Bento XVI se despede dos fiéis
em Castel Gandolfo, em 28 de fevereiro de 2013. Foto: Vatican Media
REDAÇÃO CENTRAL, 28 Fev. 23 / 05:00 am (ACI).- Depois de anunciar a sua decisão de renunciar ao ministério em 11 de fevereiro, 2013, o papa Bento XVI fez a sua renúncia no dia 28 de fevereiro do mesmo ano e se transladou do Palácio Pontifício do Vaticano a Castel Gandolfo. Em 28 de fevereiro de 2013, às 17h07 (hora local), Bento XVI deixou o Vaticano e seguiu de helicóptero até Castel Gandolfo. Na varanda da casa de verão dos pontífices, ele, que havia sido papa durante oito anos, se dirigiu aos peregrinos reunidos na praça para lhes dizer: "Eu sou simplesmente um peregrino que iniciou a última etapa da sua peregrinação nesta terra". Logo depois de ser transladado a Castel Gandolfo, foram fechadas as portas do local, começou a Sede Vacante.
Oração: Considerai, ó Deus, com bondade o fervor do vosso povo. E, enquanto mortificamos o corpo, sejamos espiritualmente fortalecidos pelos frutos das boas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Lc 11,29-32):
E,
ajuntando-se a multidão, começou a dizer: «Maligna é esta geração; ela pede um
sinal; e não lhe será dado outro sinal, senão o sinal do profeta Jonas;
Porquanto, assim como Jonas foi sinal para os ninivitas, assim o Filho do homem
o será também para esta geração. A rainha do sul se levantará no juízo com os
homens desta geração, e os condenará; pois até dos confins da terra veio ouvir
a sabedoria de Salomão; e eis aqui está quem é maior do que Salomão. Os homens
de Nínive se levantarão no juízo com esta geração, e a condenarão; pois se
converteram com a pregação de Jonas; e eis aqui está quem é maior do que
Jonas».
«Assim como Jonas foi sinal para os ninivitas, assim o Filho do homem o será também para esta geração» - Fr. Roger J. LANDRY(Hyannis, Massachusetts, Estados Unidos)
Hoje, Jesus
nos diz que o sinal que dará à “geração malvada”, de fato, assim como Jonas foi
um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta
geração (cf. Lc 11,30). Da mesma maneira que Jonas deixou que o lançasse pela
margem para acalmar a tempestade que ameaçava com afundá-los — e, assim, salvar
a vida da tripulação—, do mesmo modo que Jesus permitiu que o lançassem pela
margem para acalmar as tempestades do pecado que põem em perigo nossas vidas.
E, de igual forma que Jonas passou três dias no ventre da baleia antes que esta
o vomitara são e salvo a terra, assim Jesus passaria três dias no seio da terra
antes de abandonar a tumba (cf. Mt 12,40).
O sinal que Jesus dará aos “malvados” de cada geração é sua morte e
ressurreição. Sua morte, aceita livremente, é o sinal do incrível amor de Deus
por nós: Jesus deu sua vida para salvar a nossa. E sua ressurreição de entre os
mortos é o sinal de seu divino poder. Trata-se do sinal mais poderoso e
comovedor jamais dado.
Mas, Jesus é também a sinal de Jonas em outro sentido. Jonas foi um ícone e um
meio de conversação. Quando em sua prédicas «Jonas entrou na cidade e começou a
percorrê-la, caminhando um dia inteiro. Ele dizia: «Dentro de quarenta dias,
Nínive será destruída!» (Jon 3,4) adverte aos ninivitas pagãos, estes se
convertem, pois todos eles — desde o rei até as crianças e animais— se cobrem
com serapilheira e cinzas. No dia do julgamento, os homens da cidade de Nínive
ficarão de pé contra esta geração. Porque eles fizeram penitência quando
ouviram Jonas pregar. E aqui está quem é maior do que Jonas.” (cf. Lc 11,32)
predicando a conversão a todos nós: Ele o próprio Jesus. Portanto, nossa
conversão deveria ser igualmente exaustiva.
«Pois Jonas era um servente», escreve São João Crisóstomo na pessoa de Jesus
Cristo, «mas eu sou o Mestre; e ele foi jogado pela baleia, mas eu ressuscitei
dos mortos; e ele proclamava a destruição, mas vim a predicar a Boas Novas e o
Reino».
Na semana passada, na quarta-feira de Cinza, nos cobrimos com cinza, e cada um
escutou as palavras da primeira homilia de Jesus cristo, «O tempo já se
cumpriu, e o Reino de Deus está próximo. Convertam-se e acreditem na Boa
Notícia» (cf. Mc 1,15). A pergunta que devemos fazer-nos é: — Respondido já com
uma profunda conversão como a dos ninivitas e abraçado aquele Evangelho?
Nasceu em 469, em Vannes, França, de uma família nobre bretã. Foi monge aos 20 anos em Timcillac, mais tarde chamada Saint Aubin em sua honra. Indicado Abade em 504, foi Bispo de Angers em 529. O costume naquele tempo permitia o casamento consanguíneo, (irmãos, primos em primeiro grau, tios, sobrinhas, etc), mas Albino considerava-o como incesto e lutou contra ele, fazendo vários inimigos em muitas famílias poderosas que praticavam o casamento consanguíneo. Convocou o Concilio de Orleans em 538, o qual condenou esta prática e várias outras ofensas morais. A tradição conta que, quando visitou Etheria, uma mulher que estava presa pelo Rei Childebert por dívidas ao Estado, a mulher se atirou aos pés de Albino e implorou ajuda. Um guarda fez um movimento para bater nela, mas Albino apenas soprou e ele caiu morto. Etheria foi logo solta. De outra vez, passou pela torre da prisão de Angers e ouviu gritos e gemidos de prisioneiros que eram maltratados. Ele pediu ao magistrado local para que fossem soltos, mas o magistrado recusou. Albino retornou à torre e orou em frente dela e algumas horas depois um deslocamento de terra deitou abaixo a torre e os prisioneiros escaparam, seguindo Albino até à igreja de São Mauricio, onde mudaram a sua vida e se tornaram cristãos modelos. Certa vez, um homem com sérios problemas renais (talvez a famosa e dolorosa pedra nos rins) e gemendo de dor, aproximou-se de Abino, prostrou-se a seus pés e implorou a sua ajuda. Abino curou-o apenas com sua benção e oração. Talvez devido a isto, ele seja considerado o protector dos aflitos com problemas renais. Faleceu no dia 1 de Março de 549 e o seu túmulo logo se converteu em local de peregrinação e vários milagres foram creditados sua intercessão.
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