A caminho da JMJ 2023 – Portugal.(Paróquia
Nsa. Da Esperança-Asa Norte- BSB df)
Oração: Minha querida Mãe, pelo teu amor a Deus Todo-Poderoso, rogo-te que me ajudes sempre, mas sobretudo no último momento da minha vida. Não me abandones então, até que me vejas a salvo no céu, para me abençoar e que eu possa cantar as tuas misericórdias por toda a eternidade. Essa é a minha esperança. Amém!
Evangelho (Mt 13,36-43)
Naquele tempo, Jesus deixou as multidões e
foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: «Explica-nos a
parábola do joio». Ele respondeu: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do
Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio
são os que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeou o joio é o diabo. A
colheita é o fim dos tempos. Os que cortam o trigo são os anjos.
»Como o joio é retirado e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim dos
tempos: o Filho do Homem enviará seus anjos e eles retirarão do seu Reino toda
causa de pecado e os que praticam o mal; depois, serão jogados na fornalha de
fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol
no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça».
«Explica-nos a parábola do joio» - Rev. D. Iñaki BALLBÉ i Turu(Terrassa, Barcelona, Espanha)
Hoje, com a parábola do joio e do trigo, a Igreja
nos convida a meditar sobre a convivência do bem e do mal. O bem e o mal dentro
do nosso coração; o bem e o mal que vemos em outros, que vemos existir neste
mundo.
«Explica-nos a parábola» (Mt 13,36), pedem os discípulos a Jesus. E nós, hoje,
podemos fazer o propósito de ter mais cuidado com a nossa oração pessoal, com o
nosso trato cotidiano com Deus. Senhor, podemos dizer-lhe, explique-me por que
não avanço suficientemente em minha vida interior. Explique-me como posso lhe
ser mais fiel, como posso buscar-lhe em meu trabalho, ou através dessa
circunstância que não entendo, ou não quero. Como posso ser um apóstolo
qualificado. A oração é isso, pedir explicações a Deus. Como é minha oração? É
sincera? É constante? É confiante?
Jesus Cristo nos convida a ter os olhos fixos no céu, nossa morada eterna.
Freqüentemente, vivemos enlouquecidos pela pressa, e quase nunca nos detemos
para pensar que um dia próximo ou não, não o sabemos deveremos prestar contas a
Deus de nossa vida, de como temos feito frutificar as qualidades que Ele nos
tem dado. E o Senhor nos diz que no fim dos tempos haverá uma triagem. Devemos
ganhar o Céu na terra, no dia-a-dia, sem esperar situações que possivelmente
nunca virão. Devemos viver heroicamente o que é ordinário, o que aparentemente
não possui nenhuma transcendência. Viver pensando na eternidade e ajudar os
outros a pensar nela!: paradoxalmente, «esforça-se para não morrer o homem que
há de morrer; e não se esforça para não pecar o homem que há de viver
eternamente» (São João de Toledo).
Colheremos o que houvermos semeado. Devemos lutar para dar 100% hoje. Para que
quando Deus nos chame a sua presença Lhe apresentemos as mãos cheias: de atos
de fé, de esperança, de amor. Que se concretizam em coisas muito pequenas e em
pequenos vencimentos que, vividos diariamente, nos fazem mais cristãos, mais
santos, mais humanos.
Santo Afonso Maria de Ligório - BISPO, DOUTOR DA IGREJA, +1787
Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, nasceu perto de Nápoles, Itália, em 1696 numa das mais antigas e nobres famílias da região. Formou-se em Direito Civil e Canónico aos 16 anos. Defendia tanto ricos como pobres com enorme dedicação, embora, como bom cristão e com uma profunda vida espiritual, desse preferência aos mais desfavorecidos. Exerceu advocacia durante 10 anos e tornou-se famoso por toda a Itália; mas, ao aperceber-se da corrupção moral existente na época, deixa tudo e segue a vida religiosa, renunciando à herança e aos títulos de nobreza a que tinha direito. Os pais acabaram por apoiá-lo na sua decisão e Afonso foi ordenado em 1726, com 30 anos. Nessa altura, adotou o nome de Maria por ter grande devoção a Nossa Senhora. Dedicou-se à evangelização, tendo como lema: “Deus enviou-me a evangelizar os pobres”; e ao conforto e orientação de quem o procurava no sacramento da reconciliação. Em 1732, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, também conhecida por Padres Redentoristas, destinada à pregação aos pobres das zonas mais desprotegidas, através de missões e retiros. Foi missionário no sul de Itália, pregando o Evangelho e a devoção a Maria, tendo convertido numerosas pessoas. Em 1762, o papa nomeou-o bispo da diocese de Santa Águeda dos Godos, onde esteve durante 13 anos. Por estar paralítico e quase cego devido à artrite degenerativa de que sofria, retirou-se para o seu convento. Nos 12 anos seguintes, que foram de grande sofrimento, completou a sua imensa e importante obra composta por 120 livros e tratados, dos quais os mais célebres são: Teologia Moral; Glórias de Maria, Visitas ao SS. Sacramento e Tratado sobre a Oração. Como músico, que também era, compôs e escreveu muitos cânticos, entre eles “Tu scendi dalle stelle” (Tu desces das estrelas), que ainda hoje é cantado no Natal. Morreu aos 91 anos, no dia 1 de agosto de 1781, em Nocera dei Pagani, Salerno, Itália. Foi canonizado em 1839, declarado Doutor da Igreja em 1871 e em 1950 proclamado padroeiro dos Confessores e dos Teólogos de Teologia Moral. Foi-lhe concedido o título de Doutor Zelosíssimo.
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