Bom dia evangelho
17 de
março do ano da graça do Senhor de 2017
Dia
Litúrgico: Sexta-feira da 2ª semana da Quaresma
Papa saúda um menino durante a Audiência. Foto:
Daniel Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO,
15 Mar. 17 / 01:00 pm (ACI).- Em uma nova catequese, o Papa Francisco
falou sobre a caridade e a alegria e pediu para não ser hipócritas na vida e
fazer o bem ao próximo.
Durante a Audiência
Geral, explicou que “a caridade é uma graça: não consiste em fazer transparecer
aquilo que nós somos, mas aquilo que o Senhor nos dá e que nós livremente
acolhemos; e não se pode expressar no encontro com os outros se antes não é
gerada pelo encontro com a face mansa e misericordiosa de Jesus”.
ORAÇÃO:
Ó Deus, que aos vossos pastores
associastes São Patrício, animado de ardente caridade e da fé que vence o
mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para
participarmos de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho
(Mt 21,33-43.45-46):
«Escutai esta outra parábola: Certo proprietário
plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, cavou nela um lagar para pisar as
uvas e construiu uma torre de guarda. Ele a alugou a uns agricultores e viajou
para o estrangeiro. Quando chegou o tempo da colheita, ele mandou os seus
servos aos agricultores para receber seus frutos. Os agricultores, porém,
agarraram os servos, espancaram a um, mataram a outro, e a outro apedrejaram.
Ele ainda mandou outros servos, em maior número que os primeiros. Mas eles os
trataram do mesmo modo. Por fim, enviou-lhes o próprio filho, pensando: ‘A meu
filho respeitarão’. Os agricultores, porém, ao verem o filho, disseram entre
si: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e tomemos posse de sua herança! ’ Então
agarraram-no, lançaram-no fora da vinha e o mataram. Pois bem, quando o dono da
vinha voltar, que fará com esses agricultores?».
Eles responderam: «Dará triste fim a esses criminosos e arrendará a vinha a outros agricultores, que lhe entregarão os frutos no tempo certo». Então, Jesus lhes disse: «Nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram, esta é que se tornou a pedra angular. Isto foi feito pelo Senhor, e é admirável aos nossos olhos’? Por isso vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e entregue a um povo que produza frutos».
Os sumos sacerdotes e os fariseus ouviram as parábolas de Jesus e entenderam que estava falando deles. Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas o tinham na conta de profeta.
Eles responderam: «Dará triste fim a esses criminosos e arrendará a vinha a outros agricultores, que lhe entregarão os frutos no tempo certo». Então, Jesus lhes disse: «Nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram, esta é que se tornou a pedra angular. Isto foi feito pelo Senhor, e é admirável aos nossos olhos’? Por isso vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e entregue a um povo que produza frutos».
Os sumos sacerdotes e os fariseus ouviram as parábolas de Jesus e entenderam que estava falando deles. Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas o tinham na conta de profeta.
«A pedra que os construtores
rejeitaram, esta é que se tornou a pedra angular»
Rev. D. Melcior QUEROL i Solà
(Ribes de Freser, Girona, Espanha)
(Ribes de Freser, Girona, Espanha)
Hoje, Jesus, por meio da parábola dos
vinhateiros homicidas, fala-nos da infidelidade; compara a vinha com Israel e
os vinhateiros com os chefes do povo escolhido. Foi a estes e a toda a
descendência de Abraão que tinha sido confiado o Reino de Deus, mas tinham
maltratado esta herança: «Por isso vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e
entregue a um povo que produza frutos» (Mt 21,43).
No início do Evangelho segundo São Mateus, a Boa Nova parece ser dirigida unicamente a Israel. O povo escolhido, já na Antiga Aliança, tem a missão de anunciar e de levar a salvação a todas as nações. Mas Israel não foi fiel à sua missão. Jesus, o mediador da Nova Aliança, congregará à sua volta os doze Apóstolos, símbolo do “novo” Israel, chamado a dar frutos de vida eterna e a anunciar a todos os povos a salvação.
Este novo Israel é a Igreja, todos os batizados. Nós temos recebido, na pessoa de Jesus e na Sua mensagem, uma graça única que temos que fazer frutificar. Não podemos conformar–nos com uma vivência individualista e fechada à nossa fé; há que comunicá-la e oferecê-la a cada pessoa que está próxima de nós. Daqui decorre que o primeiro fruto é viver a nossa fé no calor da nossa família, bem como no da comunidade cristã. Tal será simples pois «onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt 18,20).
Mas trata-se de uma comunidade cristã aberta, o que quer dizer que é eminentemente missionária (segundo fruto). Pela força e pela beleza do Ressuscitado “no meio de nós”, a comunidade atrai através todos os seus gestos e atos, e cada um dos seus membros goza da capacidade de envolver homens e mulheres na nova vida do Ressuscitado. E um terceiro fruto consiste em que vivamos na convicção e na certeza de que no Evangelho encontramos a solução para todos os problemas.
Vivamos no santo temor de Deus, para que não aconteça que o Reino de Deus nos seja tirado e dado a outros.
No início do Evangelho segundo São Mateus, a Boa Nova parece ser dirigida unicamente a Israel. O povo escolhido, já na Antiga Aliança, tem a missão de anunciar e de levar a salvação a todas as nações. Mas Israel não foi fiel à sua missão. Jesus, o mediador da Nova Aliança, congregará à sua volta os doze Apóstolos, símbolo do “novo” Israel, chamado a dar frutos de vida eterna e a anunciar a todos os povos a salvação.
Este novo Israel é a Igreja, todos os batizados. Nós temos recebido, na pessoa de Jesus e na Sua mensagem, uma graça única que temos que fazer frutificar. Não podemos conformar–nos com uma vivência individualista e fechada à nossa fé; há que comunicá-la e oferecê-la a cada pessoa que está próxima de nós. Daqui decorre que o primeiro fruto é viver a nossa fé no calor da nossa família, bem como no da comunidade cristã. Tal será simples pois «onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt 18,20).
Mas trata-se de uma comunidade cristã aberta, o que quer dizer que é eminentemente missionária (segundo fruto). Pela força e pela beleza do Ressuscitado “no meio de nós”, a comunidade atrai através todos os seus gestos e atos, e cada um dos seus membros goza da capacidade de envolver homens e mulheres na nova vida do Ressuscitado. E um terceiro fruto consiste em que vivamos na convicção e na certeza de que no Evangelho encontramos a solução para todos os problemas.
Vivamos no santo temor de Deus, para que não aconteça que o Reino de Deus nos seja tirado e dado a outros.
SANTO DO DIA
SÃO PATRÍCIO
São Patrício nasceu em 380 na
Grã-Bretanha. Apesar de ter nascido em família religiosa, Patrício confessa que
até os 16 anos não tinha jamais preocupado seriamente com o serviço de Deus.
Além disso, desde pequeno, tinha um verdadeiro horror ao estudo.
Com apenas dezesseis anos foi preso por
piratas irlandeses e vendido como escravo. O adolescente, vendo-se só e
abandonado, no sofrimento, solidão e desamparo, voltou-se para Deus.
Os seis anos de cativeiro de Patrício
tornaram-se uma remota preparação para seu futuro apostolado. Ele adquiriu um
perfeito conhecimento da língua céltica, na qual um dia iria anunciar as boas
novas da Redenção. Como seu senhor era um grande sacerdote druida, ele também
se familiarizou com todos os detalhes do druidismo.
Patrício era cristão e depois de muitos
descaminhos conseguiu fugir e chegar na França. Na França nosso santo
dirigiu-se à abadia de São Martinho de Tours, onde viveu quatro anos, tendo
sempre visões divinas que lhe mostravam a Irlanda como o país onde deveria ir
semear a Fé. São Patrício formou-se como padre missionário, chegando em missão
até na Inglaterra. Agora impelido pelo Espírito São Patrício foi sagrado bispo
e destinado para anunciar o Reino aos Irlandeses e conseguiu a conversão de
todos na Irlanda.
Sobre são Patrício são contados muitos
fatos miraculosos. Dizem que um chefe pagão quis matá-lo à espada. Mas, ao
desferir o golpe, seu braço ficou paralisado, só voltando ao normal quando ele,
contrito, se converteu. Doou ao apóstolo um estábulo, que foi transformado no
primeiro santuário erigido por São Patrício na Irlanda, junto ao qual fundou um
mosteiro que se tornaria seu lugar de recolhimento.
Eram tantos o milagres, bênçãos e fatos
maravilhosos que acompanhavam o apostolado de São Patrício, que ele mesmo
exclama em sua autobiografia: "De onde provêm essas maravilhas? Como os
filhos da Irlanda, que jamais haviam conhecido o verdadeiro Deus e adoravam
ídolos impuros, tornaram-se um povo santo, uma geração de filhos de Deus”?
Mas o método do Santo bispo, não passou
pela política, nem sangue dos mártires, nem pelos milagres e sim pela
construção de numerosos mosteiros, fazendo que a ilha passasse a ser conhecida
como: "Ilha do Mosteiros". Faleceu na paz, no dia 17 de março de 461,
depois de 30 anos de frutuoso apostolado na Ilha dos Santos, deixando atrás de
si inúmeros santos formados em sua escola.( Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO A escolha de Deus não é pautada pela
beleza ou inteligência. Deus escolhe os que quer e garante aos vocacionados as
qualidades necessárias ao exercício da missão. São Patrício era um adolescente
rebelde que conheceu o sofrimento e por ele converteu-se a Deus. Depois de
muitas desventuras, encontrou paz vivendo em um mosteiro. Mas para ele estava
reservada a cruz da missão, e Patrício tornou-se o grande evangelizador da
Irlanda. Fez desta ilha sua casa e nela construiu não só mosteiros de pedra,
mas fez do coração dos povos celtas um grande santuário. Deixemos que Deus
modele nossa vida e cubra de graça todas nossas fraquezas. Com o auxílio do
Mestre seremos certamente grandes missionários.
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