quarta-feira, 29 de março de 2017

bom dia evangelho - 30.3.2017- quinta-feira

Bom dia Evangelho

30 de março de 2017 – 300 anos do Encontro da Imagem de N.Sª Aparecida
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 4ª semana da Quaresma
BUENOS AIRES, 29 Mar. 17 / 04:00 am (ACI).- Mais de 40 mil pessoas em Tucumán (Argentina) comemoraram o Dia Internacional da Criança por Nascer, que foi marcado por um ato de desagravo depois da paródia do “aborto” da Virgem Maria realizada há alguns dias.
Além de recordar que todos têm o direito à vida desde a concepção até a morte natural, no sábado, 25 de março, os participantes rechaçaram o agravo realizado no dia 8 deste mês perto da Catedral de Tucumán.
Naquele dia, um grupo de feministas representou uma paródia grotesca do “aborto” da Virgem Maria, usando uma grande quantidade de tinta vermelha que representava o sangramento.

ORAÇÃO
São João Clímaco quantos jovens se sentem chamados a uma vida contemplativa e não tem forças ou oportunidades para se integrar neste mundo de elevação espiritual. Concedei aos vocacionados serem corajosos para assumir o compromisso com Deus e com a Igreja. Só mesmo em um coração puro, sem orgulho, sem egoísmo, um coração verdadeiramente cheio de Deus pode realizar milagres. E se não os realizamos é porque não fomos nem puros, nem santos segundo a vontade de Deus. Intercedei junto a Deus por mim. Amém!
Evangelho (Jn 5,31-47)
«Se eu dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Um outro é quem dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. Vós mandastes perguntar a João, e ele deu testemunho da verdade. Ora, eu não recebo testemunho da parte de um ser humano, mas digo isso para a vossa salvação. João era a lâmpada que iluminava com sua chama ardente, e vós gostastes, por um tempo, de alegrar-vos com a sua luz. Mas eu tenho um testemunho maior que o de João: as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, pois mostram que o Pai me enviou. Sim, o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Mas vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes a sua face, e não tendes a sua palavra morando em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou. 
»Examinais as Escrituras, pensando ter nelas a vida eterna, e são elas que dão testemunho de mim. Vós, porém, não quereis vir a mim para terdes a vida! Eu não recebo glória que venha dos homens. Pelo contrário, eu vos conheço: não tendes em vós o amor de Deus. 
»Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a esse receberíeis. Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do Deus único? Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a meu respeito que ele escreveu. Mas, se não acreditais nos seus escritos, como podereis crer nas minhas palavras?».
«Se eu dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro»
Rev. D. Miquel MASATS i Roca 
(Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho ensina-nos como Jesus enfrenta a seguinte objeção: segundo a lei em Dt 19,15, para que um testemunho tivesse valor, era necessário que fosse corroborado por duas ou três testemunhas. Jesus alega a seu favor o testemunho de São João Batista, o testemunho do Pai —que se manifesta nos milagres operados por Ele— e, finalmente, o testemunho das Escrituras.
Jesus Cristo repreende os que O escutam, denunciando três impedimentos ao Seu reconhecimento como o Messias Filho de Deus: a falta de amor a Deus; a ausência de reta intenção —buscam só a gloria humana— e a interpretação interesseira das Escrituras.
O Santo Padre João Paulo II escreveu-nos: «À contemplação do rosto de Cristo, só se pode chegar escutando no Espírito a voz do Pai, ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. (cf. Mt 11,27). Assim, portanto, é necessária a revelação do Altíssimo. Mas, para acolhê-la, é indispensável colocar-se em atitude de escuta».
Portanto há que ter em conta que, para confessar Jesus Cristo como verdadeiro Filho de Deus, não bastam as provas externas que nos sejam propostas; é muito importante a retidão da vontade, ou seja, as boas disposições. 
Neste tempo de Quaresma, intensificando as obras de penitência que facilitam a renovação interior, melhoremos as nossas disposições para contemplar o verdadeiro rosto de Cristo. Por isso, São Josemaria diz-nos: «Esse Cristo, que tu vês, não é Jesus. —Será, contudo, a triste imagem que os teus olhos turvos podem formar...—Purifica-te. Torna claro o teu olhar, com a humildade e com a penitência. Então... não te faltarão as luzes limpas do Amor. E terás uma visão perfeita. A tua imagem será então, realmente, a Sua: Ele!»
SANTO DO DIA
SÃO JOÃO CLÍMACO
No século IV, depois das perseguições romanas, vários mosteiros rudimentares foram construídos no Monte Sinai. Neste local os monges que se entregavam à vida de oração e contemplação. Esses mosteiros tornaram-se famosos pela hospitalidade para com os peregrinos e pelas bibliotecas que continham manuscritos preciosos. Foi neste ambiente que viveu e atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João Clímaco.
João nasceu na Síria, por volta do ano 579. De grande inteligência, formação literária e religiosa, ainda muito jovem, aos dezesseis anos, optou pelo deserto e viajou para o Monte Sinai, tornando-se discípulo em um dos mais renomados mosteiros. Isso aconteceu depois de renunciar a fortuna da família e a uma posição social promissora. Preferiu um cotidiano feito de oração, jejum continuado, trabalho duro e estudos profundos. Só descia ao vale para recolher frutas e raízes. São João Clímaco decidiu nunca mais comer carne, fosse ela vermelha ou branca. Também passou a sair de sua cela apenas para participar da Eucaristia, aos domingos.
Sua fama se espalhou e muitos peregrinos iam procurá-lo para aprender com seus ensinamentos e conselhos. Inicialmente eram apenas os que desejavam seguir a vida monástica, depois eram os fiéis que queriam uma benção do monge, já tido em vida como santo. Aos sessenta anos João foi eleito por unanimidade abade geral de todos os eremitas da serra do Monte Sinai.
Nesse período ele escreveu muito, e o que dele se conserva até hoje é um livro chamado "Escada do Paraíso". Seu sobrenome, Clímaco (“Klímax”) em grego significa "aquele da escada", e foi-lhe dado em homenagem ao livro que escreveu. No livro ele estabeleceu trinta degraus necessários para alcançar a perfeição da vida.
João Clímaco morreu no dia 30 de março de 649, amado e venerado por todos os cristãos do mundo oriental e ocidental, sendo celebrado por todos eles no mesmo dia do seu falecimento.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
As raízes primitivas da tradição contemplativa são sem dúvida os Evangelhos e a vida de oração de Jesus, que buscava frequentemente o silêncio e a solidão para estar em comunhão com seu Pai. Ele falava do Reino interior e ensinava a rezar ao Pai no silêncio de nosso quarto. São João Clímaco soube silenciar seu coração para ouvir a voz de Deus e nunca deixou de acolher carinhosamente todos os homens e mulheres que o procuravam para receber seus conselhos. Num mundo de tanto barulho e agitação, que tal buscar momentos de silêncio para a oração diária?

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