Bom dia evangelho
24
de março do ao da graça do Senhor de 2017
Dia Litúrgico:
Sexta-feira da 3ª semana da Quaresma
Papa Francisco durante a homilia na Casa Santa Marta. Foto:
L'Osservatore Romano
VATICANO, 23 Mar. 17 / 10:30 am (ACI).-
Na Missa celebrada na manhã de hoje na Casa
Santa Marta, o Papa Francisco advertiu sobre o perigo dos católicos que viram
as costas para a Palavra de Deus. “Podem perder o sentido da fidelidade e
tornar-se católicos pagãos católicos ateus”.
“Quando não paramos para ouvir a voz do Senhor, nos
distanciamos Dele, viramos as costas para Ele. E quando não ouvimos a voz de
Deus, ouvimos outras vozes”. “Nós nos tornamos surdos, surdos à Palavra de
Deus”, explicou.
Por isso, o Santo Padre convidou a “parar um pouco
e olhar para o nosso coração. Veremos quantas vezes fechamos os ouvidos e nos
tornamos surdos”.
ORAÇÃO
(hoje
especial para os casados) Gloriosa Santa Catarina de Sena, concedei-nos
de Deus viver em santidade o nosso casamento para que possamos ser testemunhas
vivas de tão nobre sacramento. Que vejam o amor de Deus em nós, em nosso
companheirismo, em nossa atenção um para com o outro, em nosso amor para com
Deus. Amém!
Evangelho (Mc 12,28b-34)
Então
aproximou-se dele e perguntou: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?»
Jesus respondeu: «O primeiro é este: ‘Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é um
só. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com
todo o teu entendimento e com toda a tua força!’ E o segundo mandamento é:
‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’! Não existe outro mandamento maior do que
estes»
O escriba disse a Jesus: «Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: ‘Ele é único, e não existe outro além dele’. Amar a Deus de todo o coração, com toda a mente e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo, isto supera todos os holocaustos e sacrifícios». Percebendo Jesus que o escriba tinha respondido com inteligência, disse-lhe: «Tu não estás longe do Reino de Deus». E ninguém mais tinha coragem de fazer-lhe perguntas.
O escriba disse a Jesus: «Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: ‘Ele é único, e não existe outro além dele’. Amar a Deus de todo o coração, com toda a mente e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo, isto supera todos os holocaustos e sacrifícios». Percebendo Jesus que o escriba tinha respondido com inteligência, disse-lhe: «Tu não estás longe do Reino de Deus». E ninguém mais tinha coragem de fazer-lhe perguntas.
«Não existe outro mandamento
maior do que estes»
Rev. D. Pere MONTAGUT i Piquet
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, a liturgia
da quaresma nos apresenta o amor como a raiz mais profunda da auto-comunicação
de Deus: «A alma não pode viver sem amor, sempre quer amar alguma coisa, porque
está feita de amor, que eu por amor a criei» (Santa Catalina de Siena). Deus é
amor todo poderoso, amor até o extremo, amor crucificado: «É na cruz onde se
pode contemplar esta verdade» (Bento XVI). Este Evangelho não é somente uma
auto-revelação de como Deus mesmo —em seu Filho— quer ser amado. Com um
mandamento de Deuteronômio: «Portanto, ame a Javé seu Deus com todo o seu
coração, com toda a sua alma e com toda a sua força» (Dt 6,5) e outro do
Levítico: «Não seja vingativo, nem guarde rancor contra seus concidadãos. Ame o
seu próximo como a si mesmo. Eu sou Javé» (Lev 19,18), Jesus leva ao extremo a
plenitude da Lei. Ele ama o Padre como Deus verdadeiro nascido do Deus
verdadeiro e, como Verbo feito homem, cria a nova Humanidade dos filhos de
Deus, irmãos que se amam com o amor do Filho.
O chamado de Jesus à comunhão e à missão pede uma participação em sua mesma natureza, é uma intimidade na que devemos nos introduzir. Jesus não reivindica nunca ser a meta de nossa oração e amor. Agradece ao Pai y vive continuamente em sua presença. O mistério de Cristo atrai ao amor a Deus —invisível e inacessível— enquanto que, ao mesmo tempo, é caminho para reconhecer, verdade no amor e vida para o irmão visível e presente. O mais valioso não são as oferendas queimadas no altar, e sim Cristo que queima como único sacrifício y oferenda para que sejamos Nele um só altar, um único amor.
Esta unificação de conhecimento e de amor entrelaçada pelo Espírito Santo permite que Deus ame em nós e utilize todas nossas capacidades e nos conceda poder amar como Cristo, com seu mesmo amor filial e fraterno. O que Deus uniu no amor, o homem não o pode separar. Esta é a grandeza de quem se submete ao Reino de Deus: o amor a si mesmo já não é obstáculo e sim êxtase para amar ao único Deus e a uma multidão de irmãos.
O chamado de Jesus à comunhão e à missão pede uma participação em sua mesma natureza, é uma intimidade na que devemos nos introduzir. Jesus não reivindica nunca ser a meta de nossa oração e amor. Agradece ao Pai y vive continuamente em sua presença. O mistério de Cristo atrai ao amor a Deus —invisível e inacessível— enquanto que, ao mesmo tempo, é caminho para reconhecer, verdade no amor e vida para o irmão visível e presente. O mais valioso não são as oferendas queimadas no altar, e sim Cristo que queima como único sacrifício y oferenda para que sejamos Nele um só altar, um único amor.
Esta unificação de conhecimento e de amor entrelaçada pelo Espírito Santo permite que Deus ame em nós e utilize todas nossas capacidades e nos conceda poder amar como Cristo, com seu mesmo amor filial e fraterno. O que Deus uniu no amor, o homem não o pode separar. Esta é a grandeza de quem se submete ao Reino de Deus: o amor a si mesmo já não é obstáculo e sim êxtase para amar ao único Deus e a uma multidão de irmãos.
SANTO DO DIA
SANTA CATARINA DA SUÉCIA
Era filha de
Santa Brígida e tinha parentesco com a família real sueca. Catarina foi uma
grande mística sueca e nasceu em 1331. Casou com Edgar, um nobre de grande
virtude e, de comum acordo com ele, ambos conservaram castidade perfeita. Ficou
viúva ainda jovem. Recebeu a notícia da morte do marido quando estava em Roma
com sua mãe. Sendo de excepcional beleza, teve muita dificuldade para livrar-se
dos numerosos pretendentes à sua mão.
Desde então,
com sua mãe santa Brígida, procurou percorrer a missão que a levaria à
santidade. Sua mãe havia criado um sistema de clausura para mulheres e outro
para homens cujas regras eram inspiradas por são Bernardo de Claraval. Catarina
conseguiu afinal recolher-se ao mosteiro de Vadstena, fundado por Santa
Brígida, chegando a ser superiora dele. Morreu no convento no ano de 1381.
Nas imagens,
Santa Catarina vem acompanhada de um cervo, que segundo a história, a
acompanhava durante suas meditações no bosque do convento. Também diz-se que,
durante uma peregrinação a Roma, Catarina, em profunda oração, salvou a cidade
de uma inundação.
Mesmo antes
de ter sido declarada oficialmente santa pela Igreja, o povo já proclamava sua
santidade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
A
santidade é um dom de Deus. Nossos lares são os lugares privilegiados onde a
graça de Deus atua. A vida de Santa Catarina e de sua mãe Santa Brígida
testemunham que a santidade nasce nas famílias. Ambas as santas souberam
dedicar seu tempo para propagar o amor a Deus e o serviço aos mais
necessitados. Você já pediu a Deus que santifique sua família? Tudo o que
pedirmos com fé Ele nos vai conceder.
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