BOM DIA EVANGELHO
Segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Quinta Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar, 1ª Semana do Saltério, Livro III, cor Verde
Hoje: Dia Nacional do Gráfico
Santos do Dia: Adauto da Frígia (mártir), Amolvino de Lobbes (abade, bispo), Anatólio de Cahors (bispo), Augúrio (bispo, mártir), Crisólio, o Armeno (bispo, mártir), Fidélis de Mérida (bispo), Juliana de Bolonha (viúva), Lourenço de Siponto (bispo), Meldon de Péronne (bispo), Moisés (bispo do Egito), Ricardo (rei), Ronan de Kilmaronen (bispo), Teodoro de Heracléia (militar romano), Anselmo Polanco (bispo, mártir, bem-aventurado), Antônio de Stroncone (franciscano, bem-aventurado), Filipe Ripoll (presbítero, mártir, bem-aventurado), Nivaldo de Vaucelles (monge, bem-aventurado), Tomás Sherwood (mártir, bem-aventurado).
Antífona: Entrai, inclinai-vos e prostrai-vos: adoremos o Senhor que nos criou, pois ele é o nosso Deus (Sl 94,6-7)
Oração:
Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
A maioria dos nossos males vem de nossos vícios. (Thomnas Fuller)
Salmo: 104/103, 1-2a.5-6.10 e 12.24 e 35c (R/.31b)
Alegre-se o Senhor em suas obras!
Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! De majestade e esplendor vos revestis e de luz vos envolveis como num manto.
A terra vós firmastes em suas bases, ficará firme pelos séculos sem fim; os mares a cobriam como um manto, e as águas envolviam as montanhas.
Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes que passam serpeando entre as montanhas; às suas margens vêm morar os passarinhos, entre os ramos eles erguem o seu canto.
Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, e que sabedoria em todas elas! Encheu-se a terra com as vossas criaturas! Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
Evangelho do Dia: Marcos (Mc 6, 53-56)
E todos quantos o tocavam ficavam curados
Naquele tempo, 53tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da Galiléia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. 54Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. 55Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. 56E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados. Palavra da Salvação!
Leituras paralelas recomendadas: Mt 14,34-36
Comentário do Evangelho
O contato salvador
A presença de Jesus causava alvoroço por onde ele passava. De toda parte, aparecia gente transportando doentes em macas, para depositá-los nas praças públicas, junto do Mestre, na esperança de poder fazê-los tocar no manto dele, a fim de serem curados.
Este gesto de tocar estava carregado de simbolismo. O contato físico estabelecia uma ligação direta com a fonte do poder curador, possibilitando ao doente recuperar a saúde. Simbolizava a comunhão entre Jesus e aquele que desejava ser curado. Portanto, podia ser tomado como expressão da fé e da confiança no Mestre. Era uma forma de bater às portas de um mundo misterioso onde a vida era restaurada. Era, também, uma maneira de o humano aproximar-se do sagrado e estabelecer com ele um relacionamento de intimidade. De sua parte, Jesus não proibia as pessoas de tocá-lo, nem se sentia incomodado com isto. Por quê? Ele sabia que tinha sido enviado para os pobres, destinatários privilegiados de sua ação. Os que buscavam tocá-lo eram pobres. Daí não ter por que irritar-se com eles. Por outro lado, se estes, ao tocá-lo, ficavam curados, tanto melhor. Isto era um sinal claro da presença do Reino na história humana, restaurando a vida. Portanto, os doentes estavam no caminho certo, quando tentavam tocar em Jesus. [O EVANGELHO DO DIA, Ano “A”. Jaldemir Vitório. ©Paulinas, 1997]
A igreja celebra hoje
São Ricardo
Era um monarca inglês e teve um reinado curto, mas cheio de bons exemplos de um governo sábio e prudente. Ministrar a justiça era a sua principal preocupação, tendo um dom especial para apaziguar contendas e harmonizar interesses conflitantes. Abdicou da coroa, partindo para a Terra Santa, com o desejo de tornar-se monge, mas faleceu durante a viagem. São Ricardo foi pai de três filhos que vieram a se tornar santos: Vilibaldo, Venibaldo e Valberga. Quão imenso foi o suporte religiosos que lhes deu. Quando Vilibaldo adoeceu, seu pai Ricardo levou seu filho a uma praça e colocou um grande crucifixo a seus pés, lançando-se a ardentes orações. O rapaz foi curado. Quando Vilibaldo tinha 23 anos e Vunibaldo, 19, reuniu-os para que partissem com ele em uma peregrinação de penitência e devoção. O destino era a Terra Santa, mas quando estavam em Luca, Ricardo, o pai, morreu repentinamente. Seu corpo foi enterrado na Igreja de São Frediano e muitos milagres foram atribuídos a ele. Os filhos, por sua vez, seguiram os santos exemplos do pai.
Pobres sim. Pobreza não
Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá (PR)
O evangelista São Mateus no capítulo 5, 1-12, relata o prólogo do Sermão da Montanha. Este sermão é uma inversão dos valores tradicionais. Os hebreus cultivavam a convicção de que a prosperidade material e o sucesso eram sinais de benção de Deus e a pobreza e a esterilidade, sinais de maldição.
Jesus muda esta lógica. Agora os "bem aventurados" não são mais os ricos deste mundo, os saciados, os favorecidos, mas os que têm fome e choram, os pobres e os perseguidos.
As nove bem-aventuranças estão resumidas na primeira: "bem-aventurados os pobres"... "pobreza" é um conceito que engloba muitos aspectos: econômico, social, cultural, espiritual, carência de dignidade e de direitos humanos, privação da liberdade, negação da voz e do voto, exploração, injustiça, opressão, enfermidade.
O primeiro pobre foi Jesus que, sendo Deus, não encontrou lugar nas hospedarias e morreu pobre, despojado de tudo. O Mestre submeteu-se a este caminho por obediência ao Pai a fim de dar-nos vida e dignidade nesta terra e uma eternidade feliz.
Onde existe riqueza existe poder, honrarias, privilégios, e com frequência, excluídos. Este estilo de vida contradiz as exigências evangélicas da humildade, da renúncia, da igualdade, do amor solidário. Vele sempre recordar que a Palavra diz que é mais "fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino".
O discurso de Jesus é claro, objetivo e, suas exigências, um imperativo que determina os passos do seguimento Dele. Assim as bem-aventuranças constituem um conjunto de normas e conduta para todos os cristãos, todos aqueles que se decidem seguir Jesus, custe o que custar.
Essas normas são para serem vividas, principalmente em nível pessoal. A dimensão comunitária vem como consequência, pois ninguém é uma ilha. Tanto que para vir a este mundo precisamos de duas pessoas.
O meu testemunho de fidelidade no seguimento do Mestre Jesus, será para os meus companheiros de viagem na comunidade, estímulo e encorajamento. Na medida em que persevero como indivíduo na prática evangélica, com certeza faço crescer em todo o corpo eclesial, a graça da fidelidade.
No caminho de seguimento do Mestre Jesus, não faltará provações e obstáculos. O primeiro e maior perigo é o desânimo. Aliás, isso ocorre não só em relação as exigência do ser cristão, como também na vida concreta do dia a dia.
O desânimo é o desafio número um de todo o empreendedor. Por mais competente ou sábio que a pessoa seja, não faltará ocasiões em que tudo parece não dar certo para ela. É por isso que na maioria das vezes não progredimos em nossos propósitos.
Na falta de vermos resultados imediatos, deixamos de lado o fundamental e decisivo. Portanto, vale recomeçar sempre com um coração de pobre, livre e desapegado de tudo e todos, para correr ao encontro daquele é a verdadeira riqueza: o pobre de Nazaré, o Homem Deus, que Se fez humano para eternizar a humanidade. Pobre sim, pobreza não. [CNBB]
Aconteceu no dia 7 de fevereiro:
1905: Ocorre em São Bernardo do Campo (SP) a primeira grande greve de operários da tecelagem
Não é triste mudar de idéia. Triste é não ter ideia para mudar. (Barão de Itararé)
http://sao-tarcisio.blogspot.com/
Segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Quinta Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar, 1ª Semana do Saltério, Livro III, cor Verde
Hoje: Dia Nacional do Gráfico
Santos do Dia: Adauto da Frígia (mártir), Amolvino de Lobbes (abade, bispo), Anatólio de Cahors (bispo), Augúrio (bispo, mártir), Crisólio, o Armeno (bispo, mártir), Fidélis de Mérida (bispo), Juliana de Bolonha (viúva), Lourenço de Siponto (bispo), Meldon de Péronne (bispo), Moisés (bispo do Egito), Ricardo (rei), Ronan de Kilmaronen (bispo), Teodoro de Heracléia (militar romano), Anselmo Polanco (bispo, mártir, bem-aventurado), Antônio de Stroncone (franciscano, bem-aventurado), Filipe Ripoll (presbítero, mártir, bem-aventurado), Nivaldo de Vaucelles (monge, bem-aventurado), Tomás Sherwood (mártir, bem-aventurado).
Antífona: Entrai, inclinai-vos e prostrai-vos: adoremos o Senhor que nos criou, pois ele é o nosso Deus (Sl 94,6-7)
Oração:
Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
A maioria dos nossos males vem de nossos vícios. (Thomnas Fuller)
Salmo: 104/103, 1-2a.5-6.10 e 12.24 e 35c (R/.31b)
Alegre-se o Senhor em suas obras!
Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! De majestade e esplendor vos revestis e de luz vos envolveis como num manto.
A terra vós firmastes em suas bases, ficará firme pelos séculos sem fim; os mares a cobriam como um manto, e as águas envolviam as montanhas.
Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes que passam serpeando entre as montanhas; às suas margens vêm morar os passarinhos, entre os ramos eles erguem o seu canto.
Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, e que sabedoria em todas elas! Encheu-se a terra com as vossas criaturas! Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
Evangelho do Dia: Marcos (Mc 6, 53-56)
E todos quantos o tocavam ficavam curados
Naquele tempo, 53tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da Galiléia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. 54Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. 55Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. 56E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados. Palavra da Salvação!
Leituras paralelas recomendadas: Mt 14,34-36
Comentário do Evangelho
O contato salvador
A presença de Jesus causava alvoroço por onde ele passava. De toda parte, aparecia gente transportando doentes em macas, para depositá-los nas praças públicas, junto do Mestre, na esperança de poder fazê-los tocar no manto dele, a fim de serem curados.
Este gesto de tocar estava carregado de simbolismo. O contato físico estabelecia uma ligação direta com a fonte do poder curador, possibilitando ao doente recuperar a saúde. Simbolizava a comunhão entre Jesus e aquele que desejava ser curado. Portanto, podia ser tomado como expressão da fé e da confiança no Mestre. Era uma forma de bater às portas de um mundo misterioso onde a vida era restaurada. Era, também, uma maneira de o humano aproximar-se do sagrado e estabelecer com ele um relacionamento de intimidade. De sua parte, Jesus não proibia as pessoas de tocá-lo, nem se sentia incomodado com isto. Por quê? Ele sabia que tinha sido enviado para os pobres, destinatários privilegiados de sua ação. Os que buscavam tocá-lo eram pobres. Daí não ter por que irritar-se com eles. Por outro lado, se estes, ao tocá-lo, ficavam curados, tanto melhor. Isto era um sinal claro da presença do Reino na história humana, restaurando a vida. Portanto, os doentes estavam no caminho certo, quando tentavam tocar em Jesus. [O EVANGELHO DO DIA, Ano “A”. Jaldemir Vitório. ©Paulinas, 1997]
A igreja celebra hoje
São Ricardo
Era um monarca inglês e teve um reinado curto, mas cheio de bons exemplos de um governo sábio e prudente. Ministrar a justiça era a sua principal preocupação, tendo um dom especial para apaziguar contendas e harmonizar interesses conflitantes. Abdicou da coroa, partindo para a Terra Santa, com o desejo de tornar-se monge, mas faleceu durante a viagem. São Ricardo foi pai de três filhos que vieram a se tornar santos: Vilibaldo, Venibaldo e Valberga. Quão imenso foi o suporte religiosos que lhes deu. Quando Vilibaldo adoeceu, seu pai Ricardo levou seu filho a uma praça e colocou um grande crucifixo a seus pés, lançando-se a ardentes orações. O rapaz foi curado. Quando Vilibaldo tinha 23 anos e Vunibaldo, 19, reuniu-os para que partissem com ele em uma peregrinação de penitência e devoção. O destino era a Terra Santa, mas quando estavam em Luca, Ricardo, o pai, morreu repentinamente. Seu corpo foi enterrado na Igreja de São Frediano e muitos milagres foram atribuídos a ele. Os filhos, por sua vez, seguiram os santos exemplos do pai.
Pobres sim. Pobreza não
Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá (PR)
O evangelista São Mateus no capítulo 5, 1-12, relata o prólogo do Sermão da Montanha. Este sermão é uma inversão dos valores tradicionais. Os hebreus cultivavam a convicção de que a prosperidade material e o sucesso eram sinais de benção de Deus e a pobreza e a esterilidade, sinais de maldição.
Jesus muda esta lógica. Agora os "bem aventurados" não são mais os ricos deste mundo, os saciados, os favorecidos, mas os que têm fome e choram, os pobres e os perseguidos.
As nove bem-aventuranças estão resumidas na primeira: "bem-aventurados os pobres"... "pobreza" é um conceito que engloba muitos aspectos: econômico, social, cultural, espiritual, carência de dignidade e de direitos humanos, privação da liberdade, negação da voz e do voto, exploração, injustiça, opressão, enfermidade.
O primeiro pobre foi Jesus que, sendo Deus, não encontrou lugar nas hospedarias e morreu pobre, despojado de tudo. O Mestre submeteu-se a este caminho por obediência ao Pai a fim de dar-nos vida e dignidade nesta terra e uma eternidade feliz.
Onde existe riqueza existe poder, honrarias, privilégios, e com frequência, excluídos. Este estilo de vida contradiz as exigências evangélicas da humildade, da renúncia, da igualdade, do amor solidário. Vele sempre recordar que a Palavra diz que é mais "fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino".
O discurso de Jesus é claro, objetivo e, suas exigências, um imperativo que determina os passos do seguimento Dele. Assim as bem-aventuranças constituem um conjunto de normas e conduta para todos os cristãos, todos aqueles que se decidem seguir Jesus, custe o que custar.
Essas normas são para serem vividas, principalmente em nível pessoal. A dimensão comunitária vem como consequência, pois ninguém é uma ilha. Tanto que para vir a este mundo precisamos de duas pessoas.
O meu testemunho de fidelidade no seguimento do Mestre Jesus, será para os meus companheiros de viagem na comunidade, estímulo e encorajamento. Na medida em que persevero como indivíduo na prática evangélica, com certeza faço crescer em todo o corpo eclesial, a graça da fidelidade.
No caminho de seguimento do Mestre Jesus, não faltará provações e obstáculos. O primeiro e maior perigo é o desânimo. Aliás, isso ocorre não só em relação as exigência do ser cristão, como também na vida concreta do dia a dia.
O desânimo é o desafio número um de todo o empreendedor. Por mais competente ou sábio que a pessoa seja, não faltará ocasiões em que tudo parece não dar certo para ela. É por isso que na maioria das vezes não progredimos em nossos propósitos.
Na falta de vermos resultados imediatos, deixamos de lado o fundamental e decisivo. Portanto, vale recomeçar sempre com um coração de pobre, livre e desapegado de tudo e todos, para correr ao encontro daquele é a verdadeira riqueza: o pobre de Nazaré, o Homem Deus, que Se fez humano para eternizar a humanidade. Pobre sim, pobreza não. [CNBB]
Aconteceu no dia 7 de fevereiro:
1905: Ocorre em São Bernardo do Campo (SP) a primeira grande greve de operários da tecelagem
Não é triste mudar de idéia. Triste é não ter ideia para mudar. (Barão de Itararé)
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