BOM DIA EVANGELHO
21 DE MARÇO DO ANO DA GRAÇA NSJC DE 2017
Dia Litúrgico: Terça-feira da 3ª semana da Quaresma
Papa Francisco diante de Nossa Senhora de Fátima no
Vaticano. Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
VATICANO, 20 Mar. 17 / 09:30 am (ACI).-
A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou o programa da viagem que o Papa
Francisco realizará à Fátima, Portugal, nos dias 12 e 13 de maio, por ocasião
da comemoração do centenário das aparições da Virgem
Maria na Cova da Iria.
Segundo as estimativas dos organizadores da visita,
que terá como lema “Com Maria, peregrino na esperança e na paz”, e dos atos
comemorativos do centenário, são esperados nesses dias 500 mil peregrinos em
Fátima.
ORAÇÃO
Rezamos hoje com as palavras de
São Nicolau: “Ó meu Deus e meu Senhor, afaste de mim tudo o que me afasta de
você. Ó meu Senhor e meu Deus, dê-me tudo o que me aproxima de você. Ó meu
Senhor e meu Deus, livre-me do meu egoísmo e conceda-me possuir somente a Vós.
Amém”.
Evangelho (Mt 18,21-35):
Pedro dirigiu-se a Jesus perguntando: «Senhor,
quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?»
Jesus respondeu: «Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete
vezes.
»O Reino dos Céus é, portanto, como um rei que resolveu ajustar contas com seus servos. Quando começou o ajuste, trouxeram-lhe um que lhe devia uma fortuna inimaginável. Como o servo não tivesse com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher, os filhos e tudo o que possuía, para pagar a dívida. O servo, porém, prostrou-se diante dele pedindo: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida.
»Ao sair dali, aquele servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia uma quantia irrisória. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos pés dele, suplicava: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei'. Mas o servo não quis saber. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que estava devendo. Quando viram o que havia acontecido, os outros servos ficaram muito sentidos, procuraram o senhor e lhe contaram tudo. Então o senhor mandou chamar aquele servo e lhe disse: ‘Servo malvado, eu te perdoei toda a tua dívida, porque me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? O senhor se irritou e mandou entregar aquele servo aos carrascos, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão».
»O Reino dos Céus é, portanto, como um rei que resolveu ajustar contas com seus servos. Quando começou o ajuste, trouxeram-lhe um que lhe devia uma fortuna inimaginável. Como o servo não tivesse com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher, os filhos e tudo o que possuía, para pagar a dívida. O servo, porém, prostrou-se diante dele pedindo: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida.
»Ao sair dali, aquele servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia uma quantia irrisória. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos pés dele, suplicava: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei'. Mas o servo não quis saber. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que estava devendo. Quando viram o que havia acontecido, os outros servos ficaram muito sentidos, procuraram o senhor e lhe contaram tudo. Então o senhor mandou chamar aquele servo e lhe disse: ‘Servo malvado, eu te perdoei toda a tua dívida, porque me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? O senhor se irritou e mandou entregar aquele servo aos carrascos, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão».
«O senhor teve compaixão, (…)
perdoou-lhe a dívida»
Rev. D. Enric PRAT i Jordana
(Sort, Lleida, Espanha)
(Sort, Lleida, Espanha)
Hoje, o Evangelho de Mateus convida-nos
a uma reflexão sobre o mistério do perdão, propondo um paralelismo entre o
estilo de Deus e o nosso na hora de perdoar.
O homem atreve-se a medir e a levar em conta a sua magnanimidade perdoadora: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?» (Mt 18,21). A Pedro parece-lhe que sete vezes já é muito e que é, talvez, o máximo que podemos suportar. Bem visto, Pedro continua esplêndido, se o compararmos com o homem da parábola que, quando encontrou um companheiro seu que lhe devia cem denários, «Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’» (Mt 18,28), negando-se a escutar a sua súplica e a promessa de pagamento.
Fechadas as contas, o homem, ou se nega a perdoar, ou mede estritamente a medida do seu perdão. Verdadeiramente ninguém diria que receberíamos da parte de Deus um perdão infinitamente reiterado e sem limites. A parábola diz: «o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida» (Mt 18,27). E a divida era muito grande.
Mas a parábola que comentamos põe acento no estilo de Deus na hora de outorgar o perdão. Depois de chamar à ordem o seu devedor em atraso e de o fazer ver a gravidade da situação, deixou-se enternecer repentinamente pelo seu pedido contrito e humilde: «‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o senhor teve compaixão…» (Mt 18, 26-27). Este episódio põe à vista aquilo que cada um de nós conhece por experiência própria e com profundo agradecimento: que Deus perdoa sem limites ao arrependido e convertido. O final negativo e triste da parábola, contudo, faz honras de justiça e manifesta a veracidade daquela outra sentença de Jesus em Lc 6,38: «Com a medida com que medirdes sereis medidos».
O homem atreve-se a medir e a levar em conta a sua magnanimidade perdoadora: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?» (Mt 18,21). A Pedro parece-lhe que sete vezes já é muito e que é, talvez, o máximo que podemos suportar. Bem visto, Pedro continua esplêndido, se o compararmos com o homem da parábola que, quando encontrou um companheiro seu que lhe devia cem denários, «Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’» (Mt 18,28), negando-se a escutar a sua súplica e a promessa de pagamento.
Fechadas as contas, o homem, ou se nega a perdoar, ou mede estritamente a medida do seu perdão. Verdadeiramente ninguém diria que receberíamos da parte de Deus um perdão infinitamente reiterado e sem limites. A parábola diz: «o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida» (Mt 18,27). E a divida era muito grande.
Mas a parábola que comentamos põe acento no estilo de Deus na hora de outorgar o perdão. Depois de chamar à ordem o seu devedor em atraso e de o fazer ver a gravidade da situação, deixou-se enternecer repentinamente pelo seu pedido contrito e humilde: «‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o senhor teve compaixão…» (Mt 18, 26-27). Este episódio põe à vista aquilo que cada um de nós conhece por experiência própria e com profundo agradecimento: que Deus perdoa sem limites ao arrependido e convertido. O final negativo e triste da parábola, contudo, faz honras de justiça e manifesta a veracidade daquela outra sentença de Jesus em Lc 6,38: «Com a medida com que medirdes sereis medidos».
SANTO DO DIA
SÃO NICOLAU DE FLUE
São Nicolau de Flue nasceu na
Suíça em 1417 e passou sua juventude ajudando o pai em trabalhos práticos e
sempre inclinado a vida religiosa. A pedido do pai, casou-se com Dorotéia que
muito o levou para Deus, tanto que juntos educaram os dez filhos para a busca
da santidade.
Aconteceu que, aos cinquenta anos
e em comum acordo com a esposa e filhos, Nicolau retirou-se na solidão, perto
de sua casa, porém com o propósito de se dedicar exclusivamente a Deus,
deixando de lado os diversos cargos públicos e administrativo que ocupava na
sociedade.
São Nicolau entregou-se
totalmente a vida de oração, penitência e jejuns, sem deixar de participar nas
missas de domingo e dias santos, além de ter assumido como cama uma tábua, por
travesseiro uma pedra e frutas e ervas como alimento até chegar a se alimentar
somente da Eucaristia.
Nicolau morreu com setenta anos,
e mesmo no eremitério em nada se alienou ao mundo, o qual serviu como
conselheiro e interferiu pacificamente nas dificuldades entre Católicos e
protestantes ao ponto de ser amado e tomado como modelo de pacificador e pai da
pátria. Em 1487, no dia em que completava 70 anos, Nicolau morreu. É o santo
mais popular e conhecido da Suíça.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
REFLEXÃO
Os caminhos de Deus são mesmo
desconhecidos. Nossos projetos de vida sofrem mudanças repentinas e nos colocam
em situações totalmente novas. Assim foi com São Nicolau, que depois de um
matrimônio feliz e fecundo, dedicou-se muitos anos numa vida de silêncio e
profunda contemplação. Diante das situações que surgem e não foram planejadas,
deixemos que o Espírito Santo nos conduza e retire de nós o medo dos caminhos
inesperados.
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