquela que tinha feito isso. Então, a mulher, cheia de medo e a tremer, sabendo o que lhe tinha acontecido, foi prostrar-se diante dele e disse toda a verdade. Disse-lhe Ele: «Filha, a tua fé salvou-te; vai em paz e sê curada do teu mal.» Ainda Ele estava a falar, quando, da casa do chefe da sinagoga, vieram dizer: «A tua filha morreu; de que serve agora incomodares o Mestre?» Mas Jesus, que surpreendera as palavras proferidas, disse ao chefe da sinagoga: «Não tenhas receio; crê somente.» E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Ao chegar a casa do chefe da sinagoga, encontrou grande alvoroço e gente a chorar e a gritar. Entrando, disse-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu, está a dormir.» Mas faziam troça dele. Jesus pôs fora aquela gente e, levando consigo apenas o pai, a mãe da menina e os que vinham com Ele, entrou onde ela jazia. Tomando-lhe a mão, disse: «Talitha qûm!», isto é, «Menina, sou Eu que te digo: levanta-te!» E logo a menina se ergueu e começou a andar, pois tinha doze anos. Todos ficaram assombrados. Recomendou-lhes vivamente que ninguém soubesse do sucedido e mandou dar de comer à menina. Da Bíblia Sagrada

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, Doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de São Marcos, n°3 (a partir da trad. SC 494, p. 129 rev.)
«Levanta-te»
«Tomando-lhe a mão, disse: 'Talitha qûm', que significa: 'Menina [...], levanta-te!'» «Porque nasceste segunda vez, serás chamada 'menina'. Menina, levanta-te por Mim, não porque o mereças, mas pela acção da Minha graça. Levanta-te portanto por Mim: a tua cura não provém da tua força.» «E logo a menina se levantou e começou a andar.» Que Jesus nos toque, a nós também, e logo começaremos a andar. Embora estejamos paralisados, embora as nossas obras sejam más e não possamos andar, embora estejamos deitados no leito dos nossos pecados [...], se Jesus nos tocar, ficaremos imediatamente curados. A sogra de Pedro estava atormentada pela febre: Jesus tocou-lhe com a mão, ela levantou-se e serviu-O imediatamente (Mc 1, 31). [...]
«Todos ficaram assombrados. Recomendou-lhes vivamente que ninguém soubesse do sucedido.» Eis a razão porque Ele mandou sair toda aquela multidão para fazer um milagre. Ele mandou, e não só mandou, mas ordenou que ninguém soubesse. Ele ordenou aos três apóstolos, e ordenou também aos pais que ninguém soubesse. O Senhor ordenou a todos, mas a menina não pôde ficar calada, ela que se tornou a levantar.
«E mandou dar de comer à menina»: para que a sua ressurreição não fosse considerada como a aparição de um fantasma. E Ele próprio, depois da Sua ressurreição, comeu peixe e um bolo de mel (Lc 24, 42). [...] Suplico-te, Senhor, que também a nós que estamos deitados nos toques com a Tua mão; levanta-nos do leito dos nossos pecados e põe-nos a andar. Quando estivermos a andar, manda darem-nos de comer. Deitados, não podemos comer; se não estivermos levantados, não seremos capazes de receber o Corpo de Cristo.
FONTE:
TJL@-WWW.PAULINAS.ORG.BR-WWW

Nenhum comentário:

Postar um comentário