JMJ 2023:
jovens acolhem símbolos na diocese de Angra nos Açores
Depois da peregrinação na diocese do Funchal, a
cruz peregrina e o ícone mariano estão na diocese de Angra visitando as nove ilhas
do arquipélago dos Açores.
Rui Saraiva
– Portugal
Foi com
muita alegria que os jovens da diocese do Funchal na ilha da Madeira se
despediram dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Numa
celebração presidida por D. Nuno Brás no dia 26 de maio, os jovens foram
enviados em missão. Na ocasião, o bispo do Funchal assinalou que a presença dos
símbolos naquela diocese foi um “sinal que convida a peregrinar” – refere a
Agência Ecclesia, citando o jornal da Madeira.
Entretanto,
a cruz e o ícone mariano já estão na diocese de Angra peregrinando ao encontro
dos jovens no arquipélago dos Açores. O padre Norberto Brum, coordenador do
Comité Organizador Diocesano (COD) de Angra para a JMJ 2023 assinalou à Agência
Ecclesia que os símbolos vão estar nas nove ilhas dos Açores.
Evangelho (Jo 17,20-26):
Naquele tempo, Jesus, alçando os olhos ao céu,
disse: «Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em
mim pela palavra deles. Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em
ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. Eu
lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um:
eu neles, e tu em mim, para que sejam perfeitamente unidos, e o mundo conheça
que tu me enviaste e os amaste como amaste a mim. Pai, quero que estejam comigo
aqueles que me deste, para que contemplem a minha glória, a glória que tu me
deste, porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te
conheceu, mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste. Eu lhes fiz
conhecer o teu nome, e o farei conhecer ainda, para que o amor com que me
amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles».
«Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim» - P. Joaquim PETIT Llimona, L.C.(Barcelona, Espanha)
Hoje, encontramos no Evangelho um sólido fundamento
para a confiança: «Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que
(...) vão crer em mim...» (Jo 17,20). É o Coração de Jesus que, na intimidade
com os seus, abre-lhes os tesouros inesgotáveis do seu Amor. Quer afiançar seus
corações afligidos pelo ar de despedida que têm as palavras e gestos do Mestre
durante a Santa Ceia. É a oração indefectível de Jesus que sobe junto ao Pai
pedindo por eles. Quanta segurança e fortaleça encontrarão depois nessa oração
ao longo da sua missão apostólica! Em meio de todas as dificuldades e perigos
que tiveram que afrontar, essa oração os acompanhará e, será a fonte na que
encontrarão a força e ousadia para dar testemunho da sua fé com a entrega da
própria vida.
A contemplação dessa realidade, dessa oração de Jesus pelos seus, tem que
atingir também as nossas vidas: «Eu não rogo somente por eles, mas também por
aqueles que (...) vão crer em mim... ». Essas palavras atravessam os séculos e
chegam, com a mesma intensidade com que foram pronunciadas, até o coração de
todos e cada um dos crentes.
Na lembrança da última visita de São João Paulo II a Espanha, encontramos nas
palavras do Papa o eco dessa oração de Jesus pelos seus: «Com meus braços
abertos, levo-os a todos no meu coração —disse o Pontífice na frente de mais de
um milhão de pessoas—. A recordação desses dias vai transformar-se em oração
pedindo para vos a paz em fraterna convivência, animados pela esperança cristã
que nunca engana». E, já não tão próximo no tempo, outro Papa fazia uma
exortação que nos chega ao coração depois de muitos séculos: «Não há nenhum
doente a quem seja negada a vitória da cruz, nem há ninguém a quem não lhe
ajude a oração de Cristo. Já que se esta foi de proveito para os que o
maltrataram, quanto mais o será para os que se convertem a Ele?». (São Leão
Magno)
Pensamentos para o Evangelho de hoje;
«Vejo como os vossos sentimentos se
elevam com os meus em relação às coisas celestiais. Passamos um bom tempo a
desfrutar de uma luz comum, enchemo-nos de gozo e alegria; mas, mesmo que agora
estejamos separados uns dos outros, procuremos não nos separarmos d´Ele» (Santo
Agostinho) «A fidelidade até à morte dos mártires, a proclamação do Evangelho a
todos, estão enraizadas no amor de Deus e no testemunho que devemos dar deste
mesmo amor na nossa vida quotidiana» (Francisco)«(...) Foi por esta intenção
que Jesus orou na hora da sua paixão e não cessa de orar ao Pai pela unidade
dos seus discípulos: «...Que todos sejam um. Como Tu, ó Pai, és um em Mim e Eu
em Ti, assim também eles sejam um em Nós, para que o mundo creia que Tu Me
enviaste» (Jo 17, 21). O desejo de recuperar a unidade de todos os cristãos é
um dom de Cristo e um apelo do Espírito Santo» (Catecismo da Igreja Católica,
nº 820)
Santo do Dia: Santos Marcelino e Pedro
Marcelino era um dos sacerdotes mais respeitados entre o clero romano. Por meio
dele e de Pedro, outro sacerdote, muitas conversões ocorreram na capital do
império. Como os dois se tornaram conhecidos por todos daquela comunidade,
inclusive pelos pagãos, não demorou a serem denunciados como cristãos. No
cárcere, conheceram Artêmio, o diretor da prisão.
Diz a
história que Artêmio tinha uma filha adoentada e contou isso a Marcelino e
Pedro. Numa noite, misteriosamente liberto das cadeias, Pedro foi à casa de
Artêmio e disse que a cura da filha Paulinha dependeria de sua sincera
conversão. Começou a pregar a Palavra de Cristo e pouco depois o diretor da
prisão e sua esposa se converteram. A filha Paulinha se curou e se converteu
também.
Dias depois,
Artêmio libertou Marcelino e Pedro, provocando a ira de seus superiores. Os
dois foram recapturados e condenados à decapitação. Foram levados para um
bosque isolado onde lhe cortaram as cabeças. Também Artêmio morreu decapitado,
enquanto sua esposa e filha foram colocadas vivas dentro de uma vala que foi
sendo coberta por pedras até morrerem sufocadas. Era o ano de 304.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: As grandes testemunhas de fé cristã são os mártires, homens e
mulheres que não temeram derramar seu sangue em favor da fidelidade ao Cristo e
a Igreja. A vida de são Pedro exorcista e São Marcelino nos inspiram a ter
gestos e palavras de conforto aos sofredores e, sobretudo, dedicar nossas vidas
para proclamar a Palavra santificadora do Evangelho.
Tjl – a12.com – evangeli.net –
vaticannews.va
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