Bom dia evangelho
3 de março do ano da graça do
Senhor de 2017
Dia
Litúrgico: Sexta-feira depois de Cinza
Cardeal Jozef Tomko impõe as cinzas
ao Papa Francisco. Foto: L’Osservatore Romano
VATICANO,
01 Mar. 17 / 02:46 pm (ACI).-
O Papa Francisco deu início à Quaresma convidando
a deixar de lado os egoísmos, as ambições e a indiferença para com o próximo e
buscar o bem.
O
Santo Padre celebrou a Quarta-feira de Cinzas na Igreja de Santo
Anselmo em Aventino. Depois de um momento de oração, saiu em procissão até a
Basílica de Santa Sabina, onde aconteceu a Eucaristia com
o rito da bênção e imposição das cinzas.
Francisco afirmou que “a Quaresma é um caminho: conduz-nos à vitória da
misericórdia sobre tudo o que procura esmagar-nos ou reduzir-nos a outra coisa
qualquer que não corresponda à dignidade de filhos de Deus”.
“É a estrada da escravidão à liberdade, do sofrimento à alegria, da
morte à vida”.
ORAÇÃO :
-Deus eterno e todo poderoso, que destes a São Marino a graça de lutar
pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso
amor as adversidades e correr ao encontro de vós, que sois a nossa vida. Por
Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho do dia(Mt 9,14-15)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós. Proclamação do Evangelho
de Jesus Cristo segundo Matheus. Glória
a v
ós Senhor.
Então, chegaram ao pé dele os discípulos
de João, dizendo: Por que jejuamos nós e os fariseus muitas vezes, e os teus
discípulos não jejuam? E disse-lhes Jesus: « Podem porventura andar tristes os
filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão, em que
lhes será tirado o esposo, e então jejuarão ».
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Reflexão: «Dias,
porém, virão, em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão»
Rev. D. Xavier PAGÉS i Castañer (Barcelona,
Espanha)
Hoje, primeira sexta-feira da Quaresma, tendo feito jejum e a abstinência
da quarta-feira de Cinza, procuramos oferecer o jejum e o Santo Rosário pela
paz, que é tão urgente no nosso mundo. Nós estamos dispostos a ter cuidado com
este exercício quaresmal que a Igreja, Mãe e Mestra, nos pede que observemos e,
ao recordar o que o mesmo Senhor disse: «Vocês acham que os convidados de um
casamento podem estar de luto, enquanto o noivo está com eles? Mas chegarão
dias em que o noivo será tirado do meio deles. Aí então eles vão jejuar» (Mt
9,15). Temos o desejo de vivê-lo não só como o cumprimento de um critério ao
que estamos obrigados, e —sobretudo— procurando chegar a encontrar o espírito
que nos conduz a viver esta prática quaresmal e que nos ajudará em nosso
progresso espiritual.
Em busca deste sentido profundo, podemos perguntar: qual é o verdadeiro jejum? Já o profeta Isaías, na primeira leitura de hoje, comenta qual é o jejum que Deus aprecia: «Comparte com o faminto teu pão, e aos pobres e peregrinos convida-os a tua casa; quando vires ao desnudo, cobre-lo; não fujas deles, que são teus irmãos. Então tua luz sairá como a manhã, e tua saúde mais rápido nascerá, e tua justiça irá à frente de tua cara, e te acompanhará o Senhor» (Is 58,7-8). Deus gosta e espera de nós tudo aquilo que nos leva ao amor autêntico com nossos irmãos.
Cada ano, o Santo Padre João Paulo II nos escrevia uma mensagem de Quaresma. Em uma dessas mensagens, sob o lema «Faz mais feliz dar que receber» (Hch 20,35), suas palavras nos ajudaram a descobrir esta mesma dimensão caritativa do jejum, que nos dispõe —desde o profundo do nosso coração— a prepararmos para a Páscoa com um esforço para identificarmos, cada vez mais, com o amor de Cristo que o levou até a dar a vida na Cruz. Definitivamente, «o que todo cristão deve fazer em qualquer tempo, agora deve fazê-lo com mais atenção e com mais devoção» (São Leão Magno, Papa).
Em busca deste sentido profundo, podemos perguntar: qual é o verdadeiro jejum? Já o profeta Isaías, na primeira leitura de hoje, comenta qual é o jejum que Deus aprecia: «Comparte com o faminto teu pão, e aos pobres e peregrinos convida-os a tua casa; quando vires ao desnudo, cobre-lo; não fujas deles, que são teus irmãos. Então tua luz sairá como a manhã, e tua saúde mais rápido nascerá, e tua justiça irá à frente de tua cara, e te acompanhará o Senhor» (Is 58,7-8). Deus gosta e espera de nós tudo aquilo que nos leva ao amor autêntico com nossos irmãos.
Cada ano, o Santo Padre João Paulo II nos escrevia uma mensagem de Quaresma. Em uma dessas mensagens, sob o lema «Faz mais feliz dar que receber» (Hch 20,35), suas palavras nos ajudaram a descobrir esta mesma dimensão caritativa do jejum, que nos dispõe —desde o profundo do nosso coração— a prepararmos para a Páscoa com um esforço para identificarmos, cada vez mais, com o amor de Cristo que o levou até a dar a vida na Cruz. Definitivamente, «o que todo cristão deve fazer em qualquer tempo, agora deve fazê-lo com mais atenção e com mais devoção» (São Leão Magno, Papa).
SANTO DO DIA
SÃO MARINO
São Marino
era oficial do exército imperial em Cesaréia da Palestina. Devido a sua bravura
foi nomeado centurião romano, cargo esse bastante almejado. Enquanto
aguardava-se a cerimônia da entrega da vara da videira, quando se concretizava
a promoção, um dos pretendentes ao cargo, por inveja a ambição, acusou Marino
de ser cristão. O fato ocorreu por volta de 260, quando a Igreja de Cristo era
bastante perseguida.
Um certo
juiz Aqueu, irritado com esta informação, deu a Marino algumas horas para que
apresentasse sua defesa.
São Marino
saiu do tribunal com o coração cheio de alegria por defender sua fé. Encontrou
o bispo Teotecno, que o incentivou a perseverar na fé, embora isso fosse lhe
custar a vida. O bispo, diante do altar, apresentou-lhe uma espada e a bíblia,
e pediu que ele escolhesse. São Marino, com segurança, escolheu a Bíblia.
De volta ao
tribunal e diante das autoridades, São Marino afirmou ser cristão. Estava
presente na execução outro cristão, o senador Astério, que o incentivou a
permanecer firme na sua decisão.
Logo após o
martírio, Astério tomou seu corpo a fim de lhe dar uma sepultura digna, embora
soubesse que este gesto também lhe custaria a vida, como de fato aconteceu.
Dessa maneira, São Marino divide com Astério a honra do martírio por ser
seguidor de Cristo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO>
- Diante da espada e da Bíblia, são Marino não titubeou em escolher a
melhor parte. Optou pela palavra de Deus e alcançou com isso a coroa do
martírio. Hoje em dia somos tentados a optar sempre pelas coisas mais fáceis e
prazerosas. Nem sempre aceitamos que a vida propõe também desafios e
dificuldades. Que são Marino nos ajude a enfrentar as dificuldades da vida com
serenidade e a confiar mais em Cristo Jesus.
tjl@02032017-11;00lt –
acidigital.com – a12.com – cnbb.org.br – Evangeli.net
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