O cardeal José Francisco Robles
Ortega celebra a missa de ordenação de 37 novos sacerdotes em 5 de junho em
Guadalajara. Crédito: ArchiMedia.
Cidade do México, 06 jun. 22 / 12:30 pm (ACI).- Com a ordenação de 37 novos padres ontem (5), na Solenidade de Pentecostes, termina um fim de semana histórico para a Igreja Católica no México. Houve 70 ordenações sacerdotais na arquidiocese de Guadalajara. Na missa, celebrada no Santuário dos Mártires Mexicanos, o arcebispo de Guadalajara, cardeal José Francisco Robles Ortega, recordando a Solenidade de Pentecostes, destacou que "a eleição, consagração e envio destes irmãos sacerdotes que vão ser ordenados é uma prova patente da ação do Espírito Santo”. “O carisma, o serviço de fazer presente Cristo cabeça, Cristo pastor, Cristo esposo de sua Igreja, este carisma é recebido por cada um e por todos os irmãos que serão ordenados: o carisma de fazer presente Jesus Cristo em meio de seu povo”. Depois de dizer que o Espírito Santo suscita "variedade e riqueza de carismas" na Igreja Católica "para o bem de todos", o cardeal destacou que "este grande carisma, este belo dom de representar Cristo, não obscurece, não anula, nenhum dos outros carismas”. “Nunca se esqueçam disso: o carisma de vocês não é maior, não é único. O carisma de vocês é para o serviço, para o serviço dos demais carismas que o Espírito Santo suscita em Sua Igreja”, disse aos novos sacerdotes. O cardeal Robles Ortega disse aos novos padres que “o Espírito do Senhor sempre vai animar, renovar e impulsionar vocês. O Espírito do Senhor os fortalecerá e os consolará sempre”. “O Espírito do Ressuscitado desceu como um dom, e é um dom que permanece”, disse ele, acrescentando que “é um dom que ficou com nossa pobre humanidade até o fim dos tempos”.
Oração: Santo Antonio Maria Gianelli, fundador de duas congregações religiosas, intercedei junto a Deus para que dê aos nossos sacerdotes essa mesma fidelidade para serem agradáveis a Deus e verdadeiros testemunhos para o povo. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho segundo São Mateus 5,13-16.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Vós sois o sal da Terra. Mas se ele perder a força, com que há de salgar-se?
Não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um
monte;
nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro,
onde brilha para todos os que estão em casa.
Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas
boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus».(Tradução litúrgica da Bíblia)
Concílio Vaticano II - Decreto sobre o apostolado dos leigos, «Apostolicam Actuositatem», §§ 5-6
«Vós sois o sal da terra. [...] Vós sois a luz do
mundo»
A obra redentora de Cristo, que por natureza visa
salvar os homens, compreende também a restauração de toda a ordem temporal. Daí
que a missão da Igreja consista, não só em levar aos homens a mensagem e a
graça de Cristo, mas também em penetrar e atuar com o espírito do Evangelho as
realidades temporais. Por este motivo os leigos, realizando esta missão da
Igreja, exercem o seu apostolado tanto na Igreja como no mundo, tanto na ordem
espiritual como na temporal. Estas ordens, embora distintas, estão de tal modo
unidas no único desígnio divino que o próprio Deus pretende reintegrar, em
Cristo, o Universo inteiro numa nova criatura, de um modo incoativo na Terra,
plenamente no último dia. O leigo, que é simultaneamente fiel e cidadão, deve
guiar-se em ambas as ordens por uma única consciência, a consciência cristã. A
missão da Igreja tem como fim a salvação dos homens, a alcançar pela fé em
Cristo e pela sua graça. Por este motivo, o apostolado da Igreja e de todos os
seus membros ordena-se, antes de mais, a manifestar ao mundo, por palavras e
obras, a mensagem de Cristo, e a comunicar a sua graça. Isto realiza-se
sobretudo por meio do ministério da palavra e dos sacramentos, especialmente
confiado ao clero, mas no qual também os leigos têm um grande papel a desempenhar,
para se tornarem «cooperadores da verdade» (3Jo 8). É sobretudo nesta ordem que
o apostolado dos leigos e o ministério pastoral se completam mutuamente.
Inúmeras oportunidades se oferecem aos leigos para exercerem o apostolado de
evangelização e santificação. O próprio testemunho da vida cristã e as obras,
feitas com espírito sobrenatural, têm eficácia para atrair os homens à fé e a
Deus; diz o Senhor: «Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para
que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus».
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