Bom dia evangelho
22 de
março do Ano da Graça do NSJC de 2017
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 3ª semana da Quaresma
Papa conversa com as religiosas da Congregação da
Caridade. Imagem: Congregação da Caridade
VATICANO, 21 Mar.
17 / 01:00 pm (ACI).-
O Papa Francisco fez uma surpresa para algumas religiosas de Roma. As irmãs da
Congregação da Caridade de Santa Giovanna Antida Thouret aguardavam o sacerdote
que ia pregar os exercícios espirituais da Quaresma,
entretanto, quem apareceu foi o Bispo de Roma.
Foi o que aconteceu
em 14 de março, na Casa geral das religiosas, na capital italiana. Segundo
publicaram em seu site, “na terça-feira, 14 de março, à tarde, tivemos a
alegria de acolher entre nós o Papa Francisco. Com ele rezamos e dialogamos.
Louvamos ao Senhor e Lhe agradecemos por esta imensa graça que reservou a toda
a nossa Congregação”.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, vós nos disseste: "Eu vim para servir e não
para ser servido". Rogamos, pelo exemplo de Santa Léia, que embora fosse
superiora colocou-se como escrava das outras religiosas, saibamos também nós
encontrar alegria em servir e sempre exercer a verdadeira caridade. Amém!
Evangelho (Mt 5,17-19):
«Não penseis que vim abolir a
Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir. Em verdade, eu vos
digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula
serão tiradas da Lei, sem que tudo aconteça. Portanto, quem desobedecer a um só
destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será
considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será
considerado grande no Reino dos Céus».
«Não penseis
que vim abolir a Lei e os Profetas, mas para cumprir»
Rev.
D. Vicenç GUINOT i Gómez
(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
Hoje em dia há muito respeito pelas distintas religiões. Todas
elas expressam a busca da transcendência por parte do homem, a busca do além,
das realidades eternas. No entanto, no cristianismo, que afunda suas raízes no
judaísmo, esse fenômeno é inverso: é Deus quem procura o homem.
Como lembrou João Paulo II, Deus deseja se aproximar do homem, Deus quer dirigir-lhe suas palavras, mostrar-lhe o seu rosto porque procura a intimidade com ele. Isto se faz realidade no povo de Israel, povo escolhido por Deus para receber suas palavras. Essa é a experiência que tem Moisés quando diz: «Pois qual é a grande nação que tem deuses tão próximos como o SENHOR nosso Deus, sempre que o invocamos?»(Dt 4,7). E, ainda, o salmista canta que Deus «Anuncia a Jacó a sua palavra, seus estatutos e suas normas a Israel. Não fez assim com nenhum outro povo, aos outros não revelou seus preceitos. Aleluia!» (Sal 147,19-20).
Jesus, pois, com sua presença leva a cumprimento o desejo de Deus de aproximar-se do homem. Por isto diz que: «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir» (Mt 5,17). Vem a enriquecê-los, a iluminá-los para que os homens conheçam o verdadeiro rosto de Deus e possam entrar na intimidade com Ele.
Neste sentido, menosprezar as indicações de Deus, por insignificantes que sejam, comporta um conhecimento raquítico de Deus e, por isso, um será tido por pequeno no Reino dos Ceús. E é que, como dizia São Teófilo de Antioquia, «Deus é visto pelos que podem ver-lhe, só precisam ter abertos os olhos do espírito (...), mas alguns homens os têm empanados».
Aspiremos, pois, na oração seguir com grande fidelidade todas as indicações do Senhor. Assim, chegaremos a uma grande intimidade com Ele e, portanto, seremos tidos por grandes no Reino dos Céus.
Como lembrou João Paulo II, Deus deseja se aproximar do homem, Deus quer dirigir-lhe suas palavras, mostrar-lhe o seu rosto porque procura a intimidade com ele. Isto se faz realidade no povo de Israel, povo escolhido por Deus para receber suas palavras. Essa é a experiência que tem Moisés quando diz: «Pois qual é a grande nação que tem deuses tão próximos como o SENHOR nosso Deus, sempre que o invocamos?»(Dt 4,7). E, ainda, o salmista canta que Deus «Anuncia a Jacó a sua palavra, seus estatutos e suas normas a Israel. Não fez assim com nenhum outro povo, aos outros não revelou seus preceitos. Aleluia!» (Sal 147,19-20).
Jesus, pois, com sua presença leva a cumprimento o desejo de Deus de aproximar-se do homem. Por isto diz que: «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir» (Mt 5,17). Vem a enriquecê-los, a iluminá-los para que os homens conheçam o verdadeiro rosto de Deus e possam entrar na intimidade com Ele.
Neste sentido, menosprezar as indicações de Deus, por insignificantes que sejam, comporta um conhecimento raquítico de Deus e, por isso, um será tido por pequeno no Reino dos Ceús. E é que, como dizia São Teófilo de Antioquia, «Deus é visto pelos que podem ver-lhe, só precisam ter abertos os olhos do espírito (...), mas alguns homens os têm empanados».
Aspiremos, pois, na oração seguir com grande fidelidade todas as indicações do Senhor. Assim, chegaremos a uma grande intimidade com Ele e, portanto, seremos tidos por grandes no Reino dos Céus.
SANTO DO DIA
SANTA LÉIA
Muito poucos são os registros sobre Santa Léia. Era uma jovem viúva cristã, recusou-se contrair segundas núpcias com um rico nobre romano, desistindo de uma vida de luxo e riqueza para aderir às primeiras comunidades cristãs.
São Jerônimo, organizador das comunidades desta época, foi acusado de atrair Léia e outras viúvas para o cristianismo. Exilou-se então em Bélem.
Ao saber da morte de Léia, Jerônimo escreveu uma carta sobre a vida desta viúva, e este é o único documento que temos sobre ela.
Segundo São Jerônimo, Léia consagrou-se à vida religiosa, tornou-se madre superiora, e com seu exemplo de humildade, oração e serviço, testemunhou seu amor a Cristo.
Passou a vida envolta em vestes simples e gastava horas em profunda oração. Nunca fez nada que lhe servisse de vanglória ou que lhe trouxesse benefícios pessoais.
Sua vida era em seu quarto, pequeno no espaço, mas grande como local de louvor a Deus. Ali ela tinha tudo o que precisava. Nada lhe faltou por ter trocado uma rica mansão pela singeleza de um monastério. Ao contrário, sua grande riqueza foi a coroa da santidade, que perpetua até hoje sua memória entre nós.
Santa Léia morreu em Roma no ano de 384.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
O silêncio nos permite recolhermo-nos para orar a Deus em segredo. Ele
nos permite viver em solidão no meio dos irmãos. De certa forma, ele nos separa
uns dos outros. Ele nos força a nos desprendermos das afeições naturais que
seriam obstáculos, das presenças que nos tornariam menos disponíveis para
escutar a voz do Espírito que está em nós. Aprendamos de Santa Léia o cultivo
do silêncio como forma de alimentar nosso maior contato com o amor de Deus.
tjl@210320171420lt
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