terça-feira, 28 de março de 2017

bom dia evangelho -29.março.2019-quarta-feira

Bom dia evangelho 

29 de março do ano da graça do NSJ Cristo de 2017
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 4ª semana da Quaresma
Uma imagem da Missa celebrada na capela de gelo. Foto: Cortesia de St. Abert the Great University Parish
DENVER, 27 Mar. 17 / 05:30 pm (ACI).- Um grupo de estudantes de uma universidade nos Estados Unidos construiu uma capela usando apenas gelo e neve para participar de uma épica Missa no local.
Os alunos da St. Abert the Great University Parish, na Michigan Tech University, usaram uma série de ferramentas e seus conhecimentos de engenharia para moldar o gelo.

ORAÇÃO
 Querido Deus de bondade, fortalecei-nos com o dom da fé e dai-nos a perseverança nas dificuldades da vida. Permita que, pela intercessão de São Segundo, sejamos coroados com a graça da santidade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Jn 5,17-30)
 Jesus, porém, deu-lhes esta resposta: «Meu Pai trabalha sempre, e eu também trabalho». Por isso, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, pois, além de violar o sábado, chamava a Deus de Pai, fazendo-se assim igual a Deus. 
Jesus então deu-lhes esta resposta: «Em verdade, em verdade, vos digo: o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz igualmente. O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados. Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. Na verdade, o Pai não julga ninguém, mas deu ao Filho o poder de julgar, para que todos honrem o Filho assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou. Em verdade, em verdade, vos digo: quem escuta a minha palavra e crê naquele que me enviou possui a vida eterna e não vai a julgamento, mas passou da morte para a vida. 
»Em verdade, em verdade, vos digo: vem a hora, e é agora, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão. Pois assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. Não fiqueis admirados com isso, pois vem a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão sua voz, e sairão. Aqueles que fizeram o bem ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação. Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Julgo segundo o que eu escuto, e o meu julgamento é justo, porque procuro fazer não a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou».
«Em verdade, em verdade, vos digo: quem escuta a minha palavra e crê naquele que me enviou possui a vida eterna »
Rev. D. Francesc PERARNAU i Cañellas (Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho fala-nos da resposta de Jesus aos que viam mal que Ele tivesse curado um paralítico num Sábado. Jesus Cristo aproveita essas críticas para manifestar a Sua condição de Filho de Deus e, como tal, Senhor do Sábado. Essas palavras serão motivo de condenação, no dia do julgamento em casa de Caifás. Com efeito, quando Jesus se reconheceu como Filho de Deus, o grande sacerdote exclamou: «Blasfemou! Que necessidade temos, ainda, de testemunhas? Acabais de ouvir a blasfémia. Que vos parece?» (Mt 26,65).
Por muitas vezes, Jesus tinha feito referências ao Pai, mas sempre marcando uma distinção: a Paternidade de Deus é diferente, caso falemos de Cristo ou dos homens. E os judeus que o escutavam entendiam-no muito bem: não é Filho de Deus como os outros, mas a filiação que reclama para Si mesmo é uma filiação natural. Jesus afirma que a sua natureza e a natureza do Pai são iguais, apesar de serem pessoas distintas. Manifesta assim, dessa maneira, a sua divindade. Esse fragmento do Evangelho é muito interessante para a revelação do mistério da Santíssima Trindade.
Entre as coisas que hoje diz o Senhor, há algumas que fazem especial referência a todos aqueles que, ao longo da história, acreditaram Nele: escutar e crer em Jesus é ter já a vida eterna (cf. Jo 5,24). Certamente, não é ainda a vida definitiva, mas é já participar da sua promessa. Convém que o tenhamos bem presente, e que façamos o esforço de escutar a palavra de Jesus, como o que ela realmente é: a Palavra de Deus que salva. A leitura e a meditação do Evangelho devem fazer parte das nossas práticas religiosas habituais. Nas páginas reveladas, ouviremos as palavras de Jesus, palavras imortais que nos abrem as portas da vida eterna. Com efeito, como ensinava Santo Efrém, a Palavra de Deus é uma fonte inesgotável de vida.
SANTO DO DIA
SÃO SEGUNDO
Segundo era um soldado pagão, filho de nobres, nascido em Asti, norte da Itália, no final do século primeiro.
Profundo admirador dos mártires cristãos, que o intrigavam pelo heroísmo e pela fé em Cristo. Chegava a visitá-los nos cárceres de Asti, conversando muito com todos. Consta dos registros da Igreja, que foi assim que tomou conhecimento da Palavra de Cristo.
Entretanto, sua conversão aconteceu mesmo durante uma viagem a Milão, onde visitou no cárcere os cristãos Faustino e Jovita. Esta conversão está envolta em muitas tradições cristãs. Os devotos dizem que Segundo teria sido levado à prisão por um anjo, para lá receber o batismo através das mãos daqueles mártires. A água necessária para a cerimônia teria vindo de uma nuvem. Logo depois, uma pomba teria lhe trazido a Santa Comunhão.
Depois disso, aconteceu o prodígio mais fascinante, narrado através dos séculos, da vida deste santo. Conta-se que ele conseguiu atravessar a cavalo o Rio Pó, sem se molhar, para levar a Eucaristia ao bispo Marciano, antes do martírio. O Rio Pó, minúsculo apenas no nome, é um rio imponente, tanto nas cheias, quanto nas baixas.
Passado este episódio extraordinário, Saprício, o prefeito de Asti, soube finalmente da conversão de seu amigo. Tentou de todas as formas fazer Segundo abandonar o cristianismo, mas como não conseguiu, mandou então que o prendessem, julgassem e depois de torturá-lo deixou que o decapitassem. Era o dia 29 de março do ano 119.
No local do seu martírio foi erguida uma igreja onde, num relicário de prata, se conservam as suas relíquias mortais. Uma vida cercada de tradições, prodígios, graças e sofrimentos foi o legado que nos deixou São Segundo de Asti, que é o padroeiro da cidade de Asti. Seu culto é muito popular no norte da Itália e em todo o mundo católico.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR).
REFLEXÃO
 A vida de muitos santos é cercada de fatos extraordinários. Milagres, curas, histórias fantásticas! Não vamos preocupar demais com estas histórias e com a veracidade delas. Firmemos nosso olhar naquilo que é o essencial: a vida dos santos foi sempre voltada para o amor ao Cristo e a caridade para com o próximo. Isto é o fundamental e corresponde ao mandamento de Jesus: “Amai a Deus e amai ao próximo”.

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