BOM DIA EVANGELHO
07 DE MARÇO DO ANO DO SENHOR DE
2017
Dia Litúrgico: Terça-feira da 1ª
semana da Quaresma
Procissão do Cristo da Boa Morte, com veteranos da
Legião Espanhola. Foto: Facebook Pe. Custodio Ballester.
REDAÇÃO CENTRAL, 02 Mar. 17 / 05:00
pm (ACI).- Políticos
socialistas lançaram pelo terceiro ano consecutivo uma campanha para censurar
Pe. Custodio Ballester, a fim de impedir a tradicional procissão de
Quinta-feira Santa organizada em sua paróquia da Imaculada Conceição de
Hospitalet de Llobregat, em Barcelona (Espanha).
ORAÇÃO
Deus todo-poderoso, que destes às
mártires Santas Perpétua e Felicidade a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai
também a nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como elas
não hesitaram em morrer por vosso amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 6,7-15)
« E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que
pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles;
porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes ». Portanto,
vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão
nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós
perdoamos aos nossos devedores; E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do
mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. Porque, se
perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará
a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai
vos não perdoará as vossas ofensas ».
«E, orando, não useis de vãs repetições, porque vosso Pai sabe o
que vos é necessário»
Rev. D. Joaquim FAINÉ i Miralpech
(Tarragona, Espanha)
(Tarragona, Espanha)
Hoje, Jesus –que é o Filho de Deus- me ensina a me comportar
como um filho de Deus. O primeiro ponto é a confiança quando falo com Ele. Mas
o Senhor adverte: « Quando orardes, não useis de muitas palavras, como fazem os
pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras» (Mt 6,7).
Porque os filhos, quando falam com os pais, não usam raciocínios complicados,
nem muitas palavras, mas com simplicidade pedem tudo aquilo que precisam.
Sempre tenho a confiança de ser ouvido porque Deus –que é Pai- me ama e escuta.
De fato, orar não é informar a Deus, mas pedir-lhe tudo o que preciso, já que
«vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes» (Mt 6,8).
Não seria um bom cristão se não oro, como não pode ser bom filho quem não fala
habitualmente com seus pais.
O Pai Nosso é a oração que Jesus mesmo nos ensinou, e é um resumo da vida cristã. Cada vez que rezo ao Pai, nosso, deixo-me levar de sua mão e lhe peço aquilo que preciso cada dia para ser melhor filho de Deus. Preciso, não somente o pão material, mas sobretudo o Pão do Céu. «Peçamos que nunca nos falte o Pão da Eucaristia » Também aprender a perdoar e a ser perdoados: «Para poder receber o perdão que Deus nos oferece, dirijamo-nos ao Pai que nos ama», dizem as formulas introdutórias ao Pai Nosso da Missa.
Durante a Quaresma, a Igreja me pede para aprofundar na oração. «A oração é conversar com Deus, é o bem maior, porque constitui (...) uma união como Ele» (São João Crisóstomo). Senhor, preciso aprender a rezar e obter consequências concretas na minha vida. Sobretudo, para viver a virtude da caridade: a oração me da força para viver cada dia melhor. Por isso, peço diariamente que me ajude a desculpar tanto as pequenas chatices dos outros, como perdoar as palavras e atitudes ofensivas e, sobretudo, a não ter rancores, e assim poder dizer-lhe sinceramente que perdoo de todo coração a quem me tem ofendido. Conseguirei, porque em todo momento me ajudará a Mãe de Deus.
O Pai Nosso é a oração que Jesus mesmo nos ensinou, e é um resumo da vida cristã. Cada vez que rezo ao Pai, nosso, deixo-me levar de sua mão e lhe peço aquilo que preciso cada dia para ser melhor filho de Deus. Preciso, não somente o pão material, mas sobretudo o Pão do Céu. «Peçamos que nunca nos falte o Pão da Eucaristia » Também aprender a perdoar e a ser perdoados: «Para poder receber o perdão que Deus nos oferece, dirijamo-nos ao Pai que nos ama», dizem as formulas introdutórias ao Pai Nosso da Missa.
Durante a Quaresma, a Igreja me pede para aprofundar na oração. «A oração é conversar com Deus, é o bem maior, porque constitui (...) uma união como Ele» (São João Crisóstomo). Senhor, preciso aprender a rezar e obter consequências concretas na minha vida. Sobretudo, para viver a virtude da caridade: a oração me da força para viver cada dia melhor. Por isso, peço diariamente que me ajude a desculpar tanto as pequenas chatices dos outros, como perdoar as palavras e atitudes ofensivas e, sobretudo, a não ter rancores, e assim poder dizer-lhe sinceramente que perdoo de todo coração a quem me tem ofendido. Conseguirei, porque em todo momento me ajudará a Mãe de Deus.
SANTO DO DIA
SANTA PERPÉTUA E SANTA FELICIDADE
Neste dia a
Igreja entra em comunhão com os Santos do Céu rezando: "Ó Deus, pelo vosso
amor, as mártires Perpétua e Felicidade resistiram aos perseguidores e
superaram as torturas do martírio".
No ano 202 o
imperador Severo mandou matar os cristãos que não quisessem adorar os falsos
deuses. Perpétua estava celebrando uma reunião religiosa em sua casa de Cartago
quando chegou os guardas do imperador e a levou prisioneira, junto com sua
escrava Felicidade
Perpétua era
uma jovem mãe, de 22 anos que tinha um bebê de poucos meses. Pertencia a uma
família rica e muito estimada por toda a população. Enquanto estava na prisão,
a pedido de seus companheiros mártires, foi escrevendo um diário de tudo o que
ia acontecendo.
Felicidade
era uma escrava de Perpétua. Era também muito jovem e na prisão deu à luz uma
menina, que depois os cristãos se encarregaram de criar muito bem.
Na prisão
escreveu Perpétua: "Fiquei horrorizada, nunca tinha experimentado tal
sensação de escuridão. O calor era insuportável e éramos muitas pessoas em um
subterrâneo muito estreito. Parecia que ia morrer de calor e de asfixia e
sofria por não poder ter junto a mim o meu filho que era de tão poucos meses e
que necessitava muito de mim. O que eu mais pedia a Deus era que nos concedesse
a graça de sofrer e lutar por nossa fé".
Então chegou
seu pai, o único da família que não era cristão, e de joelhos lhe rogava e lhe
suplicava que não persistisse em chamar-se cristã. Que aceitasse a religião do
imperador. Que o fizesse por amor a seu pai e a seu filhinho. Ela se comovia
intensamente, mas terminou dizendo-lhe: “Pai, como se chama esta vasilha que há
aí na frente?” "Uma bandeja", respondeu o pai. “Pois bem, essa
vasilha deve ser chamada de bandeja, e não de pote ou colher, porque é uma
bandeja. E eu que sou cristã, não posso me chamar pagã, nem de nenhuma outra
religião, porque sou cristã e o quero ser para sempre".
E acrescenta
o diário escrito por Perpétua: "Meu pai era o único da minha família que
não se alegrava porque nós íamos ser mártires por Cristo".
Felicidade
grávida alcançou a graça que pedia, já que seu filho nasceu antes do martírio.
Um carcereiro debochava dizendo: "Agora se queixa pelas dores do parto. E
quando chegarem as dores do martírio o que fará? Ela respondeu-lhe: "Agora
sou fraca porque sofre a minha pobre natureza. Mas quando chegar o martírio a graça de Deus
me acompanhará, e me encherá de força ". E encheu-se de júbilo por poder
sofrer o martírio juntamente com seus companheiros.
Batizadas na
prisão, Santas Perpétua e Felicidade, foram condenadas pela firmeza da fé,
foram lançadas na arena, onde uma vaca furiosa as feriu. Ao ver a jovem mãe
atirada de um lugar para outro, e o leite gotejando de seus seios, o povo
horrorizou-se, pedindo o fim do espetáculo. Depois disso foram degoladas. O ano
era 203.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO : -O que nos ensinam estas
duas mulheres, uma rica e instruída e a outra humilde e simples serva, jovens
esposas e mães, que na flor da vida preferiram renunciar às alegrias de um lar,
com desejo de permanecerem fiéis a fé em Jesus Cristo? Nos ensinam que o maior
valor do mundo é a nossa fé e confiança no amor de Deus. A coragem dessas
mulheres serve de inspiração para nossa vida cristã. Será que estamos sendo
coerentes com a vivência de nossa religião?
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