segunda-feira, 13 de junho de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 14. JUNHO. 022

 

BOM DIA EVANGELHO


14 DE JUNHO DE 2022 - Terça-feira da 11ª semana do Tempo Comum

Beatificação em Breslávia, com a imagem das beatas ao fundo / Irmãs Elizabetanas

Vaticano, 13 jun. 22 / 11:36 am (ACI).- O papa Francisco rezou para que o exemplo de fidelidade de dez novas beatas polonesas leve os cristãos “a dar testemunho do Evangelho com coragem”, ao final da oração do Ângelus ontem (12). "Ontem em Breslávia, Polônia, foram beatificadas a irmã Pasqualina Jahn e nove irmãs mártires, da Congregação das Irmãs de Santa Isabel, assassinadas no final da Segunda Guerra Mundial num contexto hostil à fé cristã" durante a ocupação da Polônia pela União Soviética, disse o papa. As freiras morreram como mártires por defenderem sua castidade diante dos soldados invasores. A beatificação, celebrada pelo prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, cardeal Marcello Semeraro, ocorreu na sexta-feira (11) na catedral de São João Batista em Breslávia. Durante a missa, o cardeal Semeraro reconheceu o martírio dessas mulheres por ódio à fé ocorrido em 1945 e pronunciou os nomes das dez novas beatas, acrescentando uma frase a cada uma delas: Paschalis Jahn, "com um coração cheio de amor"; Melusja Rybka, "mulher forte"; Edelburgis Kubitzki, "exemplo de pobreza evangélica"; Adela Schramm, "virgem prudente"; Acutina Goldberg, "amante da justiça"; Adelheidis Töpfer, "modelo de fé"; Felicitas Ellmerer, "obediente até o fim"; Sabina Thienel, "com um olhar cheio de confiança"; Rosaria Schilling, "fortalecida pela penitência"; e Sapientia Heymann, "virgem sábia". Além do martírio, o enviado papal destacou que toda a vida dessas mulheres foi "um verdadeiro dom de si mesmas a serviço dos doentes, dos pequenos, dos pobres, dos frágeis" e destacou sua "caridade abnegada e heroica" que as levou a permanecer em Breslávia durante a invasão soviética. "Seu martírio nos faz pensar nas circunstâncias em que vivemos hoje, na Europa do século XXI. São circunstâncias em que, diante de cenas de violência perpetrada, de crueldade feroz, de ódio injustificado, sentimos a necessidade de alimentar o desejo de paz e a construção da harmonia com gestos de caridade, abertura, acolhida e hospitalidade", disse o cardeal. "A paz se constrói com gestos concretos de caridade desinteressada, é servida com dedicação e fidelidade quando nos pedem para cuidar dos outros. Esta é a resposta concreta que, juntamente com a oração, cada um de nós pode oferecer diante de tanta crueldade, barbárie e injustiça, da qual somos testemunhas. Nisto as novas beatas são um grande exemplo para nós", concluiu Semeraro.

Oração: Senhor, Pai de Bondade, a exemplo de Santa Iolanda, colocai a humildade em meu coração. Que eu saiba silenciar para melhor ouvir Vossa voz. Fazei que saiba me colocar humildemente diante do Crucificado para que Ele me faça compreender o que fez por mim e continua a fazer na Eucaristia. Que eu saiba contemplar silenciosamente a Cruz para que o Espírito pouco a pouco me faça descobrir a verdadeira essência do Vosso amor. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

Evangelho segundo São Mateus 5,43-48.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito: "Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo" .
Eu,  porém, digo-vos: amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem,
para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o Sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos.
Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos ?
E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos ?
Portanto , sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito».(
Tradução litúrgica da Bíblia)

São Gregório de Narek (c. 944-c. 1010) - monge, poeta arménio - «Livro de orações», n.º 74

«Para serdes filhos do vosso Pai [...]; pois Ele faz nascer o Sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos»

Muitas são as minhas faltas e inumeráveis, mas não tão espantosas como a tua misericórdia. Múltiplos são os meus pecados, mas sempre pequenos, comparados com o teu perdão. [...] Que efeito podem ter as trevas na tua luz divina? Como pode a escuridão rivalizar com os raios do teu Sol? Como pode a concupiscência do meu corpo frágil ser comparada com a Paixão da tua cruz? Como aparecerão aos olhos da tua bondade, ó Omnipotente, os pecados de todo o universo? Eles são [...] como gota de água, que, pela queda da tua chuva abundante, desaparece imediatamente. [...] Tu dás o sol de suavidades aos maus e aos bons, e fazes chover para todos indistintamente. Uns têm uma grande paz, pois esperam a sua recompensa; [...] mas àqueles que preferiram os bens da Terra, Tu perdoas por misericórdia: dás-lhes um remédio de vida como aos primeiros; e esperas que regressem a Ti.

Santo do Dia: Santa Iolanda da Polônia

Iolanda nasceu no ano de 1235, era filha do rei da Hungria, que era da ordem terceira de São Francisco. Além disso, era sobrinha de Santa Isabel da Hungria, também da Ordem Terceira.

Iolanda foi educada desde muito pequena pela irmã. Por tradição familiar e social da época, Iolanda deveria se casar com alguém da terra e escolheu Boleslau, o Duque de Kalisz, conhecido como "o Pio". Foi uma época de muita alegria para o povo polonês, que viu em Iolanda uma pessoa profundamente bondosa, justa e caridosa.

Iolanda tinha então três filhas, das quais duas se casaram e uma terceira retirou-se para o convento das clarissas. Iolanda e sua irmã, quando ficaram viúvas, resolveram entrar também para a vida religiosa.

As três damas cristãs viveram muitos anos em um mosteiro de clarissas, fazendo do silêncio do claustro o terreno para um fecundo período de meditação e oração. Quando sua irmã morreu, em 1292, Iolanda mudou de mosteiro. No novo lar, ela foi superiora e aí mesmo faleceu, no dia 14 de junho de 1298.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: É na Polônia que sobrevive a devoção a esta santa, cujo nome parece ser uma palavra de origem grega, que significa “flor de violeta“. Humilde e piedosa, Iolanda é um exemplo de mulher dedicada em fazer conhecido o nome de Jesus. Em toda sua vida sempre colocou em primeiro lugar os mais abandonados e como clarissa passou a vida em oração pela santificação da humanidade. Sejamos nós também, hoje, apóstolos da oração e da meditação da palavra de Deus.

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