segunda-feira, 6 de junho de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 7. JUNHO. 022

 

BOM DIA EVANGELHO


07 DE JUNHO DE 2022 - Terça-feira da 10ª semana do Tempo Comum

O cardeal José Francisco Robles Ortega celebra a missa de ordenação de 37 novos sacerdotes em 5 de junho em Guadalajara. Crédito: ArchiMedia.

Cidade do México, 06 jun. 22 / 12:30 pm (ACI).- Com a ordenação de 37 novos padres ontem (5), na Solenidade de Pentecostes, termina um fim de semana histórico para a Igreja Católica no México. Houve  70 ordenações sacerdotais na arquidiocese de Guadalajara. Na missa, celebrada no Santuário dos Mártires Mexicanos, o arcebispo de Guadalajara, cardeal José Francisco Robles Ortega, recordando a Solenidade de Pentecostes, destacou que "a eleição, consagração e envio destes irmãos sacerdotes que vão ser ordenados é uma prova patente da ação do Espírito Santo”. “O carisma, o serviço de fazer presente Cristo cabeça, Cristo pastor, Cristo esposo de sua Igreja, este carisma é recebido por cada um e por todos os irmãos que serão ordenados: o carisma de fazer presente Jesus Cristo em meio de seu povo”. Depois de dizer que o Espírito Santo suscita "variedade e riqueza de carismas" na Igreja Católica "para o bem de todos", o cardeal destacou que "este grande carisma, este belo dom de representar Cristo, não obscurece, não anula, nenhum dos outros carismas”. “Nunca se esqueçam disso: o carisma de vocês não é maior, não é único. O carisma de vocês é para o serviço, para o serviço dos demais carismas que o Espírito Santo suscita em Sua Igreja”, disse aos novos sacerdotes. O cardeal Robles Ortega disse aos novos padres que “o Espírito do Senhor sempre vai animar, renovar e impulsionar vocês. O Espírito do Senhor os fortalecerá e os consolará sempre”. “O Espírito do Ressuscitado desceu como um dom, e é um dom que permanece”, disse ele, acrescentando que “é um dom que ficou com nossa pobre humanidade até o fim dos tempos”.

Oração: Santo Antonio Maria Gianelli, fundador de duas congregações religiosas, intercedei junto a Deus para que dê aos nossos sacerdotes essa mesma fidelidade para serem agradáveis a Deus e verdadeiros testemunhos para o povo. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

Evangelho segundo São Mateus 5,13-16.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Vós sois o sal da Terra. Mas se ele perder a força, com que há de salgar-se? Não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;
nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro, onde brilha para todos os que estão em casa.
Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus»
.(Tradução litúrgica da Bíblia)

Concílio Vaticano II - Decreto sobre o apostolado dos leigos, «Apostolicam Actuositatem», §§ 5-6

«Vós sois o sal da terra. [...] Vós sois a luz do mundo»

A obra redentora de Cristo, que por natureza visa salvar os homens, compreende também a restauração de toda a ordem temporal. Daí que a missão da Igreja consista, não só em levar aos homens a mensagem e a graça de Cristo, mas também em penetrar e atuar com o espírito do Evangelho as realidades temporais. Por este motivo os leigos, realizando esta missão da Igreja, exercem o seu apostolado tanto na Igreja como no mundo, tanto na ordem espiritual como na temporal. Estas ordens, embora distintas, estão de tal modo unidas no único desígnio divino que o próprio Deus pretende reintegrar, em Cristo, o Universo inteiro numa nova criatura, de um modo incoativo na Terra, plenamente no último dia. O leigo, que é simultaneamente fiel e cidadão, deve guiar-se em ambas as ordens por uma única consciência, a consciência cristã. A missão da Igreja tem como fim a salvação dos homens, a alcançar pela fé em Cristo e pela sua graça. Por este motivo, o apostolado da Igreja e de todos os seus membros ordena-se, antes de mais, a manifestar ao mundo, por palavras e obras, a mensagem de Cristo, e a comunicar a sua graça. Isto realiza-se sobretudo por meio do ministério da palavra e dos sacramentos, especialmente confiado ao clero, mas no qual também os leigos têm um grande papel a desempenhar, para se tornarem «cooperadores da verdade» (3Jo 8). É sobretudo nesta ordem que o apostolado dos leigos e o ministério pastoral se completam mutuamente. Inúmeras oportunidades se oferecem aos leigos para exercerem o apostolado de evangelização e santificação. O próprio testemunho da vida cristã e as obras, feitas com espírito sobrenatural, têm eficácia para atrair os homens à fé e a Deus; diz o Senhor: «Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus».

Santo do Dia

Santo Antônio Maria Gianelli

Antônio Maria Gianelli nasceu em Cereta, na Itália, no dia 12 de abril de 1789, ano da Revolução Francesa. Sua família era de camponeses pobres e neste ambiente humilde aprendeu a caridade, o espírito de sacrifício, a capacidade de dividir com o próximo. Desde pequeno era muito assíduo na sua paróquia e foi educado no Seminário de Gênova.

Aos vinte e três anos estava formado e ordenado sacerdote. Lecionou letras e retórica e sua primeira obra a impressionar o clero foi um recital, no qual defendia a nova postura na formação de futuros sacerdotes.

Em 1827 criou uma pequena congregação missionária para sacerdotes, que colocou sob a proteção de Santo Afonso Maria de Ligório, destinada a aprimorar o apostolado da pregação ao povo e a organização do clero.

Depois fundou uma congregação feminina, destinada à educação gratuita das meninas carentes. Era na verdade o embrião da Congregação religiosa que seria fundada em 1829, as "Filhas de Maria Santíssima do Horto".

Em 1838 foi nomeado Bispo, reorganizando sua diocese. Punia os padres pouco zelosos e até mesmo expulsava os indignos.

Morreu no dia 07 de junho de 1846, aos cinqüenta e sete anos. Na obra escrita que deixou expõem seu pensamento: a moralidade do clero na vida simples e reta de trabalho no seguimento de Cristo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Muitos homens e mulheres foram chamados por Deus para formarem novas famílias religiosas. A vida consagrada apresenta-se ao mundo como uma forma alternativa de estar no mundo e lutar pela sua transformação. Que Deus continue alimentando as vocações para a vida religiosa, feminina e masculina, e desperte nos jovens o desejo de servir a Deus, a exemplo de Antonio Gianelli.

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