Solenidade de Corpus Christi na Esplanada dos Ministérios em 2019 /
Arquidiocese de Brasília
, 13 jun. 22 / 03:30 pm (ACI).- A missa, a procissão e a bênção do Santíssimo da Solenidade de Corpus Christi voltam a ser celebradas neste ano na Esplanada dos Ministérios em Brasília, depois de dois anos suspensa por causa do medo de contágio de covid-19. “Venham, venham todos para a Esplanada participar da grande Festa da Eucaristia! Façam parte desse grande momento de fé”, convidou o arcebispo de Brasília, dom Paulo Cezar, para a celebração do dia 16. Organizada pela Comissão de Corpus Christi coordenada pelos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCE) da Arquidiocese. A celebração escolheu um lema:“O verbo se fez carne e habitou entre nós”. (Jo1, 14). A programação começa às 6h30 com os jovens preparando o tapete sobre o qual passará a Procissão do Santíssimo Sacramento. Das 15h às 17h haverá atendimento de confissões. A preparação para a Santa Missa começa às 16h com uma animação no palco. A procissão de entrada com o arcebispo, dom Paulo Cezar Costa, e todo o clero de Brasília sairá da Catedral às 16h45, em direção ao local da missa, que começa às 17h no altar. Depois da haverá a procissão dos fiéis em honra ao Santíssimo Sacramento. Durante a procissão, o arcebispo, do papa papamóvel usado na visita de são João Paulo II a Brasília, fará três bênçãos com o Santíssimo: a primeira aos enfermos, a segunda aos governantes e a terceira às famílias.
Oração: São Vito! A vós recorro porque em vós eu vejo uma
esperança para a minha saúde, uma luz para a minha vida. Sinto que a vossa
proteção me reanima na minha fraqueza. A vossa bênção me dará um pensamento
positivo, paz, segurança, tranquilidade. Que vossa proteção faça reviver a
minha esperança, aumente a minha fé em Deus Pai de amor, fortaleça a minha
confiança em Deus Filho e Salvador; que reanime a minha segurança em Deus
Espírito Santo Consolador. Amém!
Evangelho (Mateus 6,1-6.16-18)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo
Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 6 1 “Guardai-vos de fazer vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no céu. 2 Quando, pois, dás esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. 3 Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita. 4 Assim, a tua esmola se fará em segredo; e teu Pai, que vê o escondido, recompensar-te-á. 5 Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. 6 Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á. 16 Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. 17 Quando jejuares, perfuma a tua cabeça e lava o teu rosto. 18 Assim, não parecerá aos homens que jejuas, mas somente a teu Pai que está presente ao oculto; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á”. Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho: A PIEDADE DISCRETA
A piedade
judaica valorizava, de maneira especial, três práticas: a esmola, a oração e o
jejum. Cada uma apontava para um tipo diferente de relação. A esmola indicava a
relação de misericórdia com o próximo, cujas necessidades se tentava remediar.
A oração expressava a relação amorosa com Deus, com quem se procurava estar em
contínuo diálogo. O jejum se colocava no nível da relação do indivíduo consigo
mesmo e consistia na busca do domínio dos instintos e das paixões, de modo a
preparar para uma relação cada vez mais correta com Deus e com o próximo.
O discípulo
de Jesus não estava dispensado destas práticas tradicionais de piedade. Elas se
mantinham válidas quando sua finalidade era garantida. Entretanto, havia no
tempo de Jesus quem desvirtuasse seu sentido e se servisse delas para alimentar
seu espírito de vanglória. Jesus tentou precaver seus discípulos desta
deturpação da piedade, ensinado-lhes a discrição. Mostrar-se piedoso só para
ser visto e louvado pelas pessoas, era inútil e revelava uma motivação
hipócrita. A inutilidade resultava da obtenção de louvores por parte dos
admiradores, dispensando assim a recompensa divina. A piedade, neste caso, não
atingia seu objetivo. Pelo contrário, quando praticada no escondimento e de
maneira discreta, a piedade era observada apenas pelo Pai, de quem proviria a
verdadeira recompensa.(O comentário do
Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica,
Professor da FAJE)
Santo do Dia: São Vito
Vito nasceu no final do século III, na Sicília Ocidental, de uma família pagã,
muito rica e de nobre estirpe. Sua mãe morreu quando ele tinha tenra idade, e
seu pai contratou uma ama, chamada Crescência, para cuidar do pequenino. Ela
era cristã, viúva e tinha perdido o único filho. Ele ainda providenciou um
professor, chamado Modesto, para instruir e formar seu herdeiro. Entretanto, o
professor também era cristão.
O pai de
Vito encarava o cristianismo como inimigo a ser combatido. Por isto, Modesto e
Crescência nunca revelaram que eram seguidores de Cristo. Contudo, educaram o
menino dentro da religião. Desta forma, aos doze anos, embora clandestinamente,
Vito já estava batizado e demonstrava identificação total com os ensinamentos
de Jesus.
Ao saber do
batismo, o pai tentou convencê-lo a abandonar a fé e castigou o próprio filho,
entregando-o então ao governador Valeriano, que o encarcerou e o maltratou por
vários dias. Modesto e Crescência, entretanto, conseguiram arquitetar uma fuga
e tiraram Vito das mãos do poderoso governador. Fugiram e passaram a viver de
cidade em cidade, fugindo dos algozes.
Aconteceu
que o filho do imperador Diocleciano ficou muito doente. O soberano, tendo
conhecimento dos dons de Vito, mandou que o trouxessem vivo à sua presença.
Vito então rezou com todo fervor e em nome de Jesus foi logo atendido. Porém,
Diocleciano pagou com a traição. Mandou prender Vito, que não aceitou renegar a
fé em Cristo para ser libertado. Vito disse não ao imperador e foi condenado à
morte no dia 15 de junho, possivelmente de 304, depois de muitas torturas,
quando ele tinha apenas quinze anos de idade. Com ele foram martirizados também
Modesto e Crescência.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São Vito é invocado contra o perigo das
tormentas, mordidas de serpentes e contra todo dano que os animais podem fazer
aos homens. Sua santidade manifestou-se em prodígios e sinais miraculosos que
acompanharam sua vida. Mas sua maior virtude foi entregar-se ao amor de Jesus e
deixar-se conduzir nos caminhos da fidelidade ao Evangelho.
Tjl- a12.com
– domtotal.com – vaticannews.va
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