Banda
Priests in Concert. | Foto: Cortesia da Priests in Concert
·
DENVER, 17 Jul. 23 / 04:13 pm (ACI).-
Um grupo de padres que se
conheceram no seminário formou uma banda para financiar a ida de jovens de sua
arquidiocese à JMJ Lisboa 2023, que será em Portugal de 1 a 6 de agosto. A banda “Priests in Concert” é
composta por nove padres da arquidiocese de Washington: Pawel Sass, Yan
Pietryga, Grzegorz Okulewicz, Mattia Cortigiani, Philip Ilg, John Benson,
Salulo Vicente, Emanuel Lucero e Daniele Rebeggiani. Todos frequentaram o seminário
Redemptoris Mater em Hyattsville, Maryland, e são membros do caminho
neocatecumenal, um movimento católico que envia famílias em missões ao redor do
mundo e os padres de seus seminários para evangelizar.
Oração: Senhor Deus, que Vos dignastes enviar como missionário salvífico do Céu para a Terra o Vosso próprio Filho, concedei-nos por intercessão de São Francisco Solano o dom de aprender a língua do amor e da caridade, e só por ela me dirigir aos irmãos, para que, depois das obras no desterro desta terra, possamos entoar na Pátria Definitiva a música dos anjos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.
Evangelho (Mt 11,20-24):
Naquele tempo, Jesus começou a censurar as
cidades nas quais tinha sido realizada a maior parte de seus milagres, porque
não se converteram. «Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Se em Tiro e
Sidônia se tivessem realizado os milagres feitos no meio de vós, há muito tempo
teriam demonstrado arrependimento, vestindo-se de saco e cobrindo-se de cinza.
Pois bem! Eu vos digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença
menos dura do que vós. E tu, Cafarnaum! Acaso serás elevada até o céu? Até o inferno
serás rebaixada! Pois se os milagres realizados no meio de ti se tivessem
produzido em Sodoma, ela existiria até hoje! Eu, porém, te digo: no dia do
juízo, Sodoma terá uma sentença menos dura do que tu!».
«Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida!» - Fr. Damien LIN Yuanheng(Singapore, Singapura)
Hoje, Cristo repreende a duas cidades de Galileia,
Corozain e Betsaida, por sua incredulidade: «Ai de ti, Corozaín! ¡Ai de ti,
Betsaida! Porque se em Tiro e no Sidão, tivessem feito os milagres que se
fizeram em vocês, (...) “teriam se convertido» (Mt 11,21). Jesus mesmo dá
depoimento em favor das cidades fenícias, Tiro e Sidão: estas teriam feito
penitência, com grande humildade, de ter experimentado as maravilhas do poder
divino.
Ninguém é feliz recebendo uma boa repreensão. No entanto, deve ser
especialmente doloroso ser repreendido por Cristo, Ele que nos ama com um
coração infinitamente misericordioso. Simplesmente, não há desculpa, não há
imunidade quando se é repreendido pela própria Verdade. Recebamos, então, com
humildade e responsabilidade cada dia o chamado de Deus à conversão.
Também notamos que Cristo não anda com rodeios. Ele situou a sua audiência
frente a frente diante da verdade. Devemos examinar-nos sobre como falamos de
Cristo aos outros. Frequentemente, também nós temos que lutar contra nossos
respeitos humanos para pôr os nossos amigos diante das verdades eternas, tais
como a morte e o juízo. O Papa Francisco, conscientemente, descreveu são Paulo
como um “escandaloso”: «O Senhor sempre quer que vamos mais longe... Que não
nos refugiemos em uma vida tranquila nem nas estruturas caducas (…). E Paulo,
incomodava predicando o Senhor. Mas ele ia adiante, porque tinha dentro de sí
aquela atitude cristã que é o cuidado apostólico. Não era um “homem de compromisso”».
Não devemos evadir do nosso dever de caridade!
Talvez, como eu, encontrarás iluminadoras estas palavras de são Josémaria
Escrivá: «(…) Trata-se de falar em sábio, em cristão, mas de modo acessível a
todos». Não podemos dormir no ponto —acomodar-nos— para sermos entendidos por
muitos, pois devemos pedir a graça de ser humildes instrumentos do Espírito
Santo, com o fim de situar de cheio a cada homem e a cada mulher diante da
Verdade divina.
Francisco nasceu no ano de 1549 em Montilla, na Andaluzia, Espanha. Seus pais eram de família nobre e rica, católicos fervorosos e virtuosos. Possuía rara sensibilidade musical, tendo por passatempo cantar com os pássaros no jardim de casa. Tinha espírito sereno mas não deixava de chamar a atenção de crianças ou adultos quando brigavam, buscando sempre uma reconciliação. Assimilou com naturalidade o Catecismo, dedicava-se à oração, era devoto da Santa Missa e se confessa com frequência, o que lhe deu solidez para manter uma adolescência pura e retidão moral. Cedo foi enviado pelos pais para formação no colégio dos jesuítas da cidade, onde foi modelo de integridade contando com a estima dos colegas, inclusive dos mais levianos, que por respeito à sua aproximação abandonavam as más conversas e com ele partilhavam um ambiente de sadia alegria. Aos 20 anos entrou para o Convento de São Lourenço dos franciscanos de Montilla, onde fez profissão religiosa em 1570. Desejava ardentemente ser missionário. Aprofundou os estudos no Convento de Santa Maria de Loreto, e foi ordenado sacerdote em 1576, voltando a Montilla três anos depois por causa do falecimento do pai. Aí estando, curou milagrosamente alguns doentes, e começaram a aclamá-lo como santo: mas durante a vida inteira lutou para que não atribuíssem a ele os louvores devidos somente a Deus. Durante um surto de peste que surgiu na Espanha, voluntariou-se como enfermeiro para cuidar dos doentes, em especial dos mais pobres. Contraiu também ele a doença, mas recuperando-se voltou a servir os enfermos. Em 1589 realizou seu sonho missionário ao ser indicado para a evangelização na América Latina, embarcando para o Peru. Uma forte tempestade no caminho encalhou o navio num banco de areia em situação crítica, mas por sua atuação conseguiu acalmar os viajantes, inclusive batizando muitos passageiros e também os escravos negros que estavam a bordo. De acordo com suas previsões, logo surgiu um outro navio que os levou com segurança ao destino. Durante seus 15 anos de incansável apostolado, realizou muitos prodígios. Tinha uma capacidade milagrosa para aprender as novas línguas e a cada tribo catequizava em seu próprio dialeto, conquistando os índios de maneira simples e tranquila. Nos povoados de Socotonio e Magdalena, aprendeu em menos de quinze dias o complicado dialeto tonocoté, passando a falar melhor que muitos nativos. Recebeu também o dom dos Apóstolos no dia de Pentecostes: em algumas de suas pregações, espanhóis e índios de diferentes dialetos o entendiam na sua própria língua. Seu método de evangelização incluía alternar as pregações com músicas que cantava ou tocava ao violino. Mesmo com grande risco, buscava os indígenas dentro das matas, percorrendo um total de três mil quilômetros entre Lima e Tucumán, na Argentina. Realizava inúmeros milagres por onde passava, tanto para alimentar a Fé deles quanto para auxílio das suas necessidades materiais. Entre outros, fez brotar nascentes em lugares desérticos, a água de uma delas, conhecida hoje como Fonte de São Francisco Solano, curando os doentes que a bebiam; amansou animais ferozes; proveu alimentos em tempos de escassez; livrou totalmente uma vasta região da praga de gafanhotos; curou muitos doentes com o toque de seu cordão de franciscano. Mas, certamente, seus maiores milagres foram as conversões das almas. Numa pregação em Assunção, no Paraguai, foi ouvido por um jovem de 15 anos, o futuro São Roque González, que impressionado por ele veio a fundar as Reduções Guaranis e a ser martirizado, no Brasil. Seus últimos cinco anos de vida, em Lima, foram dedicados à reforma dos conventos com a restauração da então abalada disciplina franciscana. Faleceu em 14 de julho de 1610, apelidado de “o Frade do Violino”. São Francisco Solano, chamado de Apóstolo do Peru e da Argentina, é padroeiro destes dois países e do Uruguai, e também dos missionários da América Latina.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)
TJL
= A12.COM – EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário