Bom dia evangelho
23
de março do Ano da Graça do NSJC de 2017
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 3ª semana da Quaresma
Peregrinos rezam no lugar da crucificação, dentro da Basílica do Santo
Sepulcro em Jerusalém. Foto: Miguel Pérez Pichel (ACI Prensa)
VATICANO,
21 Mar. 17 / 08:00 am (ACI).- A Congregação para as Igrejas Orientais
convocou em mais um ano a coleta “pro Terra Sancta”, realizada durante a
Sexta-feira Santa em favor dos cristãos da Terra Santa.
Segundo
um comunicado divulgado pela Santa Sé, durante 2015-2016, a Congregação recebeu
5 milhões, 275 mil e 601 dólares e 1 milhão, 833 mil e 339 euros nesta coleta.
Normalmente,
a custódia da Terra Santa recebe a maior parte do valor arrecadado. A parte que
é enviada à Congregação para as Igrejas Orientais é destinada para a formação
dos candidatos ao sacerdócio, o sustento do clero e das atividades educativas,
a formação cultural e subsídios às várias jurisdições eclesiásticas no Oriente
Médio.
ORAÇÃO
Ó
Deus, que aos vossos pastores associastes São Turíbio de Mogrovejo, animado de
ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão,
perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Cristo
nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Lc 11,14-23)
Jesus estava
expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a
falar, e as multidões ficaram admiradas. Alguns, porém, disseram: «É pelo poder
de Beelzebu, o chefe dos demônios, que ele expulsa os demônios» . Outros, para
tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. Mas, conhecendo seus pensamentos, ele
disse-lhes: «Todo reino dividido internamente será destruído; cairá uma casa
sobre a outra. Ora, se até Satanás está dividido internamente, como poderá
manter-se o seu reino? Pois dizeis que é pelo poder de Beelzebu que eu expulso
os demônios. Se é pelo poder de Beelzebu que eu expulso os demônios, pelo poder
de quem então vossos discípulos os expulsam? Por isso, eles mesmos serão vossos
juízes. Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, é porque o
Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o
próprio terreno, seus bens estão seguros. Mas, quando chega um mais forte do
que ele e o vence, arranca-lhe a armadura em que confiava e distribui os despojos.
Quem não está comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, espalha».
«Se é pelo dedo de Deus que
eu expulso os demônios, é porque o Reino de Deus já chegou até vós»
Rev. D. Josep GASSÓ i Lécera (Ripollet,
Barcelona, Espanha)
Hoje, na proclamação da Palavra de Deus,
reaparece a figura do diabo: «Jesus estava expulsando um demônio que era mudo.
Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram
admiradas» (Lc 11,14). Cada vez que os textos nos falam do demônio, nos
sentimos um pouco incômodos. Em todo caso, é verdade que o mal existe, e que
tem raízes tão profundas que nós não podemos conseguir eliminar-las totalmente.
Também é verdade que o mal tem uma dimensão muito ampla: vai “trabalhando” e
não podemos de nenhuma maneira dominá-lo. Mas Jesus veio combater essas forças
do mal, ao demônio. Ele é o único que o pode expulsar.
Jesus foi caluniado e acusado: o demônio é capaz de conseguir tudo. Enquanto que as pessoas se maravilham do que Jesus Cristo tem feito, «Mas alguns disseram: ‘É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios’» (Lc 11,15).
A resposta de Jesus mostra o absurdo do argumento de quem o contradiz. Esta resposta é para nós um chamado à unidade, à força que supõe a união. A desunião, no entanto, é um fermento maléfico e destruidor. Exatamente, um dos signos do mal é a divisão e a falta de entendimento entre uns e outros. Infelizmente, o mundo atual está marcado por este tipo de espírito do mal que impede a compreensão e o reconhecimento entre uns e outros.
É bom que meditemos qual é nossa colaboração neste “expulsar demônios” ou eliminar o mal. Perguntamo-nos: Ponho o necessário para que o Senhor expulse o mal de meu interior? Colaboro suficientemente neste “expulsar”? Porque «Pois é do coração que vêm as más intenções: crimes, adultério, imoralidade, roubos, falsos testemunhos, calúnias» (Mt 15,19). É muito importante a resposta de cada um, ou seja, a colaboração necessária a nível pessoal.
Que Maria interceda ante Jesus, seu Filho amado, para que expulse de nosso coração e do mundo qualquer tipo de mal (guerras, terrorismo, maus tratos, qualquer tipo de violência). Maria, Mãe da Igreja e Rainha da Paz, rogai por nós!
Jesus foi caluniado e acusado: o demônio é capaz de conseguir tudo. Enquanto que as pessoas se maravilham do que Jesus Cristo tem feito, «Mas alguns disseram: ‘É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios’» (Lc 11,15).
A resposta de Jesus mostra o absurdo do argumento de quem o contradiz. Esta resposta é para nós um chamado à unidade, à força que supõe a união. A desunião, no entanto, é um fermento maléfico e destruidor. Exatamente, um dos signos do mal é a divisão e a falta de entendimento entre uns e outros. Infelizmente, o mundo atual está marcado por este tipo de espírito do mal que impede a compreensão e o reconhecimento entre uns e outros.
É bom que meditemos qual é nossa colaboração neste “expulsar demônios” ou eliminar o mal. Perguntamo-nos: Ponho o necessário para que o Senhor expulse o mal de meu interior? Colaboro suficientemente neste “expulsar”? Porque «Pois é do coração que vêm as más intenções: crimes, adultério, imoralidade, roubos, falsos testemunhos, calúnias» (Mt 15,19). É muito importante a resposta de cada um, ou seja, a colaboração necessária a nível pessoal.
Que Maria interceda ante Jesus, seu Filho amado, para que expulse de nosso coração e do mundo qualquer tipo de mal (guerras, terrorismo, maus tratos, qualquer tipo de violência). Maria, Mãe da Igreja e Rainha da Paz, rogai por nós!
SANTO DO DIA
SÃO TURÍBIO DE MONGROVEJO
Nasceu em Mayorga,
Espanha, em l538, e morreu no dia 23 de março de l606, numa quinta-feira santa.
Com um tio cônego que o protegia, Turíbio estudou em várias universidades e
preparava, em Oviedo, o doutorado em direito. Também ele recebera a tonsura,
sem passar mais adiante no serviço da Igreja. Estava assim já preparado para
ingressar naquela burocracia dos "letrados".
Seguindo o
processo normal das coisas, recebeu uma nomeação para o Santo Ofício em
Granada. Sua vida particular distinguia-se pela clareza, mas não parece ter
excedido nunca o simplesmente honesto. Todavia, a indicação de seu nome, por
Filipe II, para arcebispo de Lima, deu uma dimensão totalmente nova à sua vida.
Recebeu todas as
ordens com a idade de quarenta e um anos, e a partir deste momento nasce um dos
maiores apóstolos da história da Igreja. Calcula-se que percorreu a pé, ou a
cavalo, mais de 40 mil quilômetros, visitando até os últimos lugarejos de sua
diocese, numa das geografias mais difíceis do mundo, desde as quebradas com
neve perpétua dos Andes, até os desertos tórridos do Pacífico. Segundo seus
próprios cálculos, teria administrado pessoalmente o sacramento da confirmação
a noventa mil pessoas.
Obrigou o clero a
se instruir, restaurou a disciplina, construiu escolas, igrejas, e fundou em
Lima o primeiro seminário da América Espanhola. Ao morrer, fez questão de
receber o viático numa Capelinha indígena. Nos últimos instantes de sua vida,
pediu que fossem cantados os Salmos 31 e 116.
Como chefe da
principal Igreja da América, dedicou-se, inflexivelmente, a aplicar a reforma
de Trento. Isto levou-o a enfrentar repetidas vezes os vice-reis, com o
Conselho das Índias e com o próprio rei, imbuídos de ideias regalistas. Não
cedeu: os dez concílios diocesanos e os três provinciais que celebrou formaram
a estrutura legal da Igreja da América espanhola até o século XX. Com razão foi
chamado "apóstolo do Peru".(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
São Turíbio, cujo
nascimento nobre poderia ter oferecido a ele todos os prazeres de uma vida
tranquila, aceitou com profunda convicção a tarefa de lutar pelos direitos
humanos e cristãos dos indígenas da América Latina. Sua conversão foi
impressionante. Amou e soube preservar a cultura indígena, ele que tinha sido
educado na mais tradicional cultura da europa. A história de são Turíbio nos
inspira a buscar nossa própria conversão. Vivendo o tempo da quaresma, que tal
partir ao encontro de Cristo que está presente na vida do nosso próximo?
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