Papa Francisco eleva Santuário São
Francisco de Assis, em Brasília, a Basílica Menor
A Basílica Menor São Francisco é a primeira Igreja honrada com
este título no Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo cardeal Paulo Cezar,
arcebispo de Brasília.
Vatican
News
Algumas
igrejas têm particular importância para a vida litúrgica e pastoral. Estas
podem ser honradas pelo Sumo Pontífice com o título de Basílica Menor,
significando assim o seu vínculo particular com a Igreja Romana e com o Sumo
Pontífice.
A
Basílica Menor São Francisco, localizada em Brasília (DF), é a primeira Igreja
honrada com este título no Distrito Federal e no entorno. O anúncio do parecer
favorável, pelo Vaticano, foi feito pelo cardeal Paulo Cezar, arcebispo de
Brasília, na sexta-feira, dia 3 de fevereiro. Atualmente, a basílica atende
cerca de 4 milhões de pessoas. No Brasil, existem cerca de 80 basílicas menores
criadas.
A Santa
Missa de instalação da Basílica Menor São Francisco será no dia 13 de maio, às
18h.
Oração: Ó Deus, que sois o único Bom e o nosso verdadeiro
Bem, e que distribuis as vocações e as graças somente por amor e sabedoria
infinitas, concedei-nos pela intercessão de Santa Catarina de Ricci a
inteligência e a vivência de buscar apenas a Vossa vontade nesta vida, para que
com ela e Convosco possamos ser infinitamente felizes na próxima, participando
aqui da Cruz para podermos ter a glória da Ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, que Convosco vive e reina para sempre, e Nossa Senhora, Rainha do Céu e
da Terra. Amém.
Os
fariseus vieram e começaram a discutir com ele. Para pô-lo à prova, pediam-lhe
um sinal do céu. Jesus deu um suspiro profundo e disse: «Por que esta geração
pede um sinal? Em verdade vos digo: nenhum sinal será dado a esta geração!». E,
deixando-os, entrou de novo no barco e foi para a outra margem.
«Em verdade vos digo: nenhum sinal será dado a esta geração!» - Rev. D. Jordi POU i Sabater(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, o
Evangelho parece que não nos diz muito, nem sobre Jesus nem sobre nós próprios.
«Por que esta geração pede um sinal?» (Mc 8,12). João Paulo II, comentando este
episódio da vida de Jesus Cristo diz-nos: «Jesus convida ao discernimento
relativamente às palavras e às obras que testemunham (são “sinal de”) a chegada
do reino do Pai». Parece que aos Judeus que interrogam Jesus lhes falta a
capacidade ou a vontade de pensar no sinal que — de fato— são toda a atuação,
obras e palavras do Senhor.
Também hoje em dia se pedem sinais a Jesus: que nos mostre a sua presença no
mundo ou que nos diga como devemos atuar. O Papa faz-nos ver que a negação de
Jesus Cristo em dar um sinal aos judeus —e, portanto, a nós também— se deve a
que quer mudar a lógica do mundo, orientada na procura de signos que confirmem
o desejo de auto-afirmação e de poder do homem». Os judeus não queriam um signo
qualquer, mas aquele que indicasse que Jesus era o messias que eles esperavam.
Não esperavam o que viria para os salvar mas aquele que viria dar segurança às
suas visões de como se deveriam fazer as coisas.
Definitivamente, quando os judeus do tempo de Jesus, como também os cristãos de
hoje pedimos —de uma forma ou de outra— um sinal, o que fazemos é pedir a Deus
que atue à nossa maneira, da forma que julgamos mais correta e, que por isso
apoia o nosso modo de pensar. E Deus, que sabe e pode mais (e por isso pedimos
no Pai-Nosso que se faça a “sua” vontade), tem os seus caminhos, mesmo que não
nos seja fácil compreendê-los. Mas Ele, que se deixa encontrar por todos os que
O procuram, também se lhe pedirmos discernimento, nos fará compreender qual é a
sua forma de atuar e, como podemos distinguir hoje os seus signos.
Alexandra, da nobre família Ricci residente em Florença, Itália, nasceu em 1522, época em que se iniciava o transtorno herético de Lutero na Europa. Menina de sete anos, foi entregue à educação das irmãs beneditinas da cidade próxima de Prato, que nela despertaram o gosto pela vida monástica. De fato, voltando para casa, manteve os costumes do mosteiro, mesmo no luxo, e, mais tarde, apesar do plano dos pais de casá-la com um distinto jovem de Florença, os convenceu a deixá-la abraçar a vida religiosa. Entrou com muita alegria para o mosteiro dominicano de Pratos, onde, desejando imitar Santa Catarina de Sena, adotou-lhe o primeiro nome. Procurou logo crescer nas virtudes religiosas, cultivando a humildade nos trabalhos mais simples. Com 25 anos, foi escolhida para mestra das noviças, e, posteriormente, superiora, cargo que ocupou quase ininterruptamente durante os demais 42 anos da sua vida. Nesta função, dirigia as irmãs pelo exemplo, sendo generosa, firme nas atitudes mas doce no trato, com equilíbrio e engenho. Tomando como exemplo de vida espiritual Jesus Crucificado, desejava ardentemente partilhar os sofrimentos de Jesus no madeiro, sentindo-Lhe as dores da agonia. Recebeu assim dons místicos, de modo que, das quintas-feiras à tarde, quando começava a meditação da Paixão e Morte do Senhor, até as tardes do dia seguinte, entrava em êxtase e coparticipava das Suas dores. A graça mística não a alienou dos compromissos da vida diária, nem a tornou vaidosa. Tornou-se conselheira espiritual de muitas pessoas, de todo o mundo, sendo consultada em assuntos teológicos e questões espirituais por sacerdotes, bispos e cardeais. Correspondeu-se também com vários Papas – Marcelo II, Clemente VIII, Leão XI, São Pio V –, São Carlos Borromeu e São Filipe Néri. Escreveu muito sobre temas espirituais, e recomendava o domínio de si, a luta e mortificação dos sentidos para obter a paz e a alegria de espírito. Outras recomendações suas eram a devoção à sagrada Paixão e Morte de Cristo e a docilidade às inspirações de Deus, para que se pudesse então elevar a alma gradativamente, pelas provações, até o pleno abandono à vontade divina. Faleceu em 2 de fevereiro de 1590, e sua data litúrgica é o dia 13 deste mês.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)
TJL
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