Escoteiros carregam o andor com a imagem de Nossa Senhora de Fátima / Santuário de Fátima - FATIMA, 27 Jul. 23 / 04:22 pm (ACI).- Cerca de 400 escoteiros saíram hoje (27) da capelinha das aparições do santuário de Fátima, Portugal, para uma peregrinação a pé de 135 quilômetros até Lisboa, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Eles carregam a imagem peregrina número 2 de Nossa Senhora de Fátima.
Oração:
Deus eterno e todo poderoso quiseste que Santo Inocêncio I governasse
todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas
preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os
no caminho da salvação. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 13,18-23)
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
«Vós, portanto, ouvi o significado da parábola do semeador. A todo aquele que
ouve a palavra do Reino e não a compreende, vem o Maligno e rouba o que foi
semeado em seu coração; esse é o grão que foi semeado à beira do caminho. O que
foi semeado nas pedras é quem ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas
não tem raiz em si mesmo, é de momento: quando chega tribulação ou perseguição
por causa da palavra, ele desiste logo. O que foi semeado no meio dos espinhos
é quem ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza
sufocam a palavra, e ele fica sem fruto. O que foi semeado em terra boa é quem
ouve a palavra e a entende; este produz fruto: um cem, outro sessenta e outro
trinta».
«Vós, portanto, ouvi o significado da parábola do semeador» - P. Josep LAPLANA OSB Monje de Montserrat(Montserrat, Barcelona, Espanha)
Hoje, contemplamos a Deus como um lavrador bom e
magnânimo, que semeia com as mãos cheias. Não poupou nada para a redenção do
homem, mas gastou tudo em seu próprio Filho, Jesus Cristo, que como grão
enterrado (morte e sepultamento) converteu-se em nossa vida e ressurreição
graças à sua santa Ressurreição.
Deus é um agricultor paciente. Os tempos pertencem o Pai, porque só Ele sabe o
dia e a hora (cf. Mc 13,32) de ceifar e de separar os grãos da palha. Deus
espera. Também nós temos de esperar, sincronizando o relógio da nossa esperança
com o desígnio salvador de Deus. Diz São Tiago «Olhai o agricultor: ele espera
com paciência o precioso fruto da terra, até cair a chuva do outono ou da
primavera» (Tg 5,7). Deus espera a colheita fazendo-la crescer com a sua graça.
Nós tampouco não podemos dormir, mas devemos colaborar com a graça de Deus
prestando a nossa cooperação, sem pôr obstáculos a esta ação transformadora de
Deus.
O cultivo de Deus que nasce e cresce assim na terra é um fato visível em seus
efeitos; podemos vê-los nos milagres autênticos e nos exemplos clamorosos de
santidade de vida. Há muita gente que depois de haver escutado todas as
palavras e o ruído deste mundo, tem fome e sede de ouvir a autêntica Palavra de
Deus, ali onde ela se encontra viva e encarnada. Há milhões de pessoas que
vivem a sua pertença a Jesus Cristo e à Igreja com o mesmo entusiasmo inicial
do Evangelho, pois a palavra divina «encontra a terra onde germinar e dar
fruto» (São Agostinho); o que temos que fazer é levantar a nossa moral e olhar
o futuro com olhos de fé.
O êxito da colheita não se encontra nas nossas estratégias humanas nem no
marketing, mas na iniciativa salvadora de Deus “rico em misericórdia” e na
eficácia do Espírito Santo, que pode transformar as nossas vidas para que demos
frutos saborosos de caridade e de contagiosa alegria.
Ele é lembrado como um homem muito enérgico e ativo, grande defensor da doutrina dos apóstolos, da disciplina eclesiástica, da unidade da Igreja e da paz do mundo. Segundo o Liber Pontificalis, ele nasceu em Albano numa data desconhecida e cresceu entre o clero romano e no serviço à Igreja Católica. Na época de seu pontificado, Roma estava cercada pelos bárbaros godos que eram liderados por Alarico, e só não tinha sido invadida graças às intervenções do papa junto a Alarico. O papa tentou mediar a negociação entre o imperador Honório e o invasor bárbaro, mas não conseguiu e a cidade foi saqueada. Foram três dias de roubo, devastação e destruição. Os bárbaros respeitaram apenas as igrejas, por causa dos anos de contato e mediação com o Papa Inocêncio I. Mesmo assim, a invasão foi tão terrível que seria comentada e lamentada depois, por Santo Agostinho e São Jerônimo. Inocêncio enfrentou muitas dificuldades, mas conseguiu manter a disciplina e tomou decisões litúrgicas vigentes até hoje. Elas se encontram nas correspondências deixadas pelo papa Inocêncio I. Com essas cartas se formou o primeiro núcleo das coleções canônicas, que faz parte do magistério ordinário dos pontífices, alvo de estudos ainda nos nossos dias. Também foi ele que estabeleceu a uniformidade que as várias Igrejas devem ter com a doutrina apostólica romana. Sua influência política obteve do imperador Honório a proibição das lutas de gladiadores. Durante o seu pontificado difundia-se a heresia pelagiana, condenada no ano 416 pelos concílios regionais de Melevi e de Cartago, convocados por iniciativa de Santo Agostinho e com aprovação do Papa Inocêncio I, que formalmente sentenciou Pelágio e seu discípulo Celestio. Ele também é conhecido por defender São João Cristóstomo, Bispo de Constantinopla, da perseguição do Patriarca de Alexandria, Teófilo. O Papa Inocêncio I morreu em 28 de julho de 417, foi enterrado numa basílica sobre as catacumbas de Ponciano e venerado como um santo.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)
Reflexão: A vida de Santo Inocêncio foi uma constante
luta pela paz e pela pregação da Palavra de Deus. Suas ações na Igreja e no
mundo político sempre tiveram como objetivo a luta pela dignidade humana. Que a
vida de Santo Inocêncio inspire-nos ações de respeito e solidariedade com as
pessoas.
Tjl – a12.com – evangeli.net
– acidigital.com
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