quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

BOM DIA EVANGELHO
Quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Sétima Semana do Tempo Comum, Ano “A”, 3ª Semana do Saltério, Livro III, cor, Litúrgica Verde
Santos: Adélia (rainha, viúva), Betto de Auxerre (monge, bispo), Edilberto (rei), João Theristus (monge), Modesto de Trèves (bispo), Montano, Lúcio e Companheiros (mártires da África), Pretextato de Rouen (bispo, mártir), Primitiva (provável mártir de Roma), Sérgio da Capadócia (presbítero, mártir), Constâncio de Fabriano (presbítero, bem-aventurado), Ida de Hohenfels (monja, virgem, bem-aventurada), Marcos Marconi (monje, bem-aventurado), Roberto de Arbrissel (abade, bem-aventurado).

Antífona: Confiei, Senhor, na vossa misericórdia; meu coração exulta porque me salvais. Cantarei ao Senhor pelo bem que me fez. (Sl 12,6)

Oração:
Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, procurando conhecer sempre o que é reto, realizemos vossa vontade em nossas palavras e ações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo: 1,1-2.3.4.6 (R/. Sl 39[40],5a)
É feliz quem a Deus se confia!
1Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselho dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; 2mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
3Eis que ele é semelhante a uma árvore que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que todo o que ele faz vai prosperar.
4Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. 6Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.

Evangelho: Marcos (Mc 9, 41-50)
Vivei em paz uns com os outros
Naquele tempo, 41disse Jesus aos seus discípulos: “Quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. 42E se alguém escandalizar um desses pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.
43Se tua mão te leva a pecar, corta-a! 44É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. 45Se teu pé te leva a pecar, corta-o! 46É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno. 47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’. 49Pois todos hão de ser salgados pelo fogo. 50Coisa boa é o sal. Mas se o sal se tornar insosso, com que lhe restituireis o tempero? Tende, pois, sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros”. Palavra da Salvação!

Leituras paralelas: Mt 5,27-30; 18,6-9; Lc 17,1-3

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Paulo VI, papa de 1963-1978
Constituição apostólica «Paenitemini» (a partir da trad. DC, nº 1466 6/3/1966, p. 387 Libreria Editrice Vaticana)
O sal da penitência
Todo o cristão deve seguir o Mestre renunciando a si mesmo, levando a sua cruz e participando nos sofrimentos de Cristo (Mt 16, 24). Assim, transfigurado à imagem da Sua morte, torna-se capaz de meditar na glória da ressurreição. Seguirá igualmente o Mestre não vivendo já para si mesmo, mas para Aquele que o amou e Se deu a di mesmo por ele, e também pelos seus irmãos, completando «na sua carne o que falta aos padecimentos de Cristo pelo seu corpo que é a Igreja» (Gal 2, 20; Col 1, 24).

Por outro lado, estando a Igreja intimamente ligada a Cristo, a penitência de cada cristão tem igualmente uma relação própria e íntima com toda a comunidade eclesial. Com efeito, é apenas no seio da Igreja que, pelo baptismo, ele recebe o dom fundamental da metanóia, quer dizer da mudança e da renovação do homem todo; mas este dom é restaurado e fortalecido pelo sacramento da penitência nos membros do Corpo de Cristo que caíram em pecado. «Os que se aproximam do sacramento da penitência recebem da misericórdia de Deus o perdão da ofensa que Lhe fizeram, ao mesmo tempo que são reconciliados com a Igreja que foi ferida pelo seu pecado e que, pela caridade, o exemplo e as orações, trabalha pela sua conversão» (Vaticano II: LG 11). É na Igreja que a pequena obra da penitência imposta a cada penitente no sacramento participa de uma maneira especial na expiação infinita de Cristo.

A IGREJA CELEBRA HOJE
São Sérgio
Celebramos neste dia a santidade de vida do monge Sérgio que chegou ao martírio devido seu grande amor a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. São Sérgio vivia no deserto enquanto os cristãos estavam sendo perseguidos e entregando a vida em sacrifício de louvor. Certa vez o Santo monge e intercessor foi movido pelo Espírito Santo para ir à Cesaréia, onde lá ele encontrou no centro da praça a imagem de Júpiter, que era considerado como o maior dos deuses entre os pagãos. Diante da imagem os sacerdotes pagãos acusavam os cristãos e os condenavam, com o motivo de serem eles os culpados da omissão dos deuses diante das necessidades do povo. Encorajado por Deus São Sérgio se levantou para denunciar as mentiras e anunciar no poder do Espírito Santo o Evangelho. Depois de fazer um lindo trabalho de Evangelização São Sérgio foi preso e no século IV partiu para a glória. Era o dia 24 de fevereiro. O corpo do mártir foi recolhido pelos cristãos e sepultado na casa de uma senhora piedosa. De lá foi transportado para a Espanha.

A justiça do Reino
Dom Paulo Mendes Peixoto, Bispo de São José do Rio Preto
A principal atenção do cristão deve estar firmada na realização do “Reino de Deus e sua justiça”. É o que proclamamos sempre que rezamos o Pai Nosso, quando dizemos: “Venha a nós o vosso Reino”. É Reino marcado por valores na defesa da vida.
Não é fácil falar em justiça nas realidades de hoje. Ela exige prática de solidariedade, atitudes de respeito para com a cultura, saber entender e conviver com o diferente, com capacidade de diálogo fraterno e atenção bem determinada na construção da paz.
Fazer alusão à justiça do Reino é falar da dignidade das pessoas. O Reino de Deus existe por causa do ser humano, de seu bem e de sua realização como pessoa. Por isto, a prática da justiça deve estar acima de qualquer outra preocupação na vida.
Temos aqui o perigo do dinheiro e das vãs intenções. Significa opção pelos tesouros terrenos ou pelos tesouros do céu, treva e luz, Deus ou dinheiro. Jesus afirma que não é possível servir a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo. Não ser escravo do dinheiro.
São incompatíveis Deus e acúmulo do dinheiro. O primeiro liberta e dá qualidade de vida. O dinheiro escraviza, divide as pessoas, causa violência e pode ocasionar a morte. Quem faz opção por Deus, por uma vida simples, tem garantida de felicidade.
Estamos numa sociedade que motiva, a todo custo, o consumo como fonte de felicidade. Isto faz as pessoas ficarem confusas diante da insistência da mídia. Até fazem opção por aquilo que não é o objetivo do Reino de Deus, e ficam frustradas.
A realidade é tão gritante que muitos ficam mergulhados no acúmulo, na ganância e numa vida sem sentido. Esses não necessitam acreditar na Providência de Deus. O que têm já constitui o seu próprio deus. A vida fica vazia.
Quando a bíblia fala “não fiquem preocupados com a vida”, não está sugerindo a preguiça, o desinteresse e a acomodação. O que pretende é mostrar a ação de Deus e que a confiança deve estar em suas mãos.

Aconteceu no dia 24 de fevereiro:
1888: Fundação do Instituto Pasteur no Rio de Janeiro

Tem-se dito que é importante amar a Deus... E é verdade. Mas, o mais
importante é que Deus nos ama. (Piet van Breemen)

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